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Saúde

Roncos altos e má noites de sono? Entenda se você pode estar com apneia

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Recentemente é comum ouvir pessoas sinalizarem as dificuldades com uma boa noite de sono, assim como o crescimento de pessoas utilizando melatonina para conseguir dormir sem acompanhamento médico. Segundo dados da Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros se queixam de conviver com distúrbios de sono, e o que muitos não imaginam é que dentre essas causas podem estar a apneia.

Patricia Angeli da Silva Pigati, coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera, explica que aapneia obstrutiva do sono é uma condição em que a pessoa para de respirar repetidamente durante o sono porque as vias aéreas ficam bloqueadas. “Isso diminui o oxigênio no corpo e interrompe o sono, assim como aumenta o risco de problemas de saúde graves, como hipertensão e doenças cardíacas. Além disso, pessoas que não tem um sono reparador estão mais suscetíveis a acidentes no trânsito e no trabalho”.

E o que muitos não imaginam é que o fisioterapeuta pode ser um grande aliado para uma boa noite de sono. Pigati aponta que o fisioterapeuta capacitado na área do sono ajuda a identificar e tratar pessoas com distúrbios respiratórios e comportamentais relacionados ao sono.

“O profissional realiza inicialmente uma avaliação minuciosa e decide juntamente com o paciente as opções de tratamento que muitas vezes é realizado em conjunto com outros profissionais como médicos, dentistas e fonoaudiólogos.” No que compete a atuação exclusiva do fisioterapeuta do sono o uso de técnicas de relaxamento e exercícios para melhorar a respiração, posicionamento corporal durante o sono que ajudam a manter as vias aéreas abertas, e a necessidade de uso de aparelhos que ajudam a respirar melhor à noite em pacientes diagnosticados com apneia do sono moderada e grave. “Além disso, oferece orientações sobre higiene do sono e mudanças no estilo de vida para melhorar os sintomas. Tudo isso contribui para o bem-estar e a saúde do paciente”, explica a especialista.

Além disso, segundo Patricia, o fisioterapeuta do sono é um profissional essencial para orientar o paciente na escolha da máscara e na adaptação à terapia com pressão positiva (CPAP/binível). Além disso, o acompanhamento fisioterapêutico melhora a adesão ao tratamento uma vez que, o paciente pode muitas vezes abandonar o uso do aparelho por não receber suporte adequado.

“Estima-se que cerca de 32% dos paulistanos sofram com esse distúrbio, mas muitos não sabem que têm a condição. Um dos principais sinais desta doença é o ronco. Se você ou alguém que conhece ronca alto, tem noites de sono inquieto ou se sente excessivamente cansado durante o dia, é importante procurar um profissional de saúde especialista na área do sono. O diagnóstico e o tratamento adequados podem melhorar significativamente a funcionalidade e a qualidade de vida”, finaliza a coordenadora do curso de Fisioterapia.

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Cai número de doações de órgãos no 1º semestre de 2024

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A taxa de doadores de órgãos ficou 2% abaixo da obtida no ano passado e 7,1% menor que a taxa prevista para este ano até junho, aponta relatório do 1º semestre da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos).

Enquanto a taxa de doadores efetivos ficou em 19,5 procedimentos para cada 1 milhão na população (pmp), a do ano passado foi de 19,9 pmp. A taxa prevista era de 21 pmp.

A ABTO credita a queda na doação à taxa de efetivação das doações (27%), que foi menor em 4,6% em relação a do ano anterior e em 10% à taxa projetada para o ano (30%).

A menor efetivação aconteceu devido a uma maior taxa de não autorização de familiares e, também, de contraindicação médica, em relação à taxa prevista.
Os estados do Paraná, Santa Catarina e Rondônia tiveram as maiores taxas de doação.

No país, o transplante de coração obteve um aumento de 9,5% em relação a 2023, mas ficou 4,2% abaixo do previsto para o ano.

Já o transplante de pulmões (0,4 pmp) ficou com taxa 50% menor que a projetada (0,8 pmp).

A ABTO afirmou que tem um semestre árduo pela frente e que, “para obter a meta prevista para o ano, temos que trabalhar nas três frentes: aumentar a doação, melhorar o aproveitamento dos órgãos e colocar em lista de espera todos os pacientes com indicação de transplante”.

Com relação ao ingresso em lista de espera para transplante de órgãos, no transplante renal foi de 80% do esperado e no fígado foi de 62% da necessidade prevista; já para o coração, a taxa de ingresso foi de 35% do esperado, para o pâncreas de 22,5% e para o pulmão de 11% da necessidade estimada.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Saúde

Vacina do Butantan contra chikungunya tem 100% de eficácia em adolescentes de 12 a 17 anos

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A vacina contra a chikungunya desenvolvida pelo Instituto Butantan apresentou 100% de eficácia em adolescentes de 12 a 17 anos que já tinham sido infectados pelo vírus antes de receber o imunizante. Em pessoas que não foram expostas à doença, a eficácia foi de 99,1%. Os resultados da pesquisa foram publicados  no periódico científico The Lancet Infectious Diseases.

O estudo sobre a vacina da chikungunya, chamada de VLA1553, foi feito entre fevereiro de 2022 e março de 2023 em diferentes regiões do Brasil. É o primeiro realizado com adolescentes em um país endêmico (onde a doença tem uma grande incidência). Foram analisados 754 participantes, sendo que 80% nunca tinham sido infectados pela doença e 20% já.

Os pesquisadores analisaram a eficácia a partir da taxa de imunogenicidade, que é a capacidade da vacina gerar uma resposta imune e proteger contra o vírus. Em pacientes que não tiveram exposição prévia à chikungunya, a eficácia foi de 98,8% após 28 dias da aplicação do imunizante. Depois de seis meses, o percentual chegou a 99,1%.

Os pacientes que foram expostos ao vírus previamente, em algum momento da vida, já tinham um nível alto de anticorpos neutralizantes contra a chikungunya. A taxa de eficácia da vacina nesse público, depois de seis meses, chegou a 100%.

“A principal informação que a gente extrai do estudo com relação a esses pacientes que já tinham sido expostos previamente ao vírus é que eles tiveram uma quantidade menor de eventos adversos decorrentes da vacina, então mesmo que a pessoa já tenha tido contato com a doença e possua anticorpos, é vantajoso de vacinar”, destaca Eolo Morandi, um dos autores do estudo e que também é gestor médico de desenvolvimento clínico do Instituto Butantan.

Outra forma de avaliação da eficácia da vacina é a taxa de soroconversão, capacidade de induzir a produção de anticorpos nos pacientes que não tinham o mecanismo de defesa contra o vírus.

Dos 754 pacientes avaliados na pesquisa, 502 foram imunizados, enquanto 252 receberam placebo, tratamento sem efeito terapêutico usado para comparação e verificação de eficácia da vacina.

“É uma vacina nova, então não tinha outra vacina de chikungunya para comparação. A gente precisava avaliar a imunogenicidade de forma clara e objetiva, e o grupo placebo, mesmo que em uma porcentagem menor, não teve nenhum ganho imunológico e menos efeitos adversos”, explica o autor.

No final de 2024, os pesquisadores vão avaliar e divulgar os resultados com relação à eficácia da vacina depois de um ano da aplicação.

A candidata a vacina contra a chikungunya é desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Valneva, da Áustria. Em novembro de 2023, a VLA1553 foi aprovada nos Estados Unidos como o primeiro imunizante licenciado contra a doença. Feita com vírus atenuado (isto é, com seu potencial de infecção reduzido), a vacina pode ser usada em pessoas maiores de 18 anos nos EUA.

No Brasil, o pedido de aprovação da vacina para adultos é avaliado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, também já foi enviado ao órgão um dossiê para autorização do imunizante entre adolescentes de 12 a 17 anos.

“Hoje, um dos países que mais sofre com chikungunya no mundo é o Brasil, localizado na região do globo onde tem uma temperatura e umidade são propícias à multiplicação do vírus do mosquito transmissor, que é o Aedes aegypti”, diz.

Segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses, do Ministério da Saúde, foram registrados 254.651 casos prováveis da doença em 2024, com 164 mortes confirmadas e outras 151 em investigação.

“O ministério é muito receptivo a essa ideia de discutir esse assunto, e eles também estão levando em consideração de que forma a vacina poderia ser utilizada no Brasil. Mas o papel do Butantan é desenvolver, produzir e aprovar o uso da vacina”, disse Kallás.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Saúde

Inteligência artificial da Google consegue ‘ouvir’ sinais de doenças

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A Inteligência Artificial (IA) está prestes a transformar radicalmente o setor de cuidados com a saúde, e um projeto em que a Google está  trabalhando é um exemplo disso.

Segundo a Bloomberg, a Google desenvolveu um modelo de IA capaz de detectar sinais precoces de doenças apenas “ouvindo” áudios. A empresa treinou essa IA com mais de 300 milhões de gravações de tosse, fungada e respiração irregular para identificar possíveis problemas de saúde.

Essa inovação tem o potencial de trazer resultados práticos em breve. A Google iniciou uma colaboração com a startup indiana Salcit Technologies para integrar essa tecnologia em dispositivos móveis. O objetivo da parceria é melhorar o acesso a cuidados preventivos de saúde através de smartphones.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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