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Sequestro em sinagoga no Texas foi ato de terrorismo, diz Biden

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Segundo a polícia federal americana, o sequestrador era um cidadão britânico de 44 anos chamado Malik Faisal Akram

O FBI divulgou neste domingo (16) a identidade do homem que foi morto após fazer quatro reféns neste fim de semana em uma sinagoga no Texas, nos Estados Unidos, em um episódio classificado como um ato terrorista pelos governos dos EUA e do Reino Unido. Segundo a polícia federal americana, o sequestrador era um cidadão britânico de 44 anos chamado Malik Faisal Akram.

“Neste momento, não há indicação de que outros indivíduos estejam envolvidos”, afirma um comunicado do FBI em Dallas, acrescentando que os investigadores continuam “analisando evidências da sinagoga”.

O irmão de Malik, Gulbar, publicou no Facebook que o suspeito, nascido na industrial Blackburn, no norte da Inglaterra, tinha doença mental e que a família passou a noite na delegacia da cidade, em contato com Faisal, os negociadores e o FBI.

“Não havia nada que poderíamos ter dito para ele ou feito que o teria convencido a se entregar”, escreveu Gulbar na página da Comunidade Muçulmana de Blackburn. Ele acrescentou que agentes do FBI deveriam ir para o Reino Unido ainda neste domingo, dizendo que a família não poderia fornecer maiores detalhes. “Gostaríamos de dizer que nós, como uma família, não toleramos nenhuma de suas ações e gostaríamos de pedir sinceras desculpas a todas as vítimas envolvidas no infeliz incidente.”

Mais cedo, o presidente dos EUA, Joe Biden, classificou o episódio como um ato de terrorismo e pareceu confirmar que o agressor exigia a libertação da terrorista presa Aafia Siddiqui. Segundo algumas fontes, durante o sequestro, o homem teria dito o nome da neurocientista paquistanesa, que cumpre pena de 86 anos em uma prisão dos EUA após ser condenada, em 2010, por atirar em soldados e agentes do FBI.

“Este foi um ato de terrorismo” relacionado com “alguém que foi detido há 15 anos e está preso há 10 anos”, declarou Biden à imprensa, durante uma visita a uma organização de ajuda contra a fome na cidade da Filadélfia.

Ele acrescentou que não há informações suficientes sobre o motivo pelo qual o atirador atacou a sinagoga. “Eu não tenho todos os fatos, nem o secretário de Justiça, mas supostamente a afirmação foi que ele pegou as armas na rua”, disse Biden.

Inicialmente, havia o relato de que o homem estaria armado, mas a polícia não confirmou se ele de fato carregava algum tipo de armamento e qual era.

Também neste domingo, a secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, chamou o ocorrido de um “ato de terrorismo e antissemitismo”.

“Meus pensamentos estão com a comunidade judaica e com todos os afetados por esse ato hediondo no Texas. Condenamos esse ato de terrorismo e antissemitismo”, escreveu a chefe da diplomacia no Twitter. “Estamos com os Estados Unidos na defesa dos direitos e liberdades de nossos cidadãos contra aqueles que espalham ódio”, acrescentou.

A embaixadora do Reino Unido nos EUA, Karen ​Pierce, acrescentou, também em rede social, que as autoridades britânicas deram apoio total às forças de segurança americanas. A Scotland Yard confirmou que agentes antiterroristas do país estavam em contato com com o FBI.

Depois de cerca de dez horas de negociações, uma equipe de resgate invadiu a sinagoga e libertou as três pessoas que estavam sendo mantidas como reféns, informou o chefe de polícia da pequena cidade de Colleyville, Michael Miller, no sábado (15). Um quarto refém havia sido libertado horas antes.

“O suspeito está morto”, acrescentou Miller. O agente especial do FBI em Dallas Matt DeSarno acrescentou que os quatro reféns, entre eles o rabino local, Charlie Cytron-Walker, não precisaram de cuidados médicos e, em breve, estariam reunidos com suas famílias.

A operação começou neste sábado, por volta de 10h40, quando a polícia de Colleyville respondeu a um chamado no quarteirão onde a Congregação Beth Israel está localizada, deslocando uma equipe da Swat. Moradores foram retirados da região.

A celebração era transmitida ao vivo pela internet. Era possível ouvir o homem no que parecia ser um telefonema. Antes de a live ser encerrada, às 15h no horário local (18h em Brasília), o suspeito falava sobre religião e sua irmã, divulgou o Fort Worth Star-Telegram. Ele dizia repetidamente não querer ver ninguém ferido e acreditar que iria morrer.

Chegou-se a especular que o suspeito seria o irmão da neurocientista paquistanesa, Muhammad Siddiqui, mas a referência como irmã pode ter sido feito figurativamente. Segundo o jornal Times of Israel, Siddiqui disse, por meio de seu advogado, ter ficado infeliz por ter sido ligado ao caso.

Por Folhapress

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Rússia rejeita críticas de fraude em eleição e fala em zona-tampão na Ucrânia

A Alemanha e outros países europeus não reconheceram seu resultado.

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Revigorado politicamente pela vitória avassaladora de Vladimir Putin na eleição presidencial russa, o Kremlin rejeitou nesta segunda (18) as críticas de que o pleito foi uma farsa fraudulenta e confirmou um novo objetivo na Guerra da Ucrânia.

Opositores espalhados no exílio e governos ocidentais consideraram os 87,3% amealhados por Putin mera pantomima. A Comissão Eleitoral Central confirmou a porcentagem durante a tarde, no horário local. Os outros três candidatos, que não desafiaram abertamente Putin, tiveram 4,3%, 3,6% e 3,2% dos votos.

A Casa Branca disse que a votação, marcada por protestos silenciosos, não foi nem justa nem livre. A Alemanha e outros países europeus não reconheceram seu resultado.

“Tais avaliações são esperadas e previsíveis, dado que na prática os EUA são um país profundamente envolvido na guerra na Ucrânia. Este é um país que, de fato, está em guerra conosco”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, emulando uma formulação do chanceler Serguei Lavrov de novembro passado.

Falando a jornalistas no exterior, o grupo Golos (vozes), um tradicional monitor de transparência eleitoral que opera semi-ilegalmente hoje, ratificou a ideia de que as eleições ocorreram “sob intimidação”.

O embate retórico já havia começado no discurso e entrevista pós-vitória de Putin, na virada da madrugada em Moscou. Mas, ao dar foco na questão militar, o presidente sugeriu uma nova necessidade do conflito: ocupar áreas ucranianas para evitar que sirvam de base de lançamento de mísseis contra o sul russo.

Na semana que antecedeu o pleito de três dias encerrado no domingo (17), Kiev passou a apostar numa renovada campanha contra a região de Belgorodo, cuja capital homônima é alvo de bombardeios diários. Já morreram 11 russos, 2 nesta segunda (18).

Além disso, as forças de Volodimir Zelenski têm lançado ataques de drones que já atingiram, só nos últimos dias, seis refinarias de petróleo. O governo russo passou recibo sobre a situação, chamando-a de inaceitável principalmente para a população da região de Belgorodo, que também viu incursões de grupos russos baseados na Ucrânia -chamados de traidores neonazistas por Putin.

Ele falou em uma zona-tampão na fronteira. Peskov confirmou que isso é necessário. “Medidas têm de ser tomadas para proteger esses territórios, e isso só pode ocorrer criando algum tipo de tampão que deixe fora de alcance qualquer meio que o inimigo tenha para nos atingir”, disse.

Isso implicaria invadir e controlar talvez 100 km para dentro do território ucraniano na região norte e nordeste do país. O prêmio mais valioso por lá, a segunda maior cidade do país, Kharkiv, é vista largamente na elite moscovita como uma cidade russa, assim como Odessa, porto no sul que também parece na mira futura de Putin.

Diversos analistas, ocidentais e russos, dizem que o cenário está colocado para Moscou tentar uma ofensiva de verão do Hemisfério Norte, em junho, dadas as condições favoráveis em campo e as dificuldades com o fornecimento de armas a Kiev.

Resta saber se Putin tem tais condições militares. Observadores dizem que o ritmo de perdas de soldados para a conquista da estratégica Avdiivka, no mês passado, em Donetsk (leste), não tem como ser sustentado em uma ação maior sem um novo recrutamento.

Putin teve um soluço em sua alta aprovação desde a invasão, em 2022, justamente quando convocou 320 mil reservistas para mitigar a falta de mão de obra nas frentes de batalha. Até sua eleição, não tocou no assunto, mas não falta quem especule que agora isso pode ocorrer de novo.

Do lado ucraniano, Kiev disse que abateu 17 de 22 drones lançados durante a noite pelos russos. Em Kharkiv, um deles atingiu um quartel do corpo de bombeiros, deixando ao menos um ferido. Nesta segunda (18), o foco militar e nacionalista será renovado com a presença do líder em um evento para celebrar os dez anos da anexação da Crimeia, na praça Vermelha.

No mais, Peskov aproveitou para criticar a viúva do opositor Alexei Navalni, morto no mês passado na cadeia em que cumpria 30 anos e meio de prisão. Iulia Navalnia havia participado do protesto de formação de filas ao meio-dia da eleição em Berlim e disse que o pleito era ilegítimo.

“Há muita gente que rompeu totalmente com sua pátria. Essa Iulia Navalnaia que você [o jornalista que questionou] menciona está se movendo cada vez mais para esse campo. Eles perderam as raízes, laços com a pátria, o entendimento dela e pararam de tomar o pulso de seu país”, afirmou.

Iulia permaneceu na Alemanha após Navalni voltar de um tratamento para o envenenamento que sofreu na Sibéria no fim de 2020. Em janeiro de 2021, ele voltou, foi preso por violar uma condicional anterior e só saiu da cadeia morto.

Foto Getty Images

Por Folhapress

           

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Israel elimina chefe do Hamas escondido sob hospital de Gaza

Faiq Mabhouh estava escondido no complexo de túneis encontrado sob o Hospital Al-Shifa.

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As Forças de Defesa de Israel confirmaram nesta segunda-feira, 18, a morte de Faiq Mabhouh (foto), chefe da Diretoria de Operações de Segurança Interna do Hamas. O terrorista estava escondido no complexo de túneis encontrado sob o Hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel confirmaram nesta segunda-feira, 18, a morte de Faiq Mabhouh (foto), chefe da Diretoria de Operações de Segurança Interna do Hamas. O terrorista estava escondido no complexo de túneis encontrado sob o Hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza.

“Mabhouh é responsável, entre outras coisas, por sincronizar os mecanismos do Hamas na Faixa de Gaza na rotina e no combate”, afirmou o Exército israelense na rede social X, antigo Twitter.

Mabhouh foi morto em uma troca de tiros com as tropas israelenses durante uma tentativa de prendê-lo, acrescentou.

Numa sala próxima, as Forças de Defesa de Israel localizaram um esconderijo de armas.

Hospitais do terror do Hamas

Embora funcionários da OMS se façam de sonsos e digam não ter visto evidências do uso do hospital pelo Hamas, o Exército de Israel detectou um padrão de operação “consistente e sistemático” na utilização de unidades de saúde para fins terroristas na Faixa de Gaza.

Acima do solo, junto às enfermarias, o Hamas guardar armas e equipamentos militares, enquanto terroristas ficam em salas de cuidados intensivos vestidos como ‘pacientes’ ou como parte da equipe médica. Nos porões, junto aos escritórios e serviços restritos, existem saídas que ligam às infraestruturas subterrâneas operacionais, junto a salas de controle, infraestruturas de comunicação e equipamentos tecnológicos. Abaixo da área do hospital, há uma rede de túneis terroristas que vão dos hospitais até ativos terroristas próximos.

Por O Antagonista

           

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Reeleito, Putin avisa que Rússia não vai se deixar intimidar

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O presidente russo, Vladimir Putin, reeleito para mais seis anos no Kremlin, advertiu que a Rússia não vai se deixar intimidar pelos adversários.

O líder do Kremlin, no poder há quase um quarto de século, obteve mais de 87% dos votos quando mais de 99% das sessões estavam apuradas, segundo a agência oficial russa Ria Novosti.

Este foi o melhor resultado de Putin numa eleição em que a oposição foi excluída, escreveu a agência France-Presse.

Dirigindo-se aos russos no final da noite desse domingo, o líder agradeceu a todos que foram às urnas e ajudaram a criar as condições para a “consolidação política interna”, dois anos após o início do ataque à Ucrânia e a adoção de sanções sem precedentes pelo Ocidente.

“Gostaria de agradecer a todos os cidadãos do país pelo apoio e confiança”, disse à equipe de campanha.

“Não importa quem quer nos intimidar ou quanto, não importa quem quer nos esmagar ou quanto, nunca ninguém conseguiu fazer nada assim na história. Não funcionou hoje e não vai funcionar no futuro”, disse o presidente, de 71 anos.

Os três candidatos derrotados por Vladimir Putin na corrida à Presidência da Rússia reconheceram a vitória do atual chefe de Estado, quando 52% dos boletins de urna tinham sido contabilizados.

“O povo da Rússia demonstrou como nunca à comunidade internacional que pode unir-se e consolidar-se”, disse o candidato comunista, Nikolai Kharitonov, que teve 4% dos votos, seguido de Leonid Slutsky, do nacionalista Partido Liberal Democrata, e Vladislav Davankov, do Novo Partido Popular.

Kharitonov, de 75 anos, acrescentou, citado pela agência espanhola de notícias EFE, que teve um “resultado digno” nas eleições presidenciais russas, que a comunidade internacional considera terem sido viciadas.

A vitória de Putin, disse o candidato do Novo Partido Popular, foi “indubitável”, mantendo o atual presidente no poder por mais seis anos, até 2030.

Leonid Slutski, com 3,12%, classificou o resultado de histórico.

A oposição foi impedida de concorrer e organizar comícios, já que a Comissão Eleitoral Central não inscreveu os seus candidatos, que apoiavam a retirada das tropas da Ucrânia, por motivos técnicos ou irregularidades formais, escreveu a EFE.

Os três dias de eleições, que ocorreram entre sexta-feira e domingo, foram marcados por bombardeios ucranianos e incursões de combatentes armados que se dizem russos pró-Ucrânia nas regiões fronteiriças da Rússia, bem como por protestos nas sessões de votação.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu Putin como um homem “embriagado pelo poder”, com a intenção de “governar para sempre”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, lamentou a falta de eleições “livres e justas” na Rússia, e os Estados Unidos criticaram as eleições realizadas em territórios ucranianos ocupados por Moscou.

Cumprimentos

Os líderes da Venezuela, de Cuba e da Bolívia felicitaram Putin pela reeleição.

O líder venezuelano, Nicolás Maduro, enviou “felicitações ao povo irmão da Rússia e ao presidente Vladimir Putin pela extraordinária vitória”.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, expressou “sinceras felicitações pela reeleição de Putin”, resultado que “é um sinal claro do reconhecimento do povo russo pela sua administração”.

Luis Arce, da Bolívia, manifestou  “sinceras felicitações ao irmão Putin”, reeleito “com uma vitória retumbante que reafirma a unidade do povo corajoso em torno da sua soberania e desenvolvimento constante”.

Fonte:Agência Brasil

 

           

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