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Brasil

Primeiro dia do Auxilio Brasil é marcado por dúvidas sobre o benefício

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O primeiro dia do pagamento do Auxílio Brasil, que substitui o Bolsa Família, foi marcado por desinformação e confusão em agências da Caixa Econômica Federal. Sem saber se seriam contempladas, ou não, muitas pessoas tentavam conseguir esclarecimentos sobre o novo benefício. Diante da falta de informação, antigos beneficiários do Bolsa Família, por exemplo, temiam ficar sem recursos para sobreviver. Com o desemprego elevado e a inflação que aumentou o preço dos alimentos básicos, parte expressiva da população chega a até passar fome.
Em muitas cidades, como Rio, São Paulo e Fortaleza, houve aglomeração diante das unidades da Caixa. Em Brasília, nas agências visitadas pela reportagem, ninguém passou a noite na fila. As pessoas começaram a chegar depois das 6h, duas horas antes de as agências abrirem, mas as filas começaram a diminuir perto da hora do almoço.
A manicure Zilda Maria de Jesus, 43 anos, contou que recebia do Bolsa benefício de R$ 100 para mães que são chefes de família. “Eu vim buscar informações sobre a possibilidade de receber o auxílio. Estou trabalhando como manicure, mas, como não é carteira assinada, não é algo certo e não tem sido suficiente para sustentar meus filhos. Na situação em que estou, preciso de ajuda”, contou.
Zilda tem dois filhos, um de 14 anos e outro de 12, e, como eles ainda não podem trabalhar, a manicure sustenta a casa sozinha. “Se conseguir o auxílio, eu vou pagar contas atrasadas, mas não sei se será o suficiente, já que o valor é baixo. Tudo está muito caro, não tem mais como viver bem hoje em dia. Se hoje eu sair daqui sem auxílio, não sei o que vou fazer”, disse.
Neste mês, o benefício médio do Auxílio Brasil é de R$ 218,18. O governo havia prometido R$ 400, mas condiciona esse valor à aprovação da PEC dos Precatórios, em discussão no Congresso. Se a PEC passar ainda este mês, os R$ 400 poderão ser pagos em dezembro.
O motorista de aplicativo Maurício Nunes, 45, estava aguardando na fila, para obter mais informações sobre o auxílio. “Eu preciso saber se tenho direito, não consegui achar informação em lugar nenhum. Eu recebia auxílio emergencial, pois, quando fiquei desempregado, o Auxílio Desemprego me ajudou por apenas três meses. Depois disso eu tentei sobreviver com meu filho de 9 anos e minha esposa, que é dona de casa, com o auxílio emergencial”, comentou.
Nunes relatou que está desempregado desde agosto de 2019 e que, antes da pandemia, trabalhava como vendedor em uma loja de instrumentos. “A loja faliu e eu fiquei sem saber o que fazer. Quase fui despejado da casa que eu alugava, mas com a ajuda do meu cunhado, que me emprestou o carro, conseguir sobreviver neste tempo. Agora, com a alta da gasolina, tudo piorou, e eu preciso muito desse Auxílio Brasil”, observou.
A economista Catharina Sacerdote afirmou que essas reações ocorrem porque a transição do Bolsa Família para o Auxílio Brasil foi abrupta e com critérios vagos e incertos. “Não vi uma campanha, um anúncio e esclarecimento. Acredito que quem tem pouco acesso a alguns veículos de mídia, mal entende que um programa foi substituído por outro.”
Por:Diario de Pernambuco

 

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Brasil

PF apura fraude em contratos de R$ 190 milhões do Ministério da Saúde

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18/4) a Operação Tríplice Autonomia. A investigação apura a prática de fraude a licitação, no âmbito do Ministério da Saúde, em contratações de empresas para atendimento telefônico automatizado pré-clínico durante a pandemia de Covid.

São cumpridos oito mandados de busca e apreensão em quatro unidades da federação: Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No total, 35 policiais federais foram mobilizados.

As investigações apontam para indicativos de superfaturamento e sobreposição de objeto nas contratações. Se somados, os valores dos contratos investigados chegam a aproximadamente R$ 190 milhões. O superfaturamento pode chegar a R$ 80 milhões, além de cerca de R$ 46 milhões de sobreposição de objeto.

O nome da operação faz alusão à contratação, pelo Ministério da Saúde, de três empresas para realizarem o mesmo serviço de atendimento telefônico automatizado.

Os investigados responderão por fraude à licitação, além de outros crimes eventualmente constatados no curso da investigação.

Foto PF/Divulgação

Por Metroploes

           

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Brasil

Quase 4 bilhões de pessoas correm risco de infecção pelo Aedes

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Quase quatro bilhões de pessoas em todo o mundo estão sob risco de infecções transmitidas por mosquitos do tipo Aedes – seja o Aedes aegypi ou o Aedes albopictus que, juntos, respondem por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O alerta é da líder da equipe sobre arbovírus da Organização Mundial da Saúde (OMS), Diana Rojas Alvarez.

Ao participar – por videoconferência – de encontro na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, Diana destacou que a estimativa é que esse número – quatro bilhões – aumente em mais um bilhão ao longo das próximas décadas, sobretudo, por conta de fatores como o aquecimento global e a adaptação do Aedes a grandes altitudes. O mosquito, segundo ela, já pode ser encontrado, por exemplo, em montanhas do Nepal e da Colômbia, além de países da região andina.

A OMS monitora ativamente surtos e epidemias de dengue em pelo menos 23 países, sendo 17 nas Américas – incluindo o Brasil.

Segundo Diana, os casos da doença aumentaram consistentemente ao longo das últimas quatro décadas. Em 2023, entretanto, houve o que ela chamou de aumento muito significativo tanto de casos como de mortes pela doença.

“Um novo recorde”, disse, ao citar mais de seis milhões de casos reportados e mais de sete mil mortes por dengue em 80 países.

Para Diana, a expansão de casos se deve a fatores ambientais como o aumento das chuvas e, consequentemente, da umidade, o que favorece a proliferação do mosquito, além da alta das temperaturas globais, ambos fenômenos provocados pelas chamadas mudanças climáticas.

Ela disse, ainda, que é imprescindível melhorar a comunicação de casos e os sistemas de vigilância dos países em relação a arboviroses para ampliar ações de prevenção e combate em saúde pública.

Ao participar – por videoconferência – de encontro na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, Diana destacou que a estimativa é que esse número – quatro bilhões – aumente em mais um bilhão ao longo das próximas décadas, sobretudo, por conta de fatores como o aquecimento global e a adaptação do Aedes a grandes altitudes. O mosquito, segundo ela, já pode ser encontrado, por exemplo, em montanhas do Nepal e da Colômbia, além de países da região andina.

A OMS monitora ativamente surtos e epidemias de dengue em pelo menos 23 países, sendo 17 nas Américas – incluindo o Brasil.

Segundo Diana, os casos da doença aumentaram consistentemente ao longo das últimas quatro décadas. Em 2023, entretanto, houve o que ela chamou de aumento muito significativo tanto de casos como de mortes pela doença.

“Um novo recorde”, disse, ao citar mais de seis milhões de casos reportados e mais de sete mil mortes por dengue em 80 países.

Para Diana, a expansão de casos se deve a fatores ambientais como o aumento das chuvas e, consequentemente, da umidade, o que favorece a proliferação do mosquito, além da alta das temperaturas globais, ambos fenômenos provocados pelas chamadas mudanças climáticas.

Ela disse, ainda, que é imprescindível melhorar a comunicação de casos e os sistemas de vigilância dos países em relação a arboviroses para ampliar ações de prevenção e combate em saúde pública.

Fonte:AGÊNCIA BRASIL

 

 

           

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Brasil

Carro a álcool vai voltar ao mercado e terá opções híbridas

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O grupo Stellantis prepara o lançamento de carros movidos 100% a etanol ou com tecnologia híbrida que combina o combustível renovável à eletricidade. Os dois primeiros modelos devem chegar ao mercado até o fim de 2025, dentro do plano estratégico chamado Bio-Hybrid. A fabricante, contudo, não confirma datas.

Dentro do portfólio da empresa, é provável que a Fiat e a Jeep sejam as escolhidas para estrear a novidade. O motor deverá ser o 1.3 turbo, que já está em linha na opção flex.

No caso da marca italiana, há o fato histórico de ter sido a primeira a lançar um carro com versão a álcool no Brasil, em 1979: o compacto 147, logo apelidado de “cachacinha”.

A principal vantagem em relação aos carros flex -que rodam com etanol e gasolina, puros ou misturados- será a autonomia semelhante à obtida com o uso do combustível de origem fóssil, mas a um preço menor por litro e com redução das emissões de poluentes.

Isso é possível pela calibração dedicada apenas a um combustível, o que permite obter melhorias na eficiência energética. A Stellantis confirma que o motor está pronto, mas não revela a estratégia de lançamento comercial.

“O motor 100% a etanol já foi desenvolvido, é de alta eficiência e já está disponível pela Stellantis. E ele pode ser utilizado associado à tecnologia Bio-Hybrid”, diz Márcio Tonani, vice-presidente sênior dos centros técnicos de engenharia da montadora para a América do Sul

O combustível renovável disponível no Brasil compensa parte das emissões de CO2 por meio da absorção na cultura da cana-de-açúcar.

Trata-se de um plano antigo, mas que sempre esbarrou no receio de não ser aceito pelos consumidores, devido aos traumas deixados pela escassez do álcool nas bombas no fim da década de 1980, quando mais de 90% dos veículos produzidos eram movidos a etanol.

Com a estabilização dos preços e da oferta, além da agenda de descarbonização, surge uma nova frente.

A possibilidade voltou a ser discutida em 2023, quando governo e Anfavea (associação das montadoras) avançaram no plano de retomada do segmento de automóveis populares. O objetivo inicial era criar o “carro verde”, que seria movido apenas a etanol.

Naquele momento, o plano foi reduzido a um pacote de incentivos que contemplou os carros flex, cujos preços iniciais ainda ficaram acima do esperado. Agora, há outros objetivos, como estimular o uso do derivado da cana em detrimento aos combustíveis de origem fóssil.

No Brasil, mesmo os donos de carros flex optam mais pela gasolina. Segundo estudo divulgado pela consultoria Datagro, o mês de janeiro terminou com apenas 30% dos motoristas tendo optado pelo etanol na hora de abastecer.

O governo quer mudar essa proporção e tem incentivado o aumento da oferta de combustíveis renováveis. Em março, após discussões envolvendo o setor petrolífero e o agronegócio, foi aprovado na Câmara o projeto de lei sobre biocombustíveis.

Os estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul também desenvolvem programas de incentivo para o setor sucroenergético. Há ainda o avanço do E2G (etanol de segunda geração), que segue em desenvolvimento para atingir viabilidade econômica e, enfim, chegar aos postos.

Nessa opção, o combustível é processado a partir de resíduos vegetais, como palha, folhas e bagaço. Segundo a Raízen, o E2G permite elevar a produtividade em até 50% sem aumentar o tamanho da área plantada.

 

 

           

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