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Saúde

Quatro coisas que (provavelmente) faz e que não funcionam contra o vírus

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Na rua e em casa a limpeza passou a ser um elemento essencial

Usar máscara, lavar e desinfetar as mãos com frequência e manter o distanciamento social, são medidas que têm vindo a ser continuamente recomendadas por médicos e autoridades de saúde de todo o mundo. E, até ao momento, juntamente com a vacina, são as regras de ouro para evitar a infecção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19.

Contudo, e perante o cenário caótico de pandemia, esses não são os únicos passos que seguimospara nos proteger do coronavírus.

Conforme reporta a CNN, numa tentativa de reabertura, os países adotaram várias medidas, como a medição da temperatura em locais públicos, instalação de desinfeção com esteiras e até cabines. Já em casa, a limpeza passou a ser um elemento essencial: da roupa, dos sapatos e até dos sacos das compras e mercearias.

1. Desinfecção de tapetes, cobertura de sapatos e desinfeção das solas, desinfecção de pneus de automóveis

O consenso entre os especialistas consultados é que essas medidas não funcionam, no entanto consideram que desinfetar o calçado ou deixá-lo no exterior da casa pode impedir a entrada de sujeiras e de seres contaminantes.

“A verdade é que os vírus não vêm no lugar, não flutuam no ar. E se ficarem no sapato, não sobem”, explica a virologista María Fernanda Gutiérrez, da Universidade Javeriana de Bogotá, na Colômbia.

“É inútil, há muito pouco que pode ajudar”, afirma Diego Rosselli, professor de Epidemiologia da Universidad Javeriana.

“Sabe-se que a transmissão do vírus por superfícies é menor do que se pensava inicialmente”, diz.

2. Limpar as sacolas de compras

Esta açãofunciona contra o coronavírus? Não.

Segundo Gutiérrez:”a probabilidade do vírus ficar preso no saco é baixa e não é fácil retirá-lo porque sai em pedaços. Para se infectar e poder contaminá-lo (se o vírus estiver lá), o saco teria basicamente que explodir”.

“O importante é lavar as mãos depois de recolher os sacos. Não são os sacos que transmitem o vírus, são as mãos”, explica.

Para Rossellini:”lavar as mãos continua a ser uma recomendação básica devido ao risco das mãos no nariz ou na boca criarem um mecanismo de entrada”.

“Sobre a limpeza dos sacos do supermercado, há polêmica, pois há quem continue a recomendar só para prevenir. Acho que o consenso é não”, conta o especialista.

“Aprendemos que a principal forma de transmissão desta doença é através de aerossóis no trato respiratório. No início, fevereiromarço, assistimos a uma histeria em massa, porque não sabíamos”, elucida o médico Elmer Huerta, oncologista, especialista em Saúde Pública e colaborador da CNN.

A revista Nature, explica Huerta, também publicou um artigo científico acerca do contágio por superfícies: embora seja possível, é muito raro.

3) Medição de temperatura

Outra medida que, de acordo com os especialistas, simplesmente não funciona.

“Nem no pulso ou em qualquer lugar. Um dos motivos consiste no fato do vírus no geral não produzir febre”, diz Gutiérrez.

“Apenas 10% das pessoas que transmitem o vírus e contaminam outros têm febre. Então estaríamos analisando um grupo muito restrito de pessoas”, acrescenta Rosselli.

4. Despir a roupa ao chegar em casa e usar roupas antivirais

Funciona contra o coronavírus? Neste caso, depende.

O vestuário antiviral contribui para prevenir que o vírus se fixe e permaneça no tecido. A roupa usada por médicos e profissionais de saúde não deve sair do hospital, pois essas pessoas estão expostas a elevadas cargas virais de doentes com Covid-19 durante longos períodos de tempo.

Também funciona para pessoas que estão em ambientes movimentados. “Todavia, se vem da rua e precisa de trocar de roupa, não”, conclui Rosselli.

Por Notícias ao Minuto

 

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Saúde

Casos de febre oropouche disparam no Brasil; conheça a doença

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O número de casos de febre oropouche quadruplicaram no Brasil. Enquanto em 2023 foram registrados 832 casos da doença, o Ministério da Saúde (MS) contabilizou 3.354 apenas nas quinze primeiras semanas de 2024.

Do total deste ano, 2.538 dos casos são em residentes dos Amazonas, seguidos por Rondônia (574), Acre (108), Pará (29) e Roraima (18). Fora da região Norte, Bahia (31), Mato Grosso (11), São Paulo (7) e Rio de Janeiro (6) foram os Estados com maior número de registros da doença.

De acordo com o MS, a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos Estados da região amazônica, onde a febre é considerada endêmica, é o principal motivo por trás do aumento no número de casos.

A situação, contudo, é mais complexa. Enquanto locais da Amazônia têm maior disponibilidade de exames, há outras regiões do Brasil sem possibilidade de detecção, o que sugere que o número de casos de febre oropouche seja muito superior ao registrado.

Além disso, outro fator que colabora com a subnotificação é a semelhança entre os sintomas da oropouche com a dengue. Além de serem arboviroses – grupo de doenças virais transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos -, os dois quadros costumam causar dor de cabeça, nos músculos e articulações, além de náusea e diarreia.

Na análise da infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Emy Gouveia, o ritmo atípico da febre oropouche, assim como de dengue, também pode ser associado ao fenômeno El Niño e às mudanças climáticas, que resultam em temperaturas elevadas e chuvas irregulares, condições ideais para a reprodução dos mosquitos transmissores e, consequentemente, disseminação da doença.

O que é a febre oropouche?

Como o nome sugere, a febre oropouche é uma doença causada pelo vírus oropouche. Transmitido aos seres humanos principalmente pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, esse vírus foi detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos Estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Como ocorre a transmissão?

Segundo Emy, a transmissão ocorre quando um mosquito pica primeiro uma pessoa ou animal infectado e, em seguida, pica uma pessoa saudável, passando a doença para ela.

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

Ciclo silvestre: nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus, mas o maruim é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

Ciclo urbano: já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O maruim também é o vetor principal, porém, alguns casos também podem estar associados ao Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos.

“A diversidade de mosquitos envolvidos na transmissão do vírus é uma das preocupações mais sérias em relação ao aumento de casos no Brasil, especialmente em regiões além da Amazônia, uma vez que a disseminação pode ocorrer de maneira mais rápida, considerando que as pessoas também são hospedeiras”, afirma Emy.

Como diferenciar a febre oropouche da dengue?

Além da diferença entre os mosquitos vetores, que, no caso da dengue, é o Aedes aegypti, as doenças se diferenciam pela evolução do quadro clínico.

O paciente diagnosticado com dengue pode começar a sentir dores abdominais intensas e, no pior dos casos, pode apresentar hemorragias internas, o que não acontece na oropouche.

Uma característica específica da oropouche é a apresentação de ciclo bifásico. Geralmente, a pessoa tem febre e dores por alguns dias e eles desaparecem em seguida. Após uma semana, o quadro da doença retorna, até sumir novamente.

Segundo Emy, não há casos de mortalidade pela doença. Porém, uma outra característica marcante é que nos casos mais graves pode haver comprometimento do sistema nervoso central, com quadros como meningite asséptica e meningoencefalite, principalmente em pacientes imunocomprometidos.

Vale ressaltar também que, diferente da dengue, ainda não há imunizantes específicos para a febre oropouche.

Quais são os grupos de risco?

De acordo com a infectologista do Hospital Albert Einstein, os idosos e as crianças são os principais grupos de risco da febre oropouche.

No caso dos idosos, o perigo está relacionado à maior possibilidade de desidratação e presença de comorbidades. Já entre crianças, além da desidratação, a dificuldade de controlar a febre é o que amplia o risco de a doença evoluir para um quadro pior.

Como o diagnóstico é feito?

Atualmente, apenas um exame faz a identificação da doença: o RT-PCR desenvolvido pela Fiocruz Amazonas. A coleta é por meio do sangue e o exame fica disponível nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens).

Existem também testes que dizem se a pessoa tem anticorpos da doença, e que revelam infecção recente, mas são poucos disponibilizados em laboratórios.

“Geralmente, por causa da pouca disponibilidade de exames, eles ficam restritos às pessoas com sintomas típicos da fase aguda da doença ou que testaram negativo para dengue ou chicungunya. Além disso, quando o paciente não é da Amazônia, mas teve passagem pela região, a atenção é redobrada”, afirmou Emy.

Como é o tratamento?

De acordo com a especialista, ainda não há um medicamento específico para tratar a febre oropouche. Por isso, o tratamento é de suporte. Ou seja, costumam ser administradas medicações para dor, náuseas e febre, além da indicação de hidratação e repouso.

Outra diferença em relação à dengue é que a febre oropouche não possui contraindicação de medicamentos. Então, a administração de anti-inflamatórios é liberada. Mas, para isso, é essencial que exista uma diferenciação do quadro clínico, já que a administração de certos medicamentos durante a dengue pode agravar a situação do paciente, ocasionando inclusive quadros hemorrágicos.

Como prevenir?

De acordo com o Ministério da Saúde, as formas de prevenção incluem:

– Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível;

– Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele, especialmente nas regiões com maior número de casos;

– Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas;

– Se houver casos confirmados na sua região, é recomendado seguir as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

Fonte:  ESTADAO CONTEUDO

 

           

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Saúde

Vacina da Dengue: governo amplia faixa etária que pode tomar doses perto de vencer; veja regra

Caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos.

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O Ministério da Saúde recomendou na quarta-feira, 17, que Estados e municípios ampliem o público-alvo da vacina contra dengue caso tenham doses a vencer até 30 de abril. Atualmente, a vacina é recomendada para o público de 10 a 14 anos, mas a pasta indica que caso haja risco de perda de vacina, as redes poderão aplicar doses em pessoas de 6 a 16 anos.

Segundo a nota técnica, a qual o Estadão teve acesso, caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos. Essa faixa etária está prevista na bula da vacina da dengue.

A pasta determina ainda que deve ser garantida a segunda dose para pessoas que forem imunizadas nesse contexto. No início da semana, o jornal “O Globo” noticiou que cerca de 145 mil doses de vacina da dengue estavam próximas do vencimento.

“Reforçamos que essa é uma estratégia temporária, aplicada apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de abril de 2024?, diz a nota do ministério.

O ministério também orientou que os Estados façam remanejamento das doses próximas ao vencimento entre seus municípios.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Saúde

Ministério da Saúde amplia faixa etária de vacinação da dengue; vacinas estão perto de vencer

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A Câmara Técnica de Imunizações do Ministério da Saúde publicou nessa quinta-feira (17/4), uma nota técnica na qual aponta uma estratégia temporária para vacinação contra dengue das doses com validade até 30 de abril de 2024. Dessa forma, a pasta decidiu liberar a ampliação das faixas etárias no Sistema Único de Saúde (SUS).

As vacinas com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas em pessoas de 4 a 59 anos. Contudo, a ampliação da faixa etária ficará a critério dos próprios municípios que tiverem doses sobrando.

Uma segundo nota técnica será enviada aos estados com a nova orientação.

Fonte: DP

 

           

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