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Reino Unido garante 340 milhões de doses de vacinas contra covid-19

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O país assinou contratos para a compra com várias empresas e laboratórios

Reino Unido assinou acordos para a compra de 90 milhões de doses de duas outras vacinas contra a covid-19 que estão em fase de testes, conforme informou o governo britânico nesta sexta-feira, 14. Estes são os imunizantes desenvolvidas pela farmacêutica belga Janssen e pela empresa de biotecnologia norte-americana Novavax. Com os novos convênios, o Reino Unido garantiu a aquisição de um total de seis vacinas que estão sendo testadas em todo o mundo e 340 milhões de doses.

O país assinou contratos para a compra de 100 milhões de unidades da vacina da Universidade de Oxford, 30 milhões da Janssen, 30 milhões da BioNTech/Pfizer, 60 milhões da Valneva, 60 milhões da GSK/Sanofi e 60 milhões da Novavax.

A chefe do Grupo de Trabalho sobre Vacinas, instituído pelo governo britânico, Kate Bingham, disse que é “prioridade” garantir que haja doses suficientes para os grupos “sob maior risco de infecção pelo novo coronavírus”.

O ministro dos Negócios, Alok Sharma, explicou, por sua vez, que a estratégia do executivo é ter uma carteira de vacinas “candidatas” para que o Reino Unido tenha “a melhor chance de encontrar uma que funcione”.

Estes contratos foram comunicados após o governo ter anunciado, na noite de quinta-feira, 13, a imposição de uma quarentena de 14 dias, a partir deste sábado, aos viajantes da França e Holanda, devido ao aumento de casos de covid-19 nesses países.

Além disso, o Reino Unido também decidiu aplicar o isolamento para aqueles que chegam de Malta, Mônaco, Turks e Caicos e Aruba.

Por outro lado, o governo britânico informou que também a partir de sábado poderão abrir centros de beleza e recepções de casamento para um pequeno número de convidados – medidas que fazem parte do processo de flexibilização. A redução das restrições, no entanto, está avançando em velocidades diferentes nas regiões do país, devido a novos surtos locais de covid-19.

Vacinas ao redor do mundo

Em seu relatório mais recente, divulgado no dia 31 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que há 165 vacinas sendo desenvolvidas para combater o novo coronavírus. Dessas, 26 estão em avaliação clínica, ou seja, iniciaram os testes em seres humanos.

São cerca de 90 mil voluntários, por enquanto, que vão receber as doses. Seis das vacinas estão na fase 3, a última antes da conclusão. As outras 139 estão em um momento inicial, de identificar o agente causador e realizar testes em animais, como camundongos, por exemplo.

Duas das vacinas em estágio mais avançado contam com a participação de instituições brasileiras. O Instituto Butantã trabalha no desenvolvimento junto à farmacêutica chinesa Sinovac para produção e testes. Estes começaram no Hospital das Clínicas no dia 21 de julho e já estão acontecendo também em outros centros, como o Emílio Ribas. Se os testes forem bem-sucedidos, a vacina pode começar a ser produzida no início de 2021.

A fábrica Bio-Manguinhos, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), se prepara para produzir a vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido. O acordo entre a Fiocruz e a AstraZeneca, farmacéutica que adquiriu a vacina inglesa, foi anunciado no fim de junho.

Além destas, o presidente Vladimir Putin disse, na terça-feira, 11, que a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a aprovar a regulamentação para um imunizante contra ao novo coronavírus – o Sputnik V, após menos de dois meses de testes em humanos. A aprovação abre caminho para a imunização em massa da população russa, ainda que o estágio final de ensaios clínicos para testar a segurança e eficácia não tenha sido concluído.

A velocidade com que a Rússia está se movimentando para lançar sua vacina destaca a determinação em vencer a corrida global por um produto eficaz, mas despertou preocupações de que pode estar colocando o prestígio nacional acima da ciência e segurança sólidas. Moscou, no entanto, afirmou que a aprovação é sinônimo da sua “proeza científica”.

Interessado na Sputnik V, o Governo do Paraná assinou na tarde de quarta-feira, 12, um acordo com a Rússia para auxiliar no desenvolvimento desta vacina. A partir do memorando, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) deve estreitar os laços com o Instituto Gamaleya da capital russa, que lidera o desenvolvimento do imunizante.

Em entrevista à TV Bahia no último dia 3, o governador da Bahia, Rui Costa, já havia confirmado uma reunião com as autoridades russas para garantir o interesse do Estado e da região nordestina na vacina que está sendo produzida. “Nós tivemos, uma reunião pela internet com o embaixador da Rússia, demonstrando interesse da Bahia e dos Estados do Nordeste em ter essa parceria, tanto para ajudar a fazer os testes da vacina, como eventualmente participar do processo de vacinação.”

Por Estadão Conteúdo

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Ocidente deveria apreciar moderação do Irã, diz regime após atacar Israel

A operação concretiza as ameaças de retaliação ao ataque à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, que matou membros da Guarda Revolucionária do Irã no último dia 1º e foi atribuído a Israel por Teerã.

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Países ocidentais deveriam “apreciar a moderação do Irã nos últimos meses”, afirmou nesta segunda-feira (15) o porta-voz da diplomacia do regime, Nasser Kanani, após o ataque de Teerã contra Israel no fim de semana.

“Em vez de fazer acusações contra o Irã, os países [ocidentais] deveriam culpar a si mesmos e responder à opinião pública pelas medidas que adotaram contra os […] crimes de guerra cometidos por Israel” disse Kanani.

Na noite de sábado (13), o Irã lançou um grande ataque aéreo contra o Estado judeu com ao menos 300 drones e mísseis. Trata-se da primeira agressão do país ao território israelense desde o início do conflito entre Tel Aviv e Hamas, grupo aliado de Teerã, na Faixa de Gaza.

A operação concretiza as ameaças de retaliação ao ataque à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, que matou membros da Guarda Revolucionária do Irã no último dia 1º e foi atribuído a Israel por Teerã.

Israel afirmou que o ataque de sábado “foi frustrado” graças a “uma coalizão de defesa de aliados internacionais”, liderada pelos Estados Unidos. O Irã, por sua vez, diz ter alcançado “todos os seus objetivos”.

O regime iraniano alega ter informado os EUA e dado um aviso de 72 horas aos países vizinhos sobre o ataque. Autoridades turcas, jordanianas e iraquianas disseram no domingo (14) que houve um amplo aviso dias antes da operação, mas Washington afirma não ter sido alertado.

À agência de notícias Reuters, um alto funcionário da administração do presidente dos EUA, Joe Biden, disse que Washington teve contato com o Irã por meio de intermediários suíços, mas não recebeu aviso com 72 horas de antecedência.

De acordo com ele, Teerã teria enviado uma mensagem aos EUA apenas depois que os ataques começaram, e a alegação de um aviso generalizado pode ser uma tentativa de compensar a ausência de danos significativos após a operação.

Kanani afirmou, nesta segunda, que a ação do Irã pretendia “criar um elemento de dissuasão com o objetivo de impedir a repetição das ações do regime sionista”. O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, alertou que qualquer resposta “temerária” de Israel ao ataque de sábado implicaria uma resposta militar “decisiva e muito mais forte”.

Foto Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images

Por Folhapress

           

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Guterres diz que Oriente Médio enfrenta perigo de conflito devastador

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou nesse domingo (14) que a população do Oriente Médio enfrenta o perigo real de um conflito devastador em grande escala. Ele pediu a máxima contenção e disse que “é hora de recuar do abismo”.

Em reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, convocada por Israel para abordar o ataque iraniano de sábado, Guterres alertou que os civis já estão suportando o peso e pagando o preço mais elevado.

“É hora de recuar do abismo. É vital evitar qualquer ação que possa conduzir a grandes confrontos militares em múltiplas frentes no Oriente Médio”, afirmou.

O líder das Nações Unidas reforçou que a paz e a segurança regionais – mas também “globais”- estão sendo minadas e que nem a região, nem o mundo, podem permitir mais guerras.

A mensagem do ex-primeiro-ministro português foi reforçada com o lembrete de que o direito internacional proíbe “ações de retaliação que incluem o uso da força”.

O apelo de Guterres é dirigido tanto ao Irã – que justificou o ataque de sábado como ato de retaliação pelo bombardeio do seu consulado em Damasco – quanto a Israel, que disse ter o direito de resposta aos ataques iranianos.

Em seu pronunciamento perante o corpo diplomático, por três vezes Guterres insistiu na “responsabilidade comum” que a comunidade internacional tem para evitar uma escalada entre o Irã e Israel, alcançar um cessar-fogo em Gaza, garantir a libertação dos reféns detidos pelo grupo islâmico Hamas e prevenir uma deterioração da situação na Cisjordânia.

Para a sessão de emergência foram convidados os representantes do Irã, Israel e Síria.

Ao convocar a reunião, o embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, disse que o Irã representa grave perigo para a segurança de todo o mundo e que este é o momento para deter as “perigosas ambições” iranianas.

O diplomata pediu ainda que o Conselho condene veementemente o ataque e avance com medidas contra o Irã, incluindo a designação do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica como organização terrorista, e imponha sanções.

O Irã lançou, na noite de sábado e madrugada de domingo, um ataque contra Israel, utilizando mais de 200 drones, mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria interceptados, segundo o Exército israelense.

O ataque ocorreu depois de um bombardeio ao consulado iraniano em Damasco, em 1º de abril, que matou sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios, aumentando as tensões entre Teerã e Tel Aviv, já marcadas nos últimos tempos pela ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

           

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Embaixador de Israel no Brasil se diz “desapontado” com Itamaraty e espera que país condene ataque do Irã

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Em entrevista realizada neste domingo (14), o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, afirmou estar “desapontado” com a posição do Palácio do Itamaraty sobre o ataque realizado pelo Irã contra o país e acrescentou que espera uma condenação do governo brasileiro à ofensiva. No sábado (13), o Itamaraty emitiu uma nota e disse que acompanha com “grave preocupação” o ataque. O órgão pediu “máxima contenção” ao Irã e Israel e conclamou a comunidade internacional a evitar uma escalada no conflito. Segundo o embaixador, em entrevista à Globonews, esta não é a primeira vez que Irã está envolvido em ações contra Israel, portanto “a expectativa é pelo menos ouvir qualquer condenação para esta coisa”. “Infelizmente, não ouvimos nenhuma condenação nesta mensagem do Itamaraty. Isso é uma coisa [que nos deixa] um pouco desapontados”, completou.

Na noite de sábado (13), o Irã lançou mais de 300 mísseis e drones contra o território de Israel. Após a noite de forte tensão, o chefe das Forças Armadas iranianas Mohammad Bagheri, indicou que o ataque “atingiu todos os seus objetivos” e que Teerã não tem “nenhuma intenção” de dar sequência à operação.

Foto Pedro França/Agência Senado

Por Terra

           

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