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Esporte

Presidente da CBF evita projetar retorno da torcida aos estádios

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“A medida mais importante é mesmo a manutenção das competições. Isso significa manter contratos de patrocínio e de direitos de transmissão, além de manter os torcedores conectados com a equipe”, disse o dirigente

Diretamente impactado pela pandemia do novo coronavírus, o Campeonato Brasileiro começou neste sábado depois de mais de três meses de atraso, bem diferente do que o torcedor se acostumou ao longo das últimas décadas. Sem torcida nos estádios, recheada de protocolos de segurança e com a maioria das equipes voltando depois de longo tempo de inatividade, a competição é, no fundo, uma incógnita – mas não para todo mundo.

Presidente da CBF, Rogério Caboclo deposita grande expectativa no Brasileirão. Sempre tendo o cuidado de demonstrar preocupação com a saúde de todos os envolvidos, ele vê a realização do campeonato como fundamental para os clubes, principalmente em um ano marcado por queda brusca de receita.

“A medida mais importante é mesmo a manutenção das competições. Isso significa manter contratos de patrocínio e de direitos de transmissão, além de manter os torcedores conectados com a equipe”, disse o dirigente, em entrevista ao Estadão.

O dirigente reconhece que os portões fechados nos estádios serão um desafio extra aos clubes, mas não quis cravar se os torcedores conseguirão ir às arenas do País antes do fim do campeonato, previsto para fevereiro. “Espero que sim, mas isso depende da involução da pandemia”, destaca.

A pandemia fará este Brasileiro ser muito diferente dos demais?

Teremos muitas diferenças, claro. A principal será a ausência da torcida nos estádios, algo que nenhum apaixonado pelo futebol gosta, mas que faz parte das condições necessárias para retomar as competições com segurança. Teremos um protocolo muito rígido de testes e controle de casos de contágio. Mas também teremos muito do que faz o Brasileirão ser um dos campeonatos mais sensacionais do mundo: alto nível técnico em campo, disputa por todas as posições da tabela, e a vibração da torcida, mesmo em casa.

Considerando tudo o que está acontecendo desde o início da pandemia, o senhor avalia que o Brasileiro está começando no momento certo ou no momento necessário?

Desde o início da pandemia, nossa preocupação central foi a saúde de todos. Por isso, suspendemos as competições. O Campeonato Brasileiro só vai começar 98 dias depois da data prevista, e a retomada foi decidida com 45 dias de antecedência, dando tempo aos clubes para se preparar. Ao longo desse tempo, desenvolvemos protocolos de testagem e isolamento, que incluem também um conjunto de medidas e regras que envolvem todas as etapas de treino e jogo, ouvindo especialistas da CBF e da comunidade médica e também alinhados com as autoridades de saúde. O nosso Guia Médico para retomada foi plenamente aprovado pelo Ministério da Saúde. Por isso, a volta progressiva do futebol está associada a esse conjunto de novas normas de segurança, que visam proteger atletas, técnicos e todos os profissionais envolvidos e viabilizar, assim, a retomada de uma atividade que tem enorme relevância econômica e social para os brasileiros.

Qual é o grau de preocupação com o impacto financeiro de um Brasileirão sem torcida?

Não há dúvida de que jogar com os portões fechados priva os clubes de uma receita importante. Eles estão se esforçando para contornar isso de maneira criativa, em especial com seus programas de sócios-torcedores. A CBF está atenta e já tomou diversas medidas de apoio aos clubes. Entre antecipações de receita sem juros, doações, isenções e outros apoios, já chegamos a R$ 125 milhões. E a medida mais importante é mesmo a manutenção das competições. Isso significa manter contratos de patrocínio e de direitos de transmissão, além de manter os torcedores conectados com a equipe.

O senhor acredita que o torcedor conseguirá voltar aos estádios ainda neste Brasileirão?

Espero que sim, mas isso depende da involução da pandemia e do posicionamento das autoridades de saúde.

Os Estados do País estão em níveis diferentes de impactos da pandemia, e ainda não há um retrato claro do que acontecerá nos próximos meses. É possível que cidades que autorizem jogos agora vetem ali na frente, obrigando clubes a mudarem suas praças de jogo. Isso não poderá atrapalhar a isonomia técnica do campeonato?

Os clubes deram uma enorme demonstração de maturidade e compromisso com o Campeonato Brasileiro ao aceitar mandarem seus jogos fora de suas cidades ou Estados, caso haja restrições das autoridades locais. Nossa expectativa é de que, com as medidas de segurança que tomamos, isso não seja necessário.

Por Estadão Conteúdo

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Esporte

São Paulo contrata técnico argentino Zubeldía

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O São Paulo contratou o técnico argentino Luis Zubeldía para comandar o time até o fim de 2025.

Ele treinou o LDU de Quito no ano passado, conquistando a Copa Sul-Americana contra o Fortaleza.

O anúncio deve ser feito nas próximas horas. O acordo já foi selado, mas ainda falta assinar o contrato. O clube e o empresário do treinador estão acertando detalhes burocráticos.

O presidente do São Paulo, Julio Casares, fez uma reunião de mais de uma hora por Zoom com Zubeldía na tarde de quinta (18). O técnico estava na Argentina.

Zubeldía, que tem 43 anos, sempre foi a primeira opção do São Paulo, que chegou a sondá-lo de forma indireta no começo do ano para susbstituir Dorival Junior, que foi para a seleção brasileira.

O empresário dele sinalizou, no entanto, naquele momento, que o treinador ainda queria ficar mais tempo fora do mercado. Ele tinha se desligado havia pouco tempo do LDU de Quito, do Equador. E Thiago Carpini foi contratado, para ser demitido na quinta (18), depois de apenas quatro meses no comando do time e uma sucessão de fracassos.

Neste domingo (21), contra o Atlético-GO, pelo Brasileiro, o tricolor deve ser comandado pelo auxiliar fixo Milton Cruz. O argentino deve acompanhar a partida da tribuna.

A tendência é de a estreia ser contra o Barcelona, no Equador, na quinta, pela Libertadores.

Além do LDU, Zebeldía já treinou clubes como o argentino Lanús, onde também foi jogador, Barcelona (Equador), Racing (Argentina), Cerro Porteño (Paraguai) e Alavés (Espanha).

Carpini foi demitido depois da derrota de 2 a 1 para o Flamengo pelo Campeonato Brasileiro na noite de quarta (17).

Anunciado no início de janeiro como substituto de Dorival Junior, ele comandou o São Paulo em apenas 18 jogos, com sete vitórias, seis empates e cinco derrotas, com aproveitamento de 50%.

Fonte:  FOLHAPRESS

 

 

           

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Esporte

Carpini deixa o São Paulo com pior aproveitamento desde Cuca; veja números

Carpini termina sua passagem de 18 jogos com 50% de aproveitamento.

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Demitido do São Paulo nesta quinta-feira (18), o técnico Thiago Carpini deixa o clube com aproveitamento anterior a seus antecessores.

Carpini termina sua passagem de 18 jogos com 50% de aproveitamento. O São Paulo venceu sete vezes, empatou seis e perdeu cinco sob o comando do técnico de 39 anos. O cálculo conta como empates as duas partidas que foram definidas em disputas de pênaltis -contra o Palmeiras, na Supercopa do Brasil, e contra o Novorizontino, no Paulista.

O percentual de pontos conquistados é inferior aos quatro antecessores que ocuparam o cargo de maneira efetiva. Dorival Júnior, Rogério Ceni e Hernán Crespo e Fernando Diniz tiveram aproveitamento melhor em suas passagens recentes pelo São Paulo. É preciso retomar a Cuca, em 2019, para encontrar números piores que os de Carpini -47,44% de aproveitamento.

Carpini teve menos jogos que qualquer treinador desde André Jardine. O antigo técnico da base tricolor teve apenas oito jogos à frente da equipe profissional no início de 2019.

Ao contrário de Ceni, Diniz e Cuca, Carpini conquistou um título. O técnico ergueu a Supercopa do Brasil após bater o Palmeiras nos pênaltis, em seu quinto jogo à frente do time tricolor.

Crespo tem o melhor aproveitamento entre os técnicos do São Paulo nas últimas cinco temporadas. Os números do argentino são impulsionados pela campanha do título paulista de 2021 (77,08% em 16 jogos), mas a performance no Brasileirão foi ruim (44,44% em 21 rodadas).

APROVEITAMENTO DE CARPINI E ANTECESSORES NO SÃO PAULO

Thiago Carpini (2024): 7 vitórias, 6 empates, 5 derrotas – 50% de aproveitamento
Dorival Jr (2023): 25v, 13e, 16d – 54,32%

Rogério Ceni (2021-23): 49v, 28e, 29d – 55,03%
Hernán Crespo (2021): 24v, 19e, 10d – 57,23%
Fernando Diniz (2019-2021): 34v, 21e, 20d – 54,66%
Cuca (2019): 9v, 10e, 7d – 47,44%.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Esporte

SAF, mandato do presidente e Conselho Administrativo: o novo Estatuto do Sport

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O Sport sinaliza com profundas mudanças na sua estrutura. O Conselho Deliberativo se reuniu na última terça-feira (16) e aprovou medidas importantes no Estatuto do clube, como abertura para a implantação da SAF, exclusivamente no futebol. Além disso, o tempo de mandato do presidente do executivo será alterado e será criado um Conselho Administrativo.

A principal mudança é a autorização de transformar o Sport numa Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O próximo passo é que a atualização do novo estatuto seja colocada em votação na Assembleia Geral de Sócios, que será marcada pelo clube.

A concessão à SAF será exclusivamente no futebol. “O Sport larga na frente e inicia o processo de modernização do futebol pela estrutura corporativa criada pelo estatuto. Acreditamos que a SAF levará o Sport ao lugar que ele merece no futebol brasileiro”, afirma Ademar Rigueira, presidente da Comissão.

Por Esportes DP

           

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