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Saúde

Setembro Amarelo: como identificar os sinais de risco de suicídio no cotidiano e nas redes sociais

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“Na maioria das vezes, a gente não está muito atento ao que está acontecendo ao nosso redor. Mas todo mundo tem a capacidade de observar”, diz Adriana Rizzo, voluntária do CVV (Centro de Valorização da Vida), que oferece apoio emocional e prevenção do suicídio.

No caso, observar sinais de pessoas que possam estar pensando em tirar a própria vida. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), quase 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, e essa é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas de acidentes de trânsito.

Os sintomas nem sempre são visíveis, muitas vezes são silenciosos, mas há alguns sinais para os quais podemos prestar atenção.

No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e neste Setembro Amarelo – campanha brasileira de prevenção ao suicídio -, listamos os sinais que podem indicar se alguém está cogitando suicídio.

Segundo Rizzo, “são um conjunto de coisas”, e é preciso observar os sintomas associados a outros sinais. Karen Scavacini, psicóloga e fundadora do instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio, lista alguns:

Sintomas Verbais

  • Quando a pessoa diz “quero me matar, quero morrer, vou cometer suicídio”. “Muita gente não dá atenção para isso porque acha que a pessoa não está falando a verdade, que quem fala não faz”, diz Rizzo;
  • Quando diz “estou muito cansada, não quero continuar”. “É algo que, isoladamente, não recebe muita atenção das pessoas. Mas junto com outros sintomas, tem de ser visto com um olhar mais diferenciado”, explica a psicóloga.

Sinais Comportamentais

  • Isolamento: se a pessoa deixa de ir à escola ou falta ao trabalho com regularidade, por exemplo;
  • Desinteresse: de repente, a pessoa deixa de fazer as atividades de que gosta;
  • Alimentação: a pessoa come mais ou come menos que o usual;
  • Mudança no sono: se tem insônia ou dorme demais;
  • Agressividade: no caso de jovens, às vezes a depressão se confunde com agressividade.

No geral, de acordo com Scavacini, “sintomas de depressão associados a sinais verbais pode mostrar que pessoa está em risco”.

“Mas tudo depende de muita coisa. Às vezes a pessoa está com risco baixo de suicídio e tem um desencadeante forte, como ser mandada embora do emprego, perder alguém importante. Pode ser a gota d’água. Esses períodos de estresse demandam maior atenção”, afirma.

O CVV oferece apoio emocional e prevenção do suicídio durante 24 horas por meio de chats online, ligações ou mesmo e-mail. Não é necessário se identificar e a pessoa pode ligar quantas vezes quiser.

Em seu trabalho, diz Rizzo, voluntários se dispõem a atendimentos durante 4 horas por semana, ficando à disposição para atendimentos virtuais ou por telefone.

“As pessoas falam de assuntos diversos, de algo que aconteceu em seu dia, o que lhe deixou bem, o que lhe deixou mal, o pensamento de morrer”, conta. “A maioria fala que se sente sozinha. Damos espaço e oportunidade para falarem.”

“Uma grande coisa que a gente pode fazer é estar mais atento às pessoas ao nosso redor”, diz Rizzo. “Ter esse olhar, essa percepção de que alguém não está bem, se aproximar, perguntar como ela está e realmente ouvir.”

Laço amarelo do Dia da Prevenção do Suicídio

Nas redes sociais

Também é preciso ficar atento aos sinais nas redes sociais.

Para Scavacini, é preciso monitorar as “mudanças na forma de uso” das redes. “Quando a pessoa começar a usar mais as redes, ficando mais isolada”, por exemplo, ou quando ela começa a “seguir páginas com conteúdo que tenham mais relação com depressão ou questões ligadas à morte” – esses são possíveis sintomas de depressão ou tendência de suicídio.

“Muita gente vai fazer essa comunicação nas redes. O difícil é conseguir entender até que ponto é um pedido de ajuda ou uma comunicação de que vai fazer alguma coisa naquele momento.”

As pessoas se expressam de maneira diferente em redes diferentes – com menos sinceridade em posts do Facebook, por exemplo, e mais abertura em comentários de vídeos no YouTube, que não aparecem para as redes de contato -, e plataformas também têm tomado medidas para monitorar o conteúdo.

Usuários que identificarem conteúdo impróprio, como vídeos ou mensagens incitando o suicídio ou mensagens de pessoas que pareçam inclinadas a tentar isso, também podem agir, usando canais de denúncias das plataformas (no Facebook, clicando nos três pontinhos no canto superior direito da publicação; no YouTube, nos três pontinhos localizados no canto inferior direito de cada vídeo; no Twitter, na lateral direita superior do tuíte; no Instagram, nos três pontinhos do lado superior direito).

O Facebook, por exemplo, envia uma mensagem dizendo “Um de seus amigos está preocupado com você”, oferecendo opções de ajuda ao usuário.

Katherine Langford na série 13 Reasons Why

Identifiquei os sinais. E agora, o que faço?

Se você desconfiar que alguém próximo está pensando em suicídio, não fique parado, tome uma atitude.

A primeira atitude pode ser começar uma conversa com a pessoa. Aborde com uma “postura acolhedora”, diz Scavacini.

É preciso “segurar o julgamento” e começar uma conversa dizendo, por exemplo: “Estou preocupado com você, percebi que você está assim [diga como]. Está acontecendo alguma coisa? Estou aqui para te ajudar” ou então: “Como você está se sentindo hoje?”

Escute. Depois que perguntar como ela está, o importante é deixar a pessoa falar. “Muitas vezes, a pessoa colocar em palavras o que ela está sentindo pode ser relevante. Ela pode sentir que é importante para alguém, e isso pode lhe dar um bom apoio”, afirma a psicóloga.

Escolha um lugar calmo e converse com tempo, dando total atenção à pessoa e ao que ela tem para falar. Ela pode demorar um pouco para se abrir, então seja paciente. Esse link traz mais dicas de como conduzir a conversa.

Na conversa, é importante perguntar se a pessoa está pensando em fazer alguma coisa com ela mesma.

“Se ela disser que sim, você deve tentar conectá-la a um serviço de saúde mental. Pode se oferecer para ir junto, garantindo que ela receba algum tipo de ajuda e checando depois se ela realmente chegou a ir e se conseguiu a ajuda de que precisva. A pessoa com sofrimento emocional intenso precisa ser guiada”, afirma Scavacini.

Ela lembra que há vários caminhos: faculdades, clínicas, escolas, CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).

Se a pessoa disser que não está pensando em fazer algo, você deve se colocar à disposição para conversar com ela. Dizer: “Estou preocupado, estou aqui para o que você precisar”, continuar oferecendo ajuda e, de tempos em tempos, voltar a ter essa conversa. “Já se for um jovem e você for pai ou mãe, você vai tentar conversar mais vezes, marcar uma consulta para o jovem”, diz Scavacini.

Se o adulto disser que está pensando em se matar e disser concretamente que tem uma arma em casa ou que já pensou a maneira como vai fazer isso, é recomendável procurar a família e procurar a orientação de profissionais da saúde mental.

Cada caso é diferente de outro e caso os sinais sejam identificados, o importante é agir.

Onde buscar ajuda?

  • CAPS e Unidades Básicas de Saúde (saúde da família, postos e centros de saúde)
  • UPA 24h
  • Samu 192
  • Hospitais
  • Pronto-socorro

CVV – Centro de Valorização da Vida (apoio emocional e prevenção do suicídio)

  • 188 (ligação gratuita a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular)
  • www.cvv.org.br (Chat, Skype ou e-mail)

Por BBC

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Saúde

Casos de febre oropouche disparam no Brasil; conheça a doença

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O número de casos de febre oropouche quadruplicaram no Brasil. Enquanto em 2023 foram registrados 832 casos da doença, o Ministério da Saúde (MS) contabilizou 3.354 apenas nas quinze primeiras semanas de 2024.

Do total deste ano, 2.538 dos casos são em residentes dos Amazonas, seguidos por Rondônia (574), Acre (108), Pará (29) e Roraima (18). Fora da região Norte, Bahia (31), Mato Grosso (11), São Paulo (7) e Rio de Janeiro (6) foram os Estados com maior número de registros da doença.

De acordo com o MS, a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos Estados da região amazônica, onde a febre é considerada endêmica, é o principal motivo por trás do aumento no número de casos.

A situação, contudo, é mais complexa. Enquanto locais da Amazônia têm maior disponibilidade de exames, há outras regiões do Brasil sem possibilidade de detecção, o que sugere que o número de casos de febre oropouche seja muito superior ao registrado.

Além disso, outro fator que colabora com a subnotificação é a semelhança entre os sintomas da oropouche com a dengue. Além de serem arboviroses – grupo de doenças virais transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos -, os dois quadros costumam causar dor de cabeça, nos músculos e articulações, além de náusea e diarreia.

Na análise da infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Emy Gouveia, o ritmo atípico da febre oropouche, assim como de dengue, também pode ser associado ao fenômeno El Niño e às mudanças climáticas, que resultam em temperaturas elevadas e chuvas irregulares, condições ideais para a reprodução dos mosquitos transmissores e, consequentemente, disseminação da doença.

O que é a febre oropouche?

Como o nome sugere, a febre oropouche é uma doença causada pelo vírus oropouche. Transmitido aos seres humanos principalmente pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, esse vírus foi detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos Estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Como ocorre a transmissão?

Segundo Emy, a transmissão ocorre quando um mosquito pica primeiro uma pessoa ou animal infectado e, em seguida, pica uma pessoa saudável, passando a doença para ela.

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

Ciclo silvestre: nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus, mas o maruim é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

Ciclo urbano: já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O maruim também é o vetor principal, porém, alguns casos também podem estar associados ao Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos.

“A diversidade de mosquitos envolvidos na transmissão do vírus é uma das preocupações mais sérias em relação ao aumento de casos no Brasil, especialmente em regiões além da Amazônia, uma vez que a disseminação pode ocorrer de maneira mais rápida, considerando que as pessoas também são hospedeiras”, afirma Emy.

Como diferenciar a febre oropouche da dengue?

Além da diferença entre os mosquitos vetores, que, no caso da dengue, é o Aedes aegypti, as doenças se diferenciam pela evolução do quadro clínico.

O paciente diagnosticado com dengue pode começar a sentir dores abdominais intensas e, no pior dos casos, pode apresentar hemorragias internas, o que não acontece na oropouche.

Uma característica específica da oropouche é a apresentação de ciclo bifásico. Geralmente, a pessoa tem febre e dores por alguns dias e eles desaparecem em seguida. Após uma semana, o quadro da doença retorna, até sumir novamente.

Segundo Emy, não há casos de mortalidade pela doença. Porém, uma outra característica marcante é que nos casos mais graves pode haver comprometimento do sistema nervoso central, com quadros como meningite asséptica e meningoencefalite, principalmente em pacientes imunocomprometidos.

Vale ressaltar também que, diferente da dengue, ainda não há imunizantes específicos para a febre oropouche.

Quais são os grupos de risco?

De acordo com a infectologista do Hospital Albert Einstein, os idosos e as crianças são os principais grupos de risco da febre oropouche.

No caso dos idosos, o perigo está relacionado à maior possibilidade de desidratação e presença de comorbidades. Já entre crianças, além da desidratação, a dificuldade de controlar a febre é o que amplia o risco de a doença evoluir para um quadro pior.

Como o diagnóstico é feito?

Atualmente, apenas um exame faz a identificação da doença: o RT-PCR desenvolvido pela Fiocruz Amazonas. A coleta é por meio do sangue e o exame fica disponível nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens).

Existem também testes que dizem se a pessoa tem anticorpos da doença, e que revelam infecção recente, mas são poucos disponibilizados em laboratórios.

“Geralmente, por causa da pouca disponibilidade de exames, eles ficam restritos às pessoas com sintomas típicos da fase aguda da doença ou que testaram negativo para dengue ou chicungunya. Além disso, quando o paciente não é da Amazônia, mas teve passagem pela região, a atenção é redobrada”, afirmou Emy.

Como é o tratamento?

De acordo com a especialista, ainda não há um medicamento específico para tratar a febre oropouche. Por isso, o tratamento é de suporte. Ou seja, costumam ser administradas medicações para dor, náuseas e febre, além da indicação de hidratação e repouso.

Outra diferença em relação à dengue é que a febre oropouche não possui contraindicação de medicamentos. Então, a administração de anti-inflamatórios é liberada. Mas, para isso, é essencial que exista uma diferenciação do quadro clínico, já que a administração de certos medicamentos durante a dengue pode agravar a situação do paciente, ocasionando inclusive quadros hemorrágicos.

Como prevenir?

De acordo com o Ministério da Saúde, as formas de prevenção incluem:

– Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível;

– Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele, especialmente nas regiões com maior número de casos;

– Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas;

– Se houver casos confirmados na sua região, é recomendado seguir as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

Fonte:  ESTADAO CONTEUDO

 

           

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Saúde

Vacina da Dengue: governo amplia faixa etária que pode tomar doses perto de vencer; veja regra

Caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos.

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O Ministério da Saúde recomendou na quarta-feira, 17, que Estados e municípios ampliem o público-alvo da vacina contra dengue caso tenham doses a vencer até 30 de abril. Atualmente, a vacina é recomendada para o público de 10 a 14 anos, mas a pasta indica que caso haja risco de perda de vacina, as redes poderão aplicar doses em pessoas de 6 a 16 anos.

Segundo a nota técnica, a qual o Estadão teve acesso, caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos. Essa faixa etária está prevista na bula da vacina da dengue.

A pasta determina ainda que deve ser garantida a segunda dose para pessoas que forem imunizadas nesse contexto. No início da semana, o jornal “O Globo” noticiou que cerca de 145 mil doses de vacina da dengue estavam próximas do vencimento.

“Reforçamos que essa é uma estratégia temporária, aplicada apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de abril de 2024?, diz a nota do ministério.

O ministério também orientou que os Estados façam remanejamento das doses próximas ao vencimento entre seus municípios.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Saúde

Ministério da Saúde amplia faixa etária de vacinação da dengue; vacinas estão perto de vencer

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A Câmara Técnica de Imunizações do Ministério da Saúde publicou nessa quinta-feira (17/4), uma nota técnica na qual aponta uma estratégia temporária para vacinação contra dengue das doses com validade até 30 de abril de 2024. Dessa forma, a pasta decidiu liberar a ampliação das faixas etárias no Sistema Único de Saúde (SUS).

As vacinas com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas em pessoas de 4 a 59 anos. Contudo, a ampliação da faixa etária ficará a critério dos próprios municípios que tiverem doses sobrando.

Uma segundo nota técnica será enviada aos estados com a nova orientação.

Fonte: DP

 

           

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