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Política

Sob pressão, Flávia Arruda ganha apoio de Bolsonaro

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Alvo de críticas e sob pressão para deixar a Secretaria de Governo, a ministra Flávia Arruda (PL) se encontrou, ontem, com o presidente Jair Bolsonaro — agora integrante da mesma legenda — na Base Aérea de Brasília. Ali, o chefe do Executivo relatou de viva-voz à auxiliar o que havia dito na entrevista, mais cedo, no Hospital Vila Nova Star, e reforçou que ela permanecerá no cargo, com um comentário na linha de “não leve em conta os fofoqueiros de plantão”.
Logo após receber alta do hospital em que estava internado por causa de uma obstrução intestinal, Bolsonaro disse que Flávia Arruda foi indicada ao cargo porque tem competência. Ele também afirmou que ninguém ligou para ele para pedir a demissão da ministra.
“Por que eu indiquei? Não é por ser mulher, não é por nada. É pela competência dela. Ela foi relatora do Orçamento”, justificou. “Ninguém ligou pra mim. Ninguém pede a cabeça de ministro como acontecia no passado”, prosseguiu, ao alfinetar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, segundo Bolsonaro, distribuía cargos em estatais e ministérios — tipo de prática que o presidente rechaçou quando era candidato e que, agora, tem como modus operandi para continuar no cargo.
Ele também disse desconhecer erros na gestão da ministra à frente da Secretaria de Governo. “Onde a ministra Flávia Arruda está errando? Desconheço onde ela está errando. Se, porventura, estiver errando, como acontece, eu chamo e converso com ela. Ela não será demitida jamais pela imprensa”, disparou Bolsonaro.
A pressão em torno de Flávia Arruda cresceu nos últimos dias, especialmente após a internação de Bolsonaro, na última segunda-feira. Insatisfeitos com uma suposta demora no repasse de emendas prometidas pelo Executivo, ainda no ano passado, deputados do Centrão declararam guerra à ministra.
O líder desse movimento foi o deputado Hugo Motta (PB), comandante do Republicanos na Câmara, que chegou a defender a demissão de Flávia em um grupo de WhatsApp dos parlamentares. Ele também foi o relator da PEC dos Precatórios na Casa. Apesar de haver integrantes do Centrão insatisfeitos, o grupo está dividido.
Reservadamente, interlocutores de Flávia dizem que ela não falará sobre esse assunto publicamente “para não esticar a corda” e que o movimento, liderado por Hugo Motta, deve se desfazer em breve, já que Bolsonaro garantiu a permanência dela. “A declaração do presidente terminou por fortalecer a ministra”, avisam seus aliados.
Além de Bolsonaro, Flávia conta com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. A pressão, no entanto, deve perdurar nos próximos meses, nem tanto para tirá-la do cargo, mas para garantir a indicação do sucessor. Há um grupo, mais ligado a Bolsonaro, que deseja emplacar Celso Faria Junior, chefe de gabinete do presidente da República. Já a turma a favor da ministra pretende deixar Carlos Henrique, o número dois da Secretaria de Governo.
Distrito Federal
O processo de fritura não provocou muitos reflexos no jogo eleitoral do Distrito Federal nem afastou aliados da ministra. Na capital federal, ela ainda tem apoio do partido Republicanos de Hugo Motta.
Aliada do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), Flávia foi defendida até por adversários políticos. Caso do ex-governador do DF Rodrigo Rollemberg (PSB). “A ministra Flávia Arruda vem recebendo pressões. Discordo de suas posições políticas. Mas registro que no Orçamento de 2021 procurei os parlamentares do DF para solicitar recursos para a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e UnB (Universidade de Brasília). Flávia foi atenciosa e atendeu aos dois pleitos. Tem meu reconhecimento”, elogiou, nas redes sociais.
Apesar do respaldo na base de sustentação, não é a primeira vez que Flávia é alvo da fúria de aliados do governo por atrasos em repasses de emendas. No mês passado, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) ligou para a ministra e foi, segundo fontes do ministério, “grosseiro” com ela, ao cobrar recursos prometidos pelo governo, mesmo já tendo recebido cerca de 70% do que havia sido acordado pelo Executivo. A ministra classificou o ocorrido, na época, como um episódio de machismo e disse que não se amedrontaria com gritos.
Ao Correio, Braga negou que tenha ofendido Flávia e disse que não tinha recebido parte dos recursos, como afirmaram fontes ligadas à ministra. Hugo Motta também foi procurado pela reportagem, mas não retornou até o fechamento desta edição.
Por:Diario de Pernambuco

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Política

STF reage e diz que relatório dos EUA não mostra a íntegra das decisões

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O Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciou sobre o relatório de congressistas do Partido Republicanos dos Estados Unidos a respeito da remoção de perfis e conteúdos nas redes sociais no Brasil.

O documento, divulgado na quarta-feira 17, apresenta mais de oitenta decisões judiciais que, de acordo com os autores, indicariam uma restrição à liberdade de expressão.

A Corte, por sua vez, sustentou que o relatório não trata “das decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas sim dos ofícios enviados às plataformas para cumprimento da decisão”.

Segundo o Supremo, o documento promoveu desinformação. “É como se tivessem divulgado o mandado de prisão (e não a decisão que fundamentou a prisão) ou o ofício para cumprimento do bloqueio de uma conta (e não a decisão que fundamentou o bloqueio).”

“Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação”, completou a Corte.

Por  CartaCapital

           

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Política

Deputados dos EUA divulgam decisões sigilosas de Moraes removendo perfis do X

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A ala republicana da Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos EUA divulgou na quarta-feira, 17, um relatório sobre a suposta “censura do governo brasileiro” ao X (antigo Twitter) e a outras redes sociais, como Facebook e Instagram. O documento inclui 88 decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinando a retirada de perfis das plataformas. Muitas delas foram tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes em processos que tramitam sob sigilo no STF. A reportagem do Estadão procurou o STF para comentários, mas não obteve resposta até o fechamento deste texto, perto do fim do período da noite da quarta-feira.

Segundo um comunicado de imprensa divulgado pelo grupo, o relatório inclui “cópias de 28 decisões em inglês e português exaradas pelo ministro Alexandre de Moraes e destinadas à X Corp”; outras 23 decisões de Moraes “para as quais a X Corp não possui uma tradução em inglês” e ainda 37 decisões do TSE. Alexandre de Moraes é o presidente do TSE desde agosto de 2022.

Segundo os deputados do Partido Republicano, o relatório “expõe a campanha de censura do Brasil e apresenta um estudo de caso surpreendente de como um governo pode justificar a censura em nome do combate ao chamado ‘discurso de ódio’ e à ‘subversão’ da ‘ordem'”.

Ainda de acordo com os representantes republicanos, o “governo brasileiro” estaria “tentando forçar o X e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 contas, incluindo as de Jair Messias Bolsonaro, a do senador Marcos do Val (Podemos-ES), e Paulo Figueiredo, jornalista brasileiro”. No entanto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua com seus perfis ativos nas principais redes sociais.

Alguns dos perfis derrubados por ordem de Alexandre de Moraes já são conhecidos. É o caso de perfis ligados ao empresário Luciano Hang, das Lojas Havan; dos blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio; do ex-deputado federal cassado Daniel Silveira; e do youtuber Monark; além do ex-deputado federal Roberto Jefferson.

Nos casos acima, a acusação é a de que eles teriam divulgado versões falsas sobre fraudes nas urnas, promovido ataques contra o STF e defendido até mesmo a edição de um novo AI-5, instrumento de supressão de garantias individuais durante a ditadura militar – caso de Silveira.

Outros, como os jornalistas Bernardo Kuster e Paulo Figueiredo, foram acusados de incentivar os apoiadores de Jair Bolsonaro a “romperem a normalidade democrática”. No dia 8 de janeiro de 2023, centenas de bolsonaristas depredaram as sedes do Congresso, do STF e o Palácio do Planalto, em Brasília.

Vários dos perfis derrubados pelas decisões de Alexandre de Moraes não parecem pertencer a figuras públicas. Numa das decisões, do dia 14 de dezembro de 2023, Moraes determina a remoção dos perfis @NsmNews e @canedocando no Twitter.

Fonte:ESTADAO CONTEUDO

 

           

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Política

Após atritos com Lira, governo libera emendas ao Congresso e privilegia aliados

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O presidente Lula (PT) destravou a liberação de emendas nesta semana e privilegiou aliados na distribuição da verba ao Congresso Nacional. Foram autorizados cerca de R$ 2,4 bilhões, e os repasses atendem principalmente a pedidos de senadores e deputados mais próximos ao governo.

Esse lote de dinheiro para o Congresso é recorde no ano e ocorre em meio a votações importantes que Lula enfrentará, como uma folga de R$ 15 bilhões no Orçamento desse ano e a análise de vetos, prevista para a próxima semana.

Todos os deputados e senadores têm direito a emendas, que são aqueles recursos que eles usam para bancar obras e projetos em seus redutos eleitorais. Com isso, os parlamentares conseguem ganhar mais capital político entre os eleitores.

O governo, porém, pode ditar o ritmo desses repasses e fazer acenos ao Congresso quando propostas do presidente precisam avançar. 

Por G1

           

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