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Política

‘Prefiro estar no centrão do que no esquerdão’, diz Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a justificar a sua proximidade com o centrão em entrevista ao Diálogo com Lacombe (RedeTV!) nesta quinta-feira (25).

“São 513 deputados, quase 300 são do dito centrão. Se eu não conversar com eles, vou conversar com quem?”, perguntou.

“Já fui do PP, já fui do PTB. É um nome pejorativo que deram. Prefiro estar no centrão do que no esquerdão, lá você não consegue nada de bom para o país”.

A entrevista foi feita no Palácio da Alvorada, à beira da piscina, que o presidente disse não ter tempo de usar por causa da “vida atribulada”.

Bolsonaro negou que sua base no Congresso Nacional seja baseada em troca de cargos e favores. Segundo ele, o relacionamento com os parlamentares acontece por meio de convencimento. “A negociação não é fácil”, disse, apesar das liberações de emendas parlamentares.

O presidente disse que, apesar dos 28 anos no Congresso, ele não esperava que fosse tão difícil governar e afirmou ainda não ter tomado a decisão de disputar a reeleição em 2022.

Apesar disso, relatou conversas de “alto nível” com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido em que deve se filiar nos próximos dias. E fez críticas ao ex-presidente Lula (PT) e ao ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (Podemos), seus prováveis adversários na campanha eleitoral.

“Com o PT de volta, todo mundo vai perder. Não tem como fazer milagre na economia e vão voltar para aparelhar tudo no país, para nunca mais sair do poder”.

Sobre Moro, o presidente voltou a ironizar seu ex-ministro da Justiça e pré-candidato à presidência. “Quero ver ele em cima de um caminhão falando para duas mil pessoas. Não consegue conversar”, disse.

Bolsonaro criticou também a presença de outros ex-ministros em torno de Moro. Para ele, parece “recalque”.

Mesmo sem ter decidido se disputa ou não a reeleição, o presidente garantiu que pretende participar de debates em 2022, mas pediu que não ocorram ataques à família e a amigos. “Da minha parte não vai ter guerra. Tenho quatro anos de mandato para mostrar. Lula tem os oito anos . Temos o que mostrar”.

Ainda sobre a disputa de 2022, ele afirmou que quem se eleger poderá indicar dois ministros para o STF (Supremo Tribunal Federal).

“Tem que ter paciência”, pediu, em uma sinalização para a sua base de apoio.

O presidente criticou novamente a cassação do deputado federal Fernando Francischini, do Paraná, por divulgar notícias falsas contra o sistema eletrônico de votação.

Na opinião dele, Francischini não falou nenhuma mentira. “Nego ia votar, apertava o um e já aparecia o 13 lá”, disse. “O recado que dão: houve disparo em massa. Não temos prova, mas se tiver no ano que vem vamos cassar o registro e prender. Olha, ditadura no Brasil, enquanto eu for presidente, a gente não pode admitir isso aí”.

Apesar das críticas, ele ressaltou que não quer entrar em confronto porque isso mexe com o dólar, com o preço dos combustíveis e com o custo de vida.

“A gente fica o tempo todo jogando água fria. Tento acalmar o tempo todo e não entro nessa bola dividida”, disse, supostamente sobre seus apoiadores mais radicais. Bolsonaro falou ainda que sabe o que o deputado federal Daniel Silveira (PSL) passou, “injustamente”.

“Espera, calma. Vamos fazer nossa parte, se indignar, sabemos de arbitrariedades que acontecem, são graves. Muitas vezes fico me remoendo, mas as consequências dos meus atos podem ser piores para todo mundo”, disse. “Quem se eleger em 2022, bota mais dois no Supremo em 2023. Dá para mudar o Brasil”, repetiu.

Bolsonaro voltou a elogiar o ex-ministro André Mendonça, indicado por ele para uma vaga no STF, e disse acreditar que o Senado vai aprovar o nome. Após mais de quatro meses de resistência, o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcou a sabatina do ex-ministro.

Fonte: Política ao Minuto

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Política

Moraes manda PF aprofundar investigação sobre fraude em cartão de vacina de Bolsonaro

O pedido foi feito pelo PGR Paulo Gonet.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou que a Polícia Federal (STF) aprofunde as investigações que ligam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a uma fraude no cartão de vacinação.

O pedido do PGR, Paulo Gonet foi feito após análise do relatório em que a PF imputou ao ex-presidente e mais 16 investigados supostos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação.

Moraes quer que a PF esclareça se algum certificado de vacinação foi apresentado por Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial quando entrou nos EUA e se havia, à época, norma que exigisse apresentação de certificado de vacina de todo estrangeiro, mesmo que fosse detentor de passaporte e visto diplomático.

Também determinou que a PF aprofunde as investigações sobre os indícios de falsidade dos registros de vacinação em nome dos familiares do deputado Gutemberg Reis de Oliveira (MDB-RJ) e para que seja relatado o resultado da quebra de sigilo do seu celular.

Por fim, Moraes quer que sejam anexados os laudos periciais dos demais aparelhos eletrônicos apreendidos, além daqueles do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e sua esposa, Gabriela Cid.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

PT e PL entram com recurso contra absolvição de Moro na Justiça Eleitoral do Paraná

No PL, o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, decidiu prosseguir com o recurso apesar da resistência do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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O PT e o PL entraram nesta segunda-feira (22) no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná com recursos contra a decisão da corte que rejeitou a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil). Os apelos devem ser encaminhados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Os recursos foram protocolados por volta das 23h30 -o prazo para contestações no TRE terminou às 23h59.

No PL, o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, decidiu prosseguir com o recurso apesar da resistência do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O recurso do PT, com 218 páginas, foi assinado pelos advogados Luiz Eduardo Peccinin, que já atua para a sigla no Paraná, e Ângelo Ferraro, ligado ao diretório nacional da legenda e que entrou no caso agora. O partido diz que o relator do caso no TRE, Luciano Falavinha Carrasco, “cometeu equívocos na análise das provas”.

Em 9 de abril, por maioria de votos, os juízes do tribunal eleitoral rejeitaram pedido do PT e também do PL para tirar o mandato do ex-juiz da Lava Jato sob a justificativa principal de que o senador teria cometido abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral de 2022.

Cada partido entrou com uma proposta de Aije (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) contra Moro, no final de 2022, mas as duas representações acabaram tramitando em conjunto no TRE, em função das semelhanças das acusações.

Os partidos pediram a cassação do mandato de Moro, a inelegibilidade dele por 8 anos e a realização de uma eleição suplementar no Paraná para a cadeira de senador.

O julgamento do caso no TRE durou quatro sessões e terminou com um placar de 5 a 2 a favor de Moro, em relação à acusação de abuso de poder econômico.

Além disso, todos os juízes rejeitaram a acusação de uso indevido dos meios de comunicação social e também não reconheceram indícios de caixa dois e triangulação de recursos, mencionados nas Aijes.

Em pronunciamento feito logo após a decisão da Justiça Eleitoral, Moro disse que o julgamento foi “técnico e impecável” e “representa um farol para a independência da magistratura frente ao poder político”.

“As ações rejeitadas estavam repletas de mentiras e de teses jurídicas sem o menor respaldo”, afirmou ele.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Política

Ministra mantém indenização de Deltan a Lula por caso de powerpoint

A ministra rejeitou o recurso por motivos processuais.

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira (22) recurso para suspender a decisão que condenou o ex-procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol a indenizar em R$ 75 mil o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo “caso do powerpoint”.

A ministra rejeitou o recurso por motivos processuais. No entendimento de Cármen Lúcia, não cabe o recurso extraordinário para reverter a condenação do ex-procurador.

Em 2016, então chefe da força-tarefa da Lava Jato, Dallagnol fez uma apresentação de powerpoint para acusar Lula, que era investigado pela operação, de chefiar uma organização criminosa. Posteriormente, os processos foram anulados após o STF considerar o ex-juiz Sergio Moro parcial na condução da investigação.

Em março de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou Deltan Dallagnol ao pagamento de R$ 75 mil em danos morais a Lula.

Na ocasião, Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula e atual ministro do STF, questionou a conduta funcional de Dallagnol. Segundo ele, o ex-procurador e outros integrantes da Lava Jato usaram a apresentação de powerpoint para acusar o ex-presidente de atuar como “comandante e maestro de uma organização criminosa”.

Para o STJ, o ex- procurador usou termos desabonadores e linguagem não técnica em relação ao então ex-presidente.

Foto Getty

Por Agência Brasil

           

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