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Brasil

Racismo estrutural nas instituições públicas e privadas

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Há de se falar que não existe racismo nas instituições, sejam elas públicas ou privadas, mas isso é uma falácia, isto é, uma verdadeira distorção da realidade em vivemos no Brasil em vários setores. Somos uma país com uma população de muita miscigenação étnica, não somos uma taça pura e simplesmente branca.

Basta observar o quantitativo básico da população preta e parda da população em geral com os frequentadores de Universidades. Mais especificamente, nas Universidades ditas tradicionais, como Direito e Medicina. É inversamente proporcional!

Silvio Almeida, importante jurista e pensador brasileiro sobre a temática do racismo, demonstra em seu livro “Racismo Estrutural” que o racismo não é meramente discriminação individual sobre os pretos. É algo para além do esquema perceptório das pessoas, mas, sim, estrutural.

O conceito de estrutura utilizado por ele é de que, além do racismo individual, temos o racismo institucional calcado numa falsa meritocracia – já que aqueles que “se esforçam” não encontram tantas dificuldades socioculturais como o negro, e o racismo que é histórico, dentro da totalidade social nossa, nas dimensões histórica, cultural e social. Imaginar um presidente preto no Brasil é ainda anacrônico. O conservadorismo escravagista ainda grita em todos os espaços sociais.

   Falas são expelidas todos os dias, todos os momentos que não existe racismo de cor, mas isso é claro que existe na própria instituição que trabalhamos. Somos tratados de forma diferente por sermos negros outros “brancos”, onde na verdade se for analisar tal branco ele não é branco na verdade se avô ou próprios pais são negros ou indígenas, vivemos numa mentira.

  Tem que acredita que e fala de sua própria boca que não é racista, mais vive de forma diferente do que fala, valorizar aquele de cor branca mesmo ele não tendo tanta capacidade intelectual e moral, mas pela cor ele é tido como o bonito nos padrões estéticos da sociedade. Tudo isso é uma mentira que inventamos de nós mesmos.

A falácia do racismo à brasileira tem como comparativo o racismo europeu e  mais especificamente, o estadunidense. São configurações diferentes de segregação e espaçamento localizado em etnias. Nos EUA existem os bairros chamados latinos, bairros negros, entre outra. Isso dá uma ideia de essencialização étnica e cultural, que tanto racistas quanto antirracistas se baseiam,
Mas aqui, o buraco é mais embaixo. Chamaria de um racismo dissimulado, já que grande maioria do brasileiro é mestiço, e utiliza alguns sinais diacríticos para falsear que aqui houve aquilo que Gilberto Freyre chamou de democracia racial. Brancos utilizam denotações de fenotipia para dizer que também tem um parente – por vezes muito distantes socialmente – preto. Então, na convivência com o preto, os papeis estão muito bem definidos, mas não são explícitos.

Você pode até amigo preto, primo preto e até irmão preto. Mas não significa que você não é racista. É nessa falta de noção perceptiva que podemos observar os piores racismos existentes: a indiferença.

Por Professor Robson Campanerut da Silva
Mestre em antropologia pela Universidade Federal fluminense, doutorando em educação pela UFC, professor de Sociologia IFCE.

Por Romi Pereira
Geógrafo e especialista em ensino de geografia.
Professor da rede municipal de Poção Pernambuco.

 

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Brasil

Brasil ultrapassa 1.500 mortes por dengue em 2024

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Neste ano, 1.544 pessoas morreram em decorrência de dengue no Brasil. O número é o maior deste século. A doença se mantém em alta no país.

Ao todo, foram registrados 3.507.602 casos prováveis da doença. Só nas últimas 24 horas, foram 197.118 novas infecções. Os dados são do Ministério da Saúde, divulgados nesta 5ª feira (18.abr.2024).

Leia abaixo os principais números:  

– Minas Gerais é a unidade da federação com maior número de casos prováveis: 1.089.108;

– O Distrito Federal tem o maior coeficiente de incidência (número de casos a cada 100 mil habitantes): 7.894,3,6.

– São Paulo tem o maior número de pessoas mortas: 320.

Por Poder 360

           

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Brasil

Banco Central comunica o vazamento de dados de 3 mil chaves Pix

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Um total de 3.020 chaves Pix de clientes do Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará) tiveram dados vazados, informou nesta quinta-feira (18) o Banco Central (BC). Esse foi o oitavo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 20 de março e 13 de abril de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O vazamento, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Esse foi o oitavo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese).  Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.

Em março deste ano, ocorreram dois incidentes. Cerca de 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Dias depois, o BC informou o vazamento de 87 mil chaves da Sumup Sociedade de Crédito.

Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

 

           

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Brasil

Apostas online só poderão ser pagas por Pix, transferência ou débito

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O governo definiu as regras para pagamentos de prêmios e de apostas esportivas de quota fixa, o chamado mercado bet.

Criada em 2018, pela Lei 13.756, a modalidade lotérica que reúne eventos virtuais e reais vem sendo regulamentada desde o ano passado.

De acordo com portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial da União, as apostas deverão ser prontamente pagas e não poderão ser feitas com cartões de crédito, boletos de pagamento, ou pagamentos com intermediário nem com dinheiro, cheque ou criptomoedas. Dessa forma, as transações financeiras do mercado de bets foram restritas às operações diretas entre contas autorizadas pelo Banco Central.

Os prêmios devem ser pagos em um prazo de 120 minutos, após o fim do evento que gerou as apostas, por meio de uma contra transacional, ou seja, criada pelo operador do mercado de bets, em um banco autorizado, exclusivamente, para receber os aportes das apostas e separada do patrimônio do operador. A conta manterá o valor do prêmio até a transferência ao vencedor da aposta, que só poderá acessar o valor por meio da conta bancária cadastrada no momento da aposta.

A cada encerramento de uma sessão de apostas, o operador fará a apuração dos prêmios e do valor de sua remuneração, conforme o previsto na lei, e deverá garantir a premiação, mesmo que haja saldo insuficiente na conta transacional. As regras permitem que o saldo dessas contas pode ser aplicado em títulos públicos federais.

Além disso, os operadores de bets deverão manter uma reserva financeira mínima de R$ 5 milhões, também na forma de títulos públicos federais, fora das contas transacionais e também das contas próprias para prevenir caso de falência. Com informações da Agência Brasil.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Por Diário de Pernambuco

           

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