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PT deve moderar discurso sobre ditaduras aliadas na campanha de Lula para evitar danos

A ideia é evitar ataques da oposição, que na campanha deve explorar a ligação da legenda com ditaduras alinhadas ideologicamente, como Venezuela e Cuba.

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Com receio de dano eleitoral, o PT (Partido dos Trabalhadores) deve moderar o discurso de apoio a regimes autoritários de esquerda da América Latina durante a campanha presidencial deste ano, em que o ex-presidente Lula aparece à frente nas pesquisas, afirmam interlocutores envolvidos na corrida eleitoral.

A ideia é evitar ataques da oposição, que na campanha deve explorar a ligação da legenda com ditaduras alinhadas ideologicamente, como Venezuela e Cuba. Ainda assim, a ideia é que não haja uma condenação pública a governos aliados, e a estratégia será evitar o tema, considerado uma pedra no sapato.

A avaliação no PT é a de que o assunto não é um tema central nas eleições, mas pode ser danoso quando explorado por adversários. A questão também não deve ser um ponto crucial para definir uma aliança com Geraldo Alckmin (sem partido), especulado como candidato a vice de Lula. Para um aliado próximo do ex-governador de São Paulo, ele deve “concordar em discordar” do petista.

Pedro Tobias, amigo de longa data de Alckmin, diz que o ex-tucano “é um democrata”, mas que, “quando você se casa, marido e mulher têm suas diferenças”. O ex-presidente do PSDB de SP afirma ser valioso ter Alckmin na chapa de Lula para “amansar um pouco do extremismo” do apoio a ditaduras de esquerda e diz que o ex-governador não deve deixar de manifestar suas posições –como fez com a proposta de revogação da reforma trabalhista, bandeira do PT que recentemente abalou as negociações para a aliança entre os políticos.

A discussão em torno das ditaduras alinhadas ao PT reapareceu no último fim de semana, quando circulou nas redes sociais trecho de entrevista da ex-presidente Dilma Rousseff dada em agosto ao portal Opera Mundi, durante a qual atribui o êxito de Hugo Chávez na Venezuela a uma aliança com o Exército.

“O chavismo fez uma aposta no Exército. Fundamentalmente. A não ser que a gente seja ingênuo”, afirmou a petista. “Onde tiver Exército, nunca acredite que as mobilizações paramilitares ocorram sem a cumplicidade dele”, acrescentou a ex-presidente, ela própria alvo da ditadura militar no Brasil. A avaliação chamou a atenção por destoar da posição de figuras importantes do partido, aliado histórico do chavismo.

O ex-chanceler Celso Amorim, que coordenou a política externa brasileira durante todo o governo Lula e é apontado como um dos principais conselheiros do ex-presidente sobre o assunto na campanha deste ano, também se diz contrário a regimes ditatoriais, mas prega o diálogo.

“Não sou a favor disso [ditaduras], e o próprio presidente Lula já disse que não é a favor de eleições indefinidas e prisões políticas. Eu te digo, francamente, que sou totalmente contrário às prisões políticas.”

Amorim, no entanto, defende que críticas públicas ao autoritarismo na vizinhança não surtem efeito e acabam por isolar ainda mais os países. “Não é questão de defender regimes autoritários, mas não significa que sejamos a favor do isolamento ou de sanções, porque isso não deu certo. Cuba sofre isso há 60 anos sem atender ao suposto objetivo de restaurar um regime do tipo liberal.”

A ameaça de que o Brasil “vire uma Venezuela” sob governos petistas, embora nunca tenha chegado próxima à realidade, sempre esteve no discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“A gente não quer isso para o nosso país”, disse Bolsonaro em outubro, em viagem oficial a Boa Vista, capital de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela. “O presidente brasileiro do passado [Lula] ia à Venezuela fazer campanha para [Hugo] Chávez e [Nicolás] Maduro. É sempre enganando o povo. Para ir para a esquerda e se associar ao socialismo.”

Analistas políticos, porém, apontam que, na verdade, há mais elementos que assemelham o atual governo ao chavismo do que nos mandatos da esquerda no país –como a forte ligação com as Forças Armadas, o ataque às instituições e ao STF e a cooptação de órgãos de investigação.

O potencial de conflito em torno da defesa de regimes autoritários já foi demonstrado meses antes da corrida eleitoral. Quando o ditador Daniel Ortega foi reeleito em um pleito de fachada na Nicarágua, em novembro, a Secretaria de Relações Internacionais do PT publicou uma nota parabenizando-o pela vitória em uma eleição descrita como “uma grande manifestação popular e democrática”.

A nota logo foi alvo de críticas, por elogiar um pleito marcado pela prisão de opositores, o que causou desconforto interno e levou lideranças a colocarem panos quentes. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que o conteúdo não havia sido submetido à direção da legenda, mas afirmou que a posição “em relação a qualquer país é em defesa da autodeterminação dos povos contra interferência externa e respeito à democracia.” Esse, aliás, é o tom que figuras do partido apontam que será usado como argumento para se desvencilhar de críticas públicas a regimes como o de Ortega.

Nicarágua, Venezuela e Cuba têm registrado histórico de perseguição à oposição, repressão a manifestações, ameaças à liberdade de imprensa e cooptação de instituições. Em casos como o venezuelano, também há grave crise econômica e escassez de produtos básicos.

O PT vive uma divisão em seu núcleo de política externa, entre uma ala mais social-democrata, crítica a experiências que interrompem a alternância democrática de poder, e outra mais marxista, favorável a modelos como o soviético e o cubano. A discussão, entretanto, não ganhou tração a ponto de reverter resoluções históricas do partido que deram apoio a regimes vizinhos autoritários.

Tarso Genro, ex-ministro da Justiça e da Educação de Lula e ex-governador do Rio Grande do Sul, entusiasta do nome de Celso Amorim à frente do Itamaraty em um eventual terceiro governo de Lula, afirma à reportagem não ver “nenhum traço da revolução nicaraguense hoje no governo de Ortega, que se tornou um regime autoritário”, mas ressalta que não considera o ditador “pior que Bolsonaro”.

O petista também afirma que “o chavismo não é exemplo para nenhum país da América Latina”, mas que seu modelo nasceu de forma democrática e “depois foi sofrendo modificações, inclusive com a hipervalorização das Forças Armadas” destacada por Dilma na entrevista ao Opera Mundi.

Para ele, o próximo governo deve romper o isolamento atual do Brasil e estabelecer uma política de não alinhamento automático, que consiga dialogar de forma independente com diferentes blocos econômicos, como EUA, China e União Europeia. Isso passa, segundo Genro, pela negociação com regimes autoritários na região. “O Brasil não pode se envolver em nenhuma política de hostilidade com governos reconhecidos pela ONU e que funcionam, mesmo que sem mecanismos tradicionalmente democráticos.”

Em 2018, o assunto já havia sido explorado contra Fernando Haddad, então candidato petista à Presidência, lembra o coordenador da campanha, Sergio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras. Naquele ano, porém, a ausência do então candidato Jair Bolsonaro em debates levou as acusações para outras esferas. “Como não houve confronto entre os dois, essas coisas surgiam sempre no mundo virtual.”

A orientação era a mesma de agora. “Nossa posição oficial era de que é uma questão de soberania nacional, que não devemos entrar em processos internos de outro país, e que os problemas da Venezuela deveriam ser resolvidos pelos próprios venezuelanos. Não devemos nos meter em um país soberano.”

Procuradas, Dilma e a direção nacional do PT não quiseram se manifestar.

Por Folhapress

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Indianos vão às urnas em eleição nacional

O primeiro-ministro Narendra Modi busca um terceiro mandato.

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Um número substancial de indianos vai às urnas nesta sexta-feira (19), na primeira fase da maior eleição do mundo, de acordo com autoridades. O primeiro-ministro Narendra Modi busca um terceiro mandato histórico com base em questões como crescimento econômico, bem-estar e nacionalismo hindu.

O pleito coloca o Partido Bharatiya Janata (PBJ), de Modi, contra uma aliança de duas dúzias de partidos de oposição que prometem maior ação afirmativa e mais ajuda, ao mesmo tempo em que enfatizam o que chamam de necessidade de salvar as instituições democráticas.

Três horas antes do fechamento das urnas, os números da Comissão Eleitoral mostraram que o comparecimento dos eleitores variou entre 40% no extenso estado de Bihar, no Norte do país, e 68% no pequeno estado de Tripura, no Nordeste.

“Os eleitores demonstram grande entusiasmo à medida que a votação atinge a metade do caminho”, disse um porta-voz do painel eleitoral na rede X. “Foi registrada participação substancial de eleitores.”

A primeira de sete fases, a votação desta sexta-feira abrangeu 166 milhões de eleitores em 102 distritos eleitorais em 21 Estados e territórios, de Tamil Nadu, no sul, a Arunachal Pradesh, na fronteira do Himalaia com a China.

Quase1 bilhão de pessoas no país mais populoso do mundo estão aptas a votar na eleição, que vai até 1º de junho, com os resultados previstos para 4 de junho.

“Modi voltará ao poder porque, além do impulso religioso, seu outro trabalho, em áreas como segurança e proteção, é bom”, disse Abdul Sattar, de 32 anos, um eleitor muçulmano da cidade de Kairana, no estado de Uttar Pradesh.

As pesquisas sugerem que o PBJ conquistará facilmente a maioria, embora os eleitores se preocupem com o desemprego, a inflação e as dificuldades rurais na economia de crescimento mais rápido do mundo.

Os críticos acusam o governo e o partido de Modi de mirar os 200 milhões de muçulmanos minoritários da Índia para agradar sua base hindu – acusações que ambos negam.

Modi pretende conquistar 370 das 543 cadeiras do Parlamento, ante 303 em 2019, na esperança de obter maioria de dois terços, que alguns analistas e membros da oposição temem que possa permitir que seu partido promova mudanças constitucionais de longo alcance.

A campanha do PBJ se concentra na garantia de Modi de cumprir as promessas feitas aos eleitores.

“Esta eleição não é apenas para escolher um membro do Parlamento”, disse Modi nesta sexta-feira. “É para garantir o futuro das gerações que virão depois de vocês.”

A Índia precisava de um governo “forte”, em um momento em que “nuvens de guerra pairam sobre o mundo”, acrescentou.

A vitória de Modi o tornaria apenas o segundo primeiro-ministro indiano a ser eleito três vezes consecutivas, depois do líder pós-independência Jawaharlal Nehru.

Foto Reuters / Jayanta Dey

Por Agência Brasil

           

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Adolescente de 12 anos sofre infarto e morre após ficar isolada em escola na França

Escola foi isolada após um ataque com faca numa outra escola nas redondezas.

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Uma jovem de 12 anos sofreu uma ataque cardíaco e morreu depois de a sua escola ter sido isolada, devido a um ataque com faca.

Nesta quinta-feira (18), duas meninas, de 6 e 11 anos, foram esfaqueadas em Souffelweyersheim, na França, junto a uma escola.

Depois de tomar conhecimento dos fatos, a diretora da escola emitiu um alerta para proceder ao fechamento, que foi simultaneamente efetuado por uma outra escola localizada nas proximidades.

“Os professores fizeram isso com extrema precisão e rigor e, infelizmente, esta estudante sofreu um episódio de pânico crítico que lhe provocou uma parada cardíaca”, explicou um diretor da escola, Olivier Faron.

A menina foi transportada para uma unidade hospitalar “em estado grave”. O Le Monde revelou que ela não resistiu e morreu.

“Foi socorrida por professores, que rapidamente chamaram os bombeiros. Morreu ao fim da tarde”, declarou Olivier Faron, reitor da autoridade educativa, à Agence France-Presse (AFP).

O agressor, que fontes de investigação identificam como um homem de 30 anos com problemas psiquiátricos, foi detido após o ataque.

A polícia francesa declarou que o suspeito não tem antecedentes criminais e a Procuradoria de Estrasburgo informou que os motivos do ataque permanecem desconhecidos e que não há razão para suspeitar de intenções terroristas.

Foto Getty Images/MATHILDE CYBULSKI/

Por Notícias ao Minuto

           

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Guerra Mundial: entenda riscos de um conflito entre Israel e Irã

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O risco de uma nova guerra mundial existe caso Israel revide o último ataque do Irã, o que pode arrastar o planeta para uma crise econômica de grandes proporções, segundo especialistas entrevistados pela Agência Brasil.

O mundo aguarda qual será a resposta militar de Israel ao ataque sofrido do Irã que, por sua vez, estava revidando o ataque à sua embaixada em Damasco, na Síria. Os aliados de Tel Aviv apelam, publicamente, para que o país não amplie a guerra no Oriente Médio, Já o Irã promete uma “resposta feroz”, rápida e “ainda mais dura” caso Israel revide o ataque.

O doutor em história pela Universidade de São Paulo (USP), José Arbex Junior, avalia que estamos caminhando para um cenário que, se não for contido, pode levar a uma guerra mundial.

“Quando você engaja o Irã no conflito, você está mexendo com toda a estrutura geopolítica de poder e, historicamente, os Estados Unidos mantém uma relação bastante hostil com o Irã desde pelo menos 1979, quando teve a Revolução Iraniana”, comentou.

Para o especialista, os Estados Unidos (EUA) e seus aliados vivem agora um novo impasse. “Eles não têm como entrar com tudo em uma guerra contra o Irã. Afinal, isso arruinaria a economia mundial e arruinaria as chances do [Joe] Biden se reeleger presidente dos EUA”, destacou.

Arbex lembrou que o Irã controla o Estreito de Hormuz, pequeno pedaço de oceano por onde passa boa parte do comércio mundial de petróleo. “Imagina se o Irã, em uma situação de conflito, resolve fechar o Estreito de Hormuz? O preço do barril do petróleo sobe, tranquilamente, para 150 dólares ou mais. Isso explode a economia europeia. Por isso que os europeus estão em pânico”, completou.

O professor de jornalismo da USP, que foi correspondente internacional em Moscou e Nova Iorque, citou ainda que o Irã é fundamental para economia chinesa.

“[O petróleo do Irã] é o sangue da economia chinesa. Então, se for interrompido o fornecimento de petróleo para a China, por força da guerra, não tenho dúvida nenhuma de que a China vai se alinhar com o Irã”, completou José, acrescentando que, diplomaticamente, Pequim já é próximo de Teerã.

A professora de Relações Internacionais do Ibmec de São Paulo, Natalia Fingermann, também avaliou que a guerra, hoje regional, pode escalar para uma guerra global devido ao cenário de grande instabilidade, que vem se agravando desde a Guerra na Ucrânia.

“O risco existe. Não é uma coisa totalmente distante, louca ou sem sentido nenhum. O risco existe e acho que ele nunca foi tão possível, pelo menos nos últimos 40 anos”, destacou a professora, acrescentando que há ainda o risco do uso de armas nucleares.

Fingermann lembrou que a escalada do conflito pode aumentar a inflação global, afetando todo o mundo. “[Se o conflito aumentar], vamos ter um aumento do preço do petróleo e, consequentemente, um processo de inflação global porque, querendo ou não, o petróleo ainda é a principal fonte de energia e de transporte do alimento do mundo”, acrescentou

O professor José Arbex avaliou que Israel atacou a Embaixada do Irã, em Damasco, com objetivo de envolver Teerã no conflito para, com isso, tentar trazer os EUA para mais perto de Tel Aviv.

O especialista argumentou que Israel estava isolado internacionalmente e, internamente, o governo vinha sofrendo pressões pela saída do primeiro-ministro, Benjamim Netanyahu, que corre o risco ser preso se deixar o poder. Além disso, citou a econômica do país, parcialmente paralisada pela guerra, como outro fator preocupante para Israel.

“Netanyahu jogou todas as fichas no agravamento do conflito com o Irã para puxar apoio dos Estados Unidos, que ele estava perdendo por causa das eleições nos EUA.” Ele acrescentou que Gaza tem afetado a perspectiva eleitoral de Biden.

A professora Natalia Fingermann lembrou que, oficialmente, Israel justificou o ataque contra a embaixada do Irã para desarticular o apoio que do país ao Hezbollah, grupo do Líbano em conflito na fronteira Norte de Israel. Porém, ela avaliou que Netanyahu teve outros ganhos com o envolvimento direto do Irã.

“Primeiro, ele tira o foco sobre Gaza, que sai da pauta internacional, e ele volta a ter apoio internacional e doméstico. Então, em certa medida, ele consegue fazer a sua manutenção de poder”, resssaltou.

Fingermann disse ainda que a entrada do Irã pode ter consequências negativas para causa palestina. Para a especialista, Netanyahu foi quem mais tirou vantagem na nova situação.

“Quando todos os grandes aliados de Israel, como Estados Unidos, França e Inglaterra, param de olhar para Gaza e focam mais no Irã, a gente tem, assim, o receio de que aquela população fique abandonada.”

Para o professor José Urbex, a questão palestina se fortalece, pois mostra que eles não estariam sozinhos contra Israel. Ele citou ainda a manifestação da presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, que, apesar de condenar o Irã, pediu que a questão palestina seja resolvida.

“Não é por acaso que ela faz uma declaração dessa. O Irã demonstrou que, se essa coisa prosseguir e a guerra prevalecer, a coisa vai ficar muito feia”, disse. Além disso, Arbex avaliou que o ataque do Irã revelou certa fragilidade de Israel, que precisou dos aliados para conter os drones de Teerã.

“[Ajudaram Israel] os Estados Unidos, Inglaterra, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e a fragata francesa, que está estacionada lá perto. O que sobrou para Israel fazer? Sobrou pouquíssima coisa. Israel é integralmente dependente desses aliados externos”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil.

 

           

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