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Rio: Justiça define clássicos com torcida única após morte de torcedor

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naom_5875416f2b812

dona_flor_pousada_farmacia_gifApenas os torcedores do clube mandante terão acesso aos estádios.

Os clássicos no Rio de Janeiro serão realizados com torcida única. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (17) pelo juiz Guilherme Schilling, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio. A decisão atinge os quatro grandes clubes do Estado: Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo. A informação foi divulgada pelo blog do jornalista Ancelmo Gois, do jornal “O Globo”, e confirmada pela reportagem do UOL Esporte, do Grupo Folha, que edita a Folha de S.Paulo.

Apenas os torcedores do clube mandante terão acesso aos estádios. O pedido partiu do promotor Rodrigo Terra, do Ministério Público do Rio de Janeiro. Cabe recurso.

O MP havia entrado com a ação na Justiça, no Juizado do Torcedor e Grandes Eventos, na tarde de quarta-feira. O objetivo é mudar o atual panorama do futebol carioca, que sofre com a violência.

Os clubes do Rio de Janeiro, com exceção do Vasco, se manifestaram sobre o pedido antes dele ser oficializado. Flamengo foi o único que se mostrou totalmente contra a medida. Fluminense também não é à favor e espera que a opção não seja permanente. O Alvinegro, por outro lado, afirma que prefere clássicos com duas torcidas, mas admite fazer uma tentativa.

Outra medida pedida pelo promotor Rodrigo Terra é o fim da distribuição de entradas para membros de torcida organizada. Alguns clubes já não cometem essa prática, embora isso ainda seja frequente em dias de jogos.

O Ministério Público também quer que os quatro grandes clubes do futebol do Rio de Janeiro, a Ferj e a CBF sejam obrigados a cadastrar todos os integrantes de torcidas organizadas, com identidade, CPF e outros dados. Atualmente, o Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) já assumiu esse papel.

No último domingo, um torcedor foi assassinado antes do clássico entre Botafogo e Flamengo nos arredores do estádio Nilton Santos (Engenhão). Um carro com membros de uma organizada do time rubro-negro passou atirando e acertou Diego dos Santos, integrante da Fúria Jovem do Botafogo.

Outros três torcedores foram baleados. Dois deles eram botafoguenses e foram liberados no mesmo dia. O do Flamengo, porém, vive situação delicada. Ele levou um tiro no rosto e perdeu um dos olhos. Além disso, um alvinegro está no CTI após ser espancado na cabeça.

Veja o posicionamento dos clubes cariocas sobre o pedido do MP:

Flamengo

“Sou totalmente contrário a essa medida de torcida única. Isso descaracteriza o espetáculo de futebol e seria uma pá de cal no futebol carioca. Ideal seria termos famílias e pessoas que têm times diferentes e que possam comparecer a estádios juntos, cada um torcendo pelo seu time, como sempre foi. Essa medida é simplista e não resolve o problema. Parte de uma ótica errada. As mortes provavelmente seguirão acontecendo longe dos estádios, como esses que se denominam torcedores marcam encontros para realizar seus conflitos. O Flamengo vai sempre colaborar com as autoridades, mas essa ótica está errada. Criminoso não tem CNPJ, nem CPF”, disse o presidente bandeira de Melo.

Fluminense

“O Fluminense lamenta que devido a tantos episódios de violência tenha se chegado ao ponto de uma determinação de torcida única nos clássicos. O clube repudia qualquer tipo de violência e espera que essa medida não seja definitiva para que em breve possamos ter de volta a confraternização entre todas as torcidas nos estádios do Rio de Janeiro”, afirmou Pedro Abad.

Botafogo

“O melhor seria estarmos preparados para os eventos. Ficou claro que não houve isso no domingo. Vejo, por outro lado, que foi um problema bem específico por conta de uma greve. Normalmente o Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádio) tem contingente suficiente e sabe como lidar com as organizadas.

Sobre a torcida única, especificamente, acho que pode se tentar, funciona bem em São Paulo. Não é o ideal, mas pode se tentar. O que me parece um pouco absurdo é o parecer que nos obriga a cadastrar os membros de organizada. Não temos a menor condição de fazer isso. Como vamos fazer? Não temos esse poder. Vou interpelar uma pessoa e decidir se ela pode ou não entrar no estádio”, completou o presidente Carlos Eduardo Pereira.

Ferj

A FERJ não distribui ingressos, não possui torcida e muito menos torcida organizada. A emissão, distribuição, venda e controle de ingressos cabe exclusivamente aos clubes, não tendo a FERJ nenhuma interferência nesses procedimentos.

Há que serem tomadas medidas de forma a coibir e punir todo e qualquer ato de violência, mas entendemos que medidas eficientes, efetivas e eficazes só advirão com o entendimento e a participação de todos os segmentos envolvidos no evento.

Ressalte-se que no interior dos estádios a incidência e a prevalência de distúrbios ou atos de violência é estatisticamente insignificante, em total contraste com os conflitos e barbáries que ocorrem rotineira e frequentemente nas ruas, fatos estes que provavelmente não venham a ser prevenidos ou evitados com o estabelecimento de torcida única. Não se trata de torcidas, mas de facções que não se intimidam, que marcam atos de violência pelas redes sociais; que desenvolvem suas atividades predominantemente fora dos estádios, e muitas vezes à distância dos mesmos, sempre em busca do ataque às outras facções, numa verdadeira guerra pela disputa territorial e pelo poder econômico, ou ainda pelo simples prazer de fazer o mal, sem freios e sem limites. Os fatos e os números mostram isso com muita clareza e de forma incontroversa. A nosso ver o estabelecimento obrigatório de torcida única nos estádios, pune o verdadeiro torcedor, impedindo-o de ver o seu time; pune um clube por reduzir a probabilidade de arrecadação; pune um clube por ser obrigado a jogar tendo contra si apenas a torcida adversária e não impede as manifestações sociopáticas.

A FERJ cumprirá rigorosamente as decisões legais e coloca-se, como sempre o fez, à disposição para debater e contribuir para a solução dos problemas.

Especialista em legislação desportiva

“A limitação da torcida única nos clássicos, como já existe em São Paulo desde 2016 e pode se tornar permanente, materializa a incapacidade do Poder Público de combater a violência e punir os torcedores delinquentes, com prisão ou proibição de frequentar os Estádios de futebol, tudo exatamente como determina a legislação vigente. Por isso, imprescindível que os clubes resistam a essa medida e trabalhem, juntamente com a polícia e demais autoridades, para encontrar outras soluções, evitando que o futebol perca o que tem de mais valioso, pois sem o torcedor no Estádio, o futebol e a rivalidade deixam de fazer sentido”, disse o advogado Carlos Eduardo Ambiel.

Com informações da Folhapress. 

 

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Secretária estadual de Saúde visita o Hospital Regional de Salgueiro

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A secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti, fez uma visita ao Hospital Regional de Salgueiro nessa quinta-feira, 30, com objetivo de conferir de perto a situação da unidade e verificar as necessidades de Salgueiro e região na área da saúde.

Ela chegou à unidade no turno da tarde, participando num primeiro momento de reunião com o diretor do hospital, Alain Carvalho, a Direção-Clínica e representantes da VII Gerência Regional de Saúde (VII GERES). Foram discutidos diversos assuntos, como exames, cirurgias, regulação, gestão do trabalho e investimentos.

Depois, a secretária conheceu os setores do HRIS, visualizando in loco como se encontra a infraestrutura do hospital, que precisa de uma reforma. Acompanhada de Alain, percorreu os setores da Clínica Cirúrgica, Emergência Geral, Emergência Obstétrica, UCI, UTI NEO/PED e UTI Geral.

Ao término, Zilda comentou sua percepção sobre o hospital. “O Inácio de Sá tem uma equipe comprometida, e todos os relatórios apresentados mostram o quanto a gestão tem avançado para melhorar a assistência prestada à população”, disse.

Por Alvinho Patriota

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2ª edição do Tom do Nosso Quintal consolida evento no calendário cultural de Salgueiro

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Concluída nessa quinta-feira, 30, a 2ª edição do Tom do Nosso Quintal mostrou que o evento veio para ficar, consolidando-se no calendário cultural de Salgueiro. A festividade começou segunda-feira, 27, oferecendo ao público salgueirense e da região uma diversidade de atrações culturais de cada um dos municípios do Sertão Central. As apresentações aconteceram no pátio do Museu do Couro, onde artesãos e artesãs também expuseram seus produtores para venda.

Durante os quatro dias do evento subiram ao palco o Coral Aboios de Serrita, enaltecendo a cultura do vaqueiro; o grupo Zumbi Dança Afro e Percussão, de Mirandiba, que encantou a plateia com a riqueza de músicas contando a história de mulheres e homens negros escravizados; a banda de pífanos Alvorada de Santa Rita, alertando para a necessidade de fomento aos pifeiros e artesãos, cada vez mais em declínio; e a Cia de Dança na Pisada do Sertão (Terra Nova), com uma verdadeira aula espetáculo, misturando caboclinho, coco, maracatu, ciranda e afro.

Em cada noite, a programação foi encerrada por um sanfoneiro. O público dançou muito forró pé de serra, xote, baião e mazuca ao som de Edgar do Cedro, Valmir Maracanã (São José do Belmonte), Antônio da Mutuca (Salgueiro) e Luís de Verdejante. O repertório contemplou muitos sucessos, desde os hits mais atuais até os clássicos do forró das antigas e Luiz Gonzaga. Destaque para Antônio da Mutuca, que tem chamado atenção dos críticos e estudiosos da sanfona com o seu instrumento de oito baixos. Esse tipo de sanfona é uma raridade, porque não é mais fabricado.

Nivaneide Costa, produtora cultural do projeto, já tem perspectiva de realizar a próxima edição. “Foi gratificante poder realizar essa 2ª edição do Tom do Nosso Quintal. Pude ver que as cerca de 150 pessoas por noite que estiveram presentes apreciaram as manifestações, a cultura popular que é nossa e que pertence à nossa identidade. Elas tiveram a oportunidade de conhecer o que as oito cidades do Sertão Central têm pra mostrar, cada uma com sua particularidade. Tenho certeza que, no próximo ano, a gente vai proporcionar tudo isso novamente”, comentou.

O 2° Tom do Nosso Quintal foi realizado de 27 a 30 de novembro, com organização da produtora Costa Criações Culturais e coordenação de Gustavo Matias. Teve patrocínio do Governo de Pernambuco, por meio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura/Fundarpe).

Por Alvinho Patriota

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Audiência pública discute a necessidade de atualização e modernização do Plano Diretor de Salgueiro

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Com objetivo de atualizar a modernizar o Plano Diretor do município, bem como discutir a Lei de Liberdade Econômica, a Câmara de Vereadores de Salgueiro realizou nesta quinta-feira, 30, uma importante audiência pública. A discussão foi conduzida pelo vereador Léo Parente, o proponente, destacando que a legislação obriga a realização de audiência antes da revisão de Plano Diretor.

Participaram do debate os vereadores Baldin dos Anjos, Bruno Marreca, André de Zé Esmeraldo, Mariano Barros, Emmanuel Sampaio, Flávio Barros, Henrique Leal Sampaio e Professor Agaeudes. Contribuíram com a discussão, os secretários Michael Kenneth (Desenvolvimento Urbano e Obras) e Erivaldo Pereira (Planejamento e Meio Ambiente); o empresário Eduardo Rocha; o engenheiro civil Edésio Neto; e Edson Barbosa, representando os corretores de imóveis.

Na ocasião, o advogado Alan Carvalho apresentou a proposta da casa legislativa para revisão do Plano Diretor. Ele explicou que a câmara elaborou um estudo, com apoio de uma arquiteta, destacando a necessidade de atualização da lei que disciplina o ordenamento do solo. Também falou sobre a Lei de Liberdade Econômica, que estabelece normas sobre direitos urbanísticos, facilitando a atividade econômica.

Em seguida a fala foi facultada aos demais participantes, que abordaram assuntos pertinentes ao escopo da audiência, como licenças ambientais, construção de loteamentos, o ordenamento urbano, problemas com concessionárias de água e energia elétrica, infraestrutura urbana, entre outros temas.

O evento foi concluído com a definição de uma nova audiência pública, agendada para fevereiro, com expectativa de um maior número de participante. Antes, a câmara receberá uma maquete da revisão do Plano Diretor, em dezembro, e vai instituir uma Comissão Parlamentar para discutir a revisão do plano, que deve fomentar o desenvolvimento econômico do município.

Por Alvinho Patriota

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