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Saúde

Reincorporação aos Mais Médicos: anima cubanos

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Possibilidade de reincorporação ao mais médicos anima cubanos: “Estamos precisando muito”.

Cerca de 1.800 médicos cubanos que permaneceram no Brasil e integravam o Mais Médicos poderão ser reincorporados ao programa por mais dois anos. Essa é a proposta do do senador Confúcio Moura (MDB), que apresentou na última terça-feira 17 seu parecer na comissão mista no Congresso que analisa a medida provisória criadora do Médicos pelo Brasil , programa que substitui o Mais Médicos . A sugestão, embora atenda a uma regra “excepcional e transitória” segundo o texto, animou cubanos e seus representantes.

“Achei muito bom. Nós, cubanos, estamos precisando muito. Tem muitas pessoas desempregadas, que precisam manter a família. É uma ajuda muito importante que o Brasil está dando para os médicos”, disse o cubano Arnulfo Batista, um dos beneficiários do Mais Médicos, que está há seis anos no país. Ao contário da maioria de seus conterrâneos, ele conseguiu uma liminar na justiça para renovar seu contrato. Hoje, trabalha no Sistema Único de Saúde (SUS) de Santa Rita, no Maranhão.

“Percorro 80km, tenho que atravessar rio, para chegar à comunidade quilombola. É um lugar de difícil acesso. Mas eles já nos conhecem, nós já conhecemos as doenças da área, a equipe de enfermeiros”, relatou Batista.

Para o advogado de médicos cubanos no Brasil, André Corrêa, a medida e repara uma injustiça. Ele encaminhou uma nota técnica a parlamentares, incluindo o relator da MP, afirmando que os cubanos estavam recebendo “tratamento discriminatório”. No texto, cita que eles “não puderam renovar seus contratos como se fossem propriedade do governo cubano, assemelhando-se às condições de trabalhadores escravos”. O documento foi bem recebido por Moura e serviu de base para seu relatório.

“Existe um princípio constitucional que se chama o valor social do trabalho, e o trabalho não significa emprego. Cobramos isonomia para que o valor social do trabalho seja aplicado aos médicos cubanos, tendo em vista que somente eles não tiveram a oportunidade de prorrogar seus contratos por mais três anos, o que aconteceu com todos os médicos que não eram cubanos”, explicou Corrêa.

Para se enquadrarem ao Médicos pelo Brasil após os dois anos, os médicos cubanos deverão fazer o Revalida, prova para validação dos diplomas de medicina obtidos no exterior. A aliados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, tem dito que pretende aplicar o exame duas vezes ao ano a partir de 2020 e estima que a taxa de inscrição gire em torno de R$ 200. A última edição do Revalida foi em 2017.

De acordo com Corrêa, todos os cubanos querem fazer a prova e obter inscrição em um Conselho Regional de Medicina (CRM). “Eles não aguentam mais o governo de Cuba. Eles querem crescer na vida”, afirmou o advogado, cuja declaração foi corroborada por Batista:

“Só queremos estabilidade econômica para poder estudar e fazer a prova como tudo mundo. O que a gente precisa é trabalhar direitinho, e queremos ajudar o povo brasileiro”, falou o cubano, que deixou seu país em busca de melhorar a situação da família.

Mesmo no Brasil, Batista não se viu livre das imposições de seu governo. “Tiravam 70% do nosso salário”, conta, em referência a um acordo do país caribenho com a Organização Panamericana de Saúde (Opas), responsável por enviar os médicos ao Brasil. Agora, o pagamento da bolsa será feito diretamente aos profissionais, permitindo-lhes usufruir da quantia integral.

A proposta inicial era que os cubanos não fossem considerados médicos, mas fossem equiparados a alunos de Medicina. Receberiam, portanto, o mesmo valor pago nos programas de residência – R$ 3.400. Com a situação precária de muitos desses profissionais, o relator reviu o posicionamento em caráter de exceção.

Espera-se que, com a aprovação da proposta, a realidade dos cubanos mude. Desempregados, alguns têm precisado até mesmo de ajuda financeira para suas necessidades básicas. “Tenho um colega que perdeu a mãe há três meses e não o deixaram ir a Cuba. O governo cubano proíbe os médicos que saíram de voltar por oito anos. E ele não tinha como ir lá nem ajudar a família, porque não está trabalhando”, contou Batista.

A intenção ainda é que os rincões do país não sofram com a falta de médicos para atender a população local. “Os médicos com CRM não vão querer trabalhar num distrito lá na Amazônia. Ser forem, vão por um caráter já ideológico. O salário que se paga na capital é bem melhor. A gente precisa ser realista”, avalia o advogado dos cubanos. Época – Rodrigo Castro

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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Pode fazer exame genético para diagnóstico de autismo? especialista explica

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A neuropediatra especialista em autismo, Caroline Teles, explica:

“Pode e não pode… Te explico:

O diagnóstico de autismo é clínico, e realizado de acordo com os critérios da quinta edição do manual de saúde mental, o DSM-V.

O exame genético, ainda que você possua algum dos mais de 100 genes envolvidos no autismo, não fecha nenhum diagnóstico se você não possuir sinais clínicos – assim como a falta desses genes também não descarta o transtorno.

Quando realizar então?

O exame genético será útil para aquele paciente que suspeitamos que possa haver alguma síndrome associada.

Esse diagnóstico promove um aconselhamento genético mais adequado para a família, esclarecimento do risco para as futuras gerações, além da possibilidade de identificar outras síndromes associadas.

Ou seja, os exames genéticos não nos auxiliaram no diagnóstico do autismo, que é clínico. Porém eles poderão complementar a nossa avaliação em suspeitas de síndromes ou na necessidade de um aconselhamento genético”.

Dra. Caroline Teles
Neuropediatria

           

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Vírus causa morte de cinco bebês na França este ano; médicos em alerta

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

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Um novo vírus preocupa as autoridades sanitárias e já causou pelo menos cinco mortes, na França. As vítimas são bebês.

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

O parvovírus B19, da família parvoviridae, é frequentemente transmitido por via respiratória. Geralmente causa formas assintomáticas da doença, mas também pode resultar no eritema infeccioso, conhecido como a “quinta doença” por ser a quinta infecção viral – juntamente com sarampo, rubéola, varicela e roséola – a causar erupção cutânea em crianças.

Existem formas graves em pessoas imunocomprometidas e com anemia crônica, além de mulheres grávidas, pois o vírus pode causar abortos espontâneos e representar um risco de edema feto-placentário grave, conforme relatado pelo Le Parisien.

No verão passado, as autoridades de saúde foram alertadas para “um número incomum de hospitalizações pediátricas graves” no Hospital Necker, em Paris.

Desde então, nos primeiros três meses deste ano, já foram registradas cinco mortes de bebês com menos de um ano de idade, sendo quatro delas “nos primeiros dias de vida” devido à infecção transmitida pela mãe.

Esses números são considerados “inusitadamente altos” e chamam a atenção das autoridades sanitárias francesas.

De acordo com o Le Parisien, nos cinco anos anteriores à Covid-19, ocorriam apenas duas mortes por ano devido a esse vírus, o que torna preocupante o registro de cinco mortes em apenas três meses.

O diagnóstico de uma infecção por parvovírus B19 sem teste é complicado, pois se trata de uma erupção cutânea viral com algumas características típicas, que nem sempre estão presentes, esclarece o especialista em clínica geral, Michaël Rochoy. Ele recomenda que, em casos de suspeita de sarampo com teste negativo, se consulte um serviço especializado em caso de diminuição dos movimentos ativos do feto.

Foto  Wikimedia Commons

Por Notícias ao Minuto

           

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