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Saúde

Saiba quais os direitos do trabalhador com sintomas de Covid e gripe

É importante que o empregado tenha em mente que, com exceção da Covid-19 comprovada por teste, outros afastamentos só existem formalmente com recomendação médica.

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O profissional com sintomas de gripe, resfriado ou Covid-19 tem direito ao afastamento do trabalho, mas, para isso, precisará de um atestado médico prevendo a duração da licença médica ou os dias em casa poderão ser considerados como faltas.

A situação muda um pouco nos casos de coronavírus, quando o teste positivo do trabalhador ou de alguém com quem ele tenha tido contato já é suficiente para que a empresa precise afastá-lo por 14 dias. A medida é prevista pelas portarias 19 e 20, de 2020 -são elas que o governo Jair Bolsonaro quer revisar para reduzir o tempo mínimo de afastamento.

“A portaria fala em 14 dias, mas ele não prevalece sobre o atestado médico. Se você vai ao médico e ele diz que você pode voltar antes ou em três semanas, é esse período que vale”, diz o advogado Luiz Guilherme Migliora, sócio da área trabalhista do Veirano Advogados.

O problema é que a explosão recentes de casos -tanto de Covid quanto da influenza H3N2, que leva a um tipo mais agressivo de gripe- começou a dificultar a realização desses testes. Os do tipo rápido, realizados em farmácia, passaram a ficar disputados e diversas unidades de saúde relatam desabastecimento.

Na rede de atendimento à saúde, seja pública ou suplementar (para quem tem convênio médico), o encaminhamento para o exame depende de o paciente passar pelo pronto atendimento ou pelo ambulatório (onde os atendimentos são agendados), locais que andam lotados e com filas de horas. Até na telemedicina a espera chega a 24 horas.

Em meio a essa explosão de novos casos, a recomendação de médicos e gestores públicos é para que somente aqueles com sintomas mais agudos busquem os serviços de emergência.
Sem ir ao médico e sem um teste que demonstre se ele tem ou não Covid, o trabalhador precisa negociar com a empresa.

É possível utilizar banco de horas e folgas para se manter longe do ambiente de trabalho e, no caso daqueles com sintomas gripais, usar o tempo para descansar.

Por outro lado, a gravidade menor da recente onda de casos tem levado muitos trabalhadores a desenvolverem sintomas leves ou mesmo assintomáticos, que só são descobertos a partir de teste positivo de alguém próximo.

Independentemente de teste, o médico André Ricardo Ribas Freitas, professor de epidemiologia da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, disse à reportagem que, em caso de sintomas de gripais, o ideal é a adoção de cerca de sete dias de isolamento para reduzir a circulação do vírus.

Quem consegue passar pelo atendimento via telemedicina tem recebido recomendações similares, e mais o monitoramento de febre, com o termômetro caseiro, e de oxigenação, por meio do oxímetro.

O advogado Luiz Guilherme Migliora tem recomendado pragmatismo a empregados e empregadores quanto à possibilidade de o trabalhador seguir na ativa, em home office, quando do diagnóstico positivo.

“Se estou me sentindo bem e me disponho a trabalhar em casa, até posso, mas o empregador não pode exigir”, afirma. “Mas ao equiparar com outras licenças médicas, eu não poderia deixar, como empregador, esse funcionário trabalhar.”
Para Migliora, uma boa prática empresarial seria não exigir o trabalho, mas permiti-lo, mantendo um registro por escrito de que a decisão de manter a atividade partiu do empregado.

Os afastamentos de até 15 dias são bancados pela empresa. Se a licença médica for superior, o trabalhador precisa agendar uma perícia médica no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). É importante que o empregado tenha em mente que, com exceção da Covid-19 comprovada por teste, outros afastamentos só existem formalmente com recomendação médica.

Na base da conversa e do bom senso, quem está com sintomas de menor gravidade e atua em setores que permitem o trabalho remoto pode se afastar apenas da atividade presencial, justamente para evitar a contaminação de outras pessoas.

A rápida dispersão do novo vírus tem colocado empresas e sindicatos em estado de alerta desde a virada do ano. Lojistas de shoppings tentaram reduzir o horário de funcionamento por falta de mão de obra e restaurantes chegaram a fechar as portas por alguns dias, sem equipe para dar conta de salão e cozinha. Centenas de voos foram cancelados por conta da contaminação entre tripulantes.

Na semana passada, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região diz ter registrado 500 casos de Covid entre os trabalhadores do setor. Uma reunião foi marcada para esta terça (18) com a entidade que representa os bancos para discutir medidas de proteção.

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) diz manter diálogo com os sindicatos sobre todas as etapas de evolução da pandemia. “As agências são fechadas para higienização e os trabalhadores são encaminhados para testes ou afastamento segundo as normas em vigor”, afirma, em nota.

Entre os petroleiros, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) registrou, no dia 13 de janeiro, 725 casos confirmados e outros 1.041 suspeitos, a maioria deles no estado do Rio de Janeiro. A situação de surto levou representantes dos trabalhadores a se reunirem com a Petrobras também no dia 13.

Segundo a FUP, a empresa propôs aumentar a escala de trabalho nas unidades onshore (em terra), em regime temporário e emergencial. A mesma medida foi adotada em março de 2020, quando a pandemia teve início. Outra medida adotada será a redução no contingente de funcionários da área administrativa.

Na última semana, a Petrobras iniciou a implantação de medidas recomendadas pela Anvisa, como a testagem de todos os trabalhadores das plataformas sempre que houver caso confirmado. Até então, os testes só aconteciam antes do embarque.

Há alguns dias, a Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) também atualizou seu guia de saúde com recomendações às empresas quanto à conduta a ser adotada diante do aumento de casos. Acredita-se que o crescimento nas contaminações esteja ligado à variante ômicron.

Para a entidade, além da vacinação contra a Covid, as indústrias também devem estimular a imunização contra a gripe. No município carioca, uma resolução da autoridade em saúde prevê que o isolamento de pessoas contaminadas seja de sete dias.

 

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Saúde

Espirros, coriza, nariz entupido e fungando… É gripe ou rinite alérgica?

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Espirros, coriza, nariz fungando, entupido e dormir de boca aberta parecem sinais de gripe. Esses sintomas, contudo, também são características de uma crise de rinite alérgica.

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) explica que, diferentemente da gripe, a rinite alérgica não é transmitida e não causa febre. O nariz entupido diariamente é o que mais incomoda o paciente com rinite, pois essa condição faz com que ele não consiga respirar de forma adequada. Isso faz com que o paciente recorra a medicações não recomendadas para esses casos.

A mudança de temperatura e ácaros podem ser desencadeadores das crises de rinite alérgica. O diagnóstico correto é fundamental para se ter sucesso no tratamento. Não se automedicar e procurar por um especialista para que ele possa identificar o tipo de rinite são os primeiros passos para o sucesso do tratamento.

Uma criança com pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver uma doença respiratória, inclusive rinite alérgica, mais comum após os 2 anos de idade. Essa condição atinge cerca de 26% das crianças brasileiras. Em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância (ISAAC).

Confira abaixo 8 dicas para prevenir crises de rinite:

  1. Faça o controle ambiental, com retirada de objetos que podem acumular ácaros, como cortinas e tapetes.
  2. Mantenha os filtros dos aparelhos de ar-condicionado sempre limpos. Se possível, limpe-os mensalmente.
  3. Evite a exposição a temperaturas ambientes muito baixas e oscilações bruscas de temperatura. Lembrar que o ar-condicionado é seco e pode ser irritante.
  4. Evite o uso de vassouras e espanadores. Passar pano úmido diariamente na casa ou usar aspiradores de pó com filtros especiais duas vezes por semana. Afastar o paciente alérgico do ambiente enquanto se faz a limpeza.
  5. Lave as roupas de inverno que estão guardadas antes de começar a usá-las.
  6. Encape colchão e travesseiro com capa impermeável.
  7. Evite bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas de papelão ou qualquer outro local onde possam ser formadas colônias de ácaros no quarto de dormir. Substitua-os por brinquedos de tecido para que possam ser lavados com frequência.
  8. Deixe o ambiente iluminado e bem arejado.

Como tratar a rinite?

O uso de medicações e imunoterapia, conhecidas como vacinas para alergias, são formas de tratamento que podem ser definidas pelo especialista de acordo com o tipo de rinite que for diagnosticada.

Rinite é contagiosa?

A rinite alérgica não é contagiosa e pode começar em qualquer período da vida, porém, é pouco frequente antes dos 12 meses de idade.

Sintomas da rinite

Os sintomas clássicos da rinite alérgica são: crises de espirros, coriza clarinha, coceira no nariz (podendo atingir também os olhos, ouvidos e a garganta) e entupimento nasal.

Fonte: JC

           

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Saúde

Anvisa aprova novo tratamento para câncer de bexiga

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O Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que mais de 11 mil novos casos de câncer de bexiga sejam diagnosticados por ano de 2023 a 2025, sendo os homens os mais impactados pela doença (7.870 novos casos/ano em homens; 3.500 novos casos/ano em mulheres).

 A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na segunda-feira (15) uma nova indicação de tratamento oncológico para pacientes com câncer de bexiga já avançado ou metastático (espalhado pelo corpo), não tratado anteriormente.

Um estudo clínico da empresa farmacêutica estadunidense MSD mostrou que a imunoterapia (pembrolizumabe) aliada a um anticorpo droga conjugada (enfortumabe vedotina) reduziu o risco de progressão da doença ou morte em 55% e o risco de morte em 53% em comparação com a quimioterapia.

Segundo o estudo, a sobrevida mediana foi aproximadamente duas vezes maior no grupo de pacientes que receberam o tratamento de P+EV (pembrolizumabe em combinação com enfortumabe vedotina) do que naqueles que receberam quimioterapia.

A farmacêutica se apoia nos resultados para sugerir o uso de P+EV como um possível novo padrão de cuidado.

O Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que mais de 11 mil novos casos de câncer de bexiga sejam diagnosticados por ano de 2023 a 2025, sendo os homens os mais impactados pela doença (7.870 novos casos/ano em homens; 3.500 novos casos/ano em mulheres).

A imunoterapia é um tratamento usado contra o câncer que potencializa as defesas do organismo. A estratégia treina o sistema imunológico para reconhecer e combater células cancerígenas e é considerada um avanço importante na medicina oncológica, apesar de não chegar ao SUS (Sistema Único de Saúde).

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

           

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Saúde

TDAH: a que se deve o aumento de diagnóstico em adultos?

Antes mais relacionado a crianças, transtorno pode ser descoberto mais tarde e pode ou não ter associação a outras comorbidades, como depressão ou ansiedade.

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A saúde mental vem recebendo cada vez mais atenção ao longo dos últimos anos e, com maior entendimento das questões, quebra de tabus e avanço em tecnologias, foram permitidos diagnósticos que, antes, não eram possíveis. Entre eles, está o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Dentro de um período de 10 anos, os diagnósticos de TDAH aumentaram em 4,06%.

O transtorno é de caráter neurobiológico e de razões genéticas, podendo trazer sintomas como a falta de atenção, inquietude e hiperatividade e, embora seja mais associado à infância, estima-se que 60% dos diagnosticados entrem na vida adulta com algum sintoma.

De acordo com o neurologista Mauro Muszkat, professor orientador em Mestrado e Doutorado no Programa de Educação e Saúde da Infância e Adolescência (UNIFESP Campus Guarulhos) e líder do Grupo de Pesquisa em Reabilitação e Ensino em Neurociência Educacional do CNPq, isso ocorre porque, na infância, os sintomas podem se manifestar de modo único, não sendo acompanhado de outros sinais e dificultando o diagnóstico. Por não ser tratado, o TDAH pode vir acompanhado de outras comorbidades, como depressão e transtornos de ansiedade, trazendo impactos ao trabalho e vida social desse paciente. A partir daí, a pessoa entende que há um prejuízo em razão do TDAH não identificado anteriormente e pode precisar tratar a comorbidade antes de tratar o desencadeador.

Os diagnósticos em adultos vêm sendo cada vez mais frequentes, com um aumento de até 123%, quando comparado ao aumento de diagnósticos em crianças de 5 a 11 anos (26,4%). “O diagnóstico em adultos vem aumentado devido à conscientização do impacto que o transtorno causa em seus pacientes.”

Outro fator que chama a atenção é a associação do TDAH a demais transtornos psiquiátricos.¹ Estima-se que 70% das crianças com o transtorno apresentam outra comorbidade e pelo menos 10% apresentam três ou mais comorbidades, como depressão, ansiedade, tiques e transtorno opositivo desafiador.

“Os outros transtornos podem aparecer associadamente devido ao compartilhamento de ciclos neurais entre o TDAH e a regulação emocional. Quando não tratado, pode afetar áreas na vida do paciente, como o resultado e produtividade no trabalho, relações de amizade, profissionais, familiares e amorosas, assim como diminuir o desempenho nos estudos. Isso tudo causa baixa autoestima nos pacientes e os impactos podem desencadear transtornos de humor, como a depressão, transtornos de ansiedade e, para pessoas com tendências genéticas a outros problemas, como bipolaridade e borderline, pode ser o fator desencadeante”, alega Muszkat.

Existem tratamentos efetivos, que controlam os sintomas e possibilitam um cotidiano produtivo ao paciente. Hoje já há medicamento que favorece as necessidades de concentração durante o dia atendendo ao período escolar, em crianças acima de 6 anos e adolescentes, ou na jornada de trabalho e estudo, para adultos, permitindo, ainda, um bom descanso à noite.

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

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