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Saúde

Sobreviver à infecção pela Covid-19 deixa indivíduos mais vulneráveis à morte

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Sequelas da Covid-19, como fadiga e falta de olfato e paladar, têm despertado a preocupação de pacientes e especialistas em saúde. Mas as complicações podem ser ainda mais críticas. Segundo cientistas da Universidade da Flórida, nos EUA, sobreviver à infecção pelo coronavírus deixa indivíduos mais vulneráveis à morte.
Ao acompanharem 13.638 pessoas submetidas ao teste PCR (considerado padrão ouro para o diagnóstico da infecção pelo coronavírus), eles concluíram que aqueles que enfrentaram um quadro grave da doença têm, em média, um risco duas vezes maior de morrer nos 12 meses seguintes à recuperação, sendo que a maioria das razões dos óbitos não tem relação com a Covid.
Para os autores, a constatação é um forte sinal de que a doença pode afetar o corpo humano de uma forma sistêmica e causar danos significativos a longo prazo. “Essas descobertas reforçam que o trauma interno de estar doente o suficiente para ser hospitalizado em razão da Covid-19 tem uma grande consequência para a saúde das pessoas. Essa é uma grande complicação da Covid-19 que não havia sido demonstrada antes”, afirma, em nota, Arch Mainous, principal autor do estudo e professor do Departamento de Pesquisa, Gestão e Política de Serviços de Saúde da universidade estadunidense.
Mainous e colegas têm rastreado pacientes de Covid para investigar os impactos da doença a longo prazo. Um estudo anterior mostrou que aqueles que tiveram um quadro grave e se recuperaram correm um “risco significativamente maior” de serem hospitalizados nos seis meses subsequentes. “O novo estudo estendeu isso para investigar o risco de mortalidade nos próximos 12 meses”, conta o pesquisador. Os resultados foram apresentados ontem, na revista científica Frontiers in Medicine.
Dos voluntários da análise mais recente, 13.214 testaram negativo para o Sars-CoV-2, 178 tiveram Covid-19 grave e 246, leve ou moderada. A equipe considerou Covid grave aquela que demandou hospitalizou nos 30 dias seguintes ao diagnóstico positivo. Todos os pacientes se recuperaram da doença, mas, ao longo dos 12 meses de acompanhamento, 2.686 morreram — 2.554 de não infectados pelo coronavírus, 93 que haviam tido Covid grave e 39, Covid leve ou moderada.
Depois de ajustarem fatores de risco, como idade, raça, sexo e a análise de condições médicas preexistentes, os cientistas chegaram à constatação de que os recuperados de quadros graves de Covid-19 tinham 233% mais probabilidade de morrerem dentro de um ano após a infecção, quando comparados aos que testaram negativos. A mesma condição não foi detectada em quem teve Covid leve ou moderada.
Também chamou a atenção o fato de a Covid não ter sido a principal razão de morte: 20% das pessoas que tiveram Covid grave e morreram no período analisado foram vítimas de distúrbios de coagulação ou insuficiência respiratória, sabidamente ligados à infecção pelo Sars-CoV-2. A maioria dos óbitos — 80% — se deu por uma ampla variedade de razões, o que sugere que essas pessoas experimentaram um declínio geral na saúde que as deixou vulneráveis a várias doenças, avaliou Mainous.
“Os pacientes podem sentir que, se forem hospitalizados e se recuperarem da Covid-19, venceram a doença. Infelizmente, o aumento substancial da mortalidade no ano seguinte após a recuperação de um episódio grave mostra que esse não é o caso.”
Cuidados
A análise também revelou uma possível associação entre maior vulnerabilidade e idade. Pacientes com menos de 65 anos que se recuperaram da Covid grave corriam maior risco de morrer (o triplo) do que pacientes com mais de 65 anos que foram hospitalizados pela mesma doença (o dobro), quando comparados com homólogos que testaram negativo.
Os pesquisadores avaliam que podem ter ocorrido falhas no registro dos óbitos, como a não vinculação à Covid em pacientes mais idosos, considerando que a morte não ocorreu logo após a recuperação da doença.
Novas investigações são necessárias para entender mais a fundo esses fenômenos. Mas, a partir dos resultados até agora obtidos, Mainous avalia que já é possível fazer algumas indicações. “O risco posterior para o desfecho mais grave, a morte, é alto o suficiente para fazer com que todos repensem o impacto da Covid”, defende.
Uma das medidas indicadas pelo especialista é a adoção de novos protocolos de cuidado. “Nossas descobertas sugerem a necessidade de um acompanhamento mais próximo dos pacientes que foram hospitalizados com Covid-19 da mesma forma que vigiamos as pessoas que estão em risco de ataque cardíaco”, indica.
“Como, agora, sabemos que existe um risco substancial de morte devido ao que provavelmente seria considerado uma complicação não reconhecida da Covid-19, precisamos estar ainda mais vigilantes para diminuir os episódios graves da doença.”
Para Mainous, os resultados também devem servir de estímulo para o fortalecimento de medidas que previnam a infecção pelo Sars-CoV-2. “A Covid é ainda mais devastadora do que pensávamos quando estávamos concentrados apenas nos desdobramentos iniciais (…) Arriscar e esperar por um tratamento bem-sucedido no hospital não transmite a imagem completa do impacto dessa doença. Nossa recomendação é apostar em medidas preventivas, como vacinação, para evitar episódios graves.”
Por:Diario de Pernambuco

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Saúde

Ginecomastia masculina: o que é e como tratar

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Em qualquer idade, a ginecomastia pode ser um golpe na autoestima dos homens. Afinal, a característica definidora dessa alteração é o crescimento da mama, que pode se tornar volumoso de forma desproporcional e adquirir uma silhueta que lembra a dos seios femininos.

Embora desconfortável, a ginecomastia nem sempre é resultado de um problema de saúde.

Isso porque ela ocorre como consequência de alterações hormonais que, em algumas fases da vida, são naturais e esperadas – logo após o nascimento, na adolescência ou quando a pessoa se torna idosa, geralmente após os 70 anos.

Muitas vezes, o incômodo estético é transitório e não exige tratamento específico. Ainda assim, é bom conhecer quando a ginecomastia pode, sim, ser resultado de alterações de saúde que demandam atenção médica.

O que causa a ginecomastia

O crescimento do tecido mamário em homens é resultado de um desequilíbrio hormonal, seja pela redução nos níveis de testosterona ou por um aumento do estrogênio.

Essa mudança pode acontecer naturalmente em função da idade – em adolescentes de 13 a 14 anos, por exemplo, estima-se que 60% chegam a apresentar algum grau de ginecomastia transitória – mas também pode ser induzida por problemas de saúde.

Possíveis causas de ginecomastia que não são influenciadas pela faixa etária e exigem um cuidado médico especial incluem:

  • Hipertireoidismo
  • Uso de anabolizantes
  • Uso de alguns medicamentos, como diuréticos, anti-hipertensivos e fármacos empregados no tratamento do câncer de próstata
  • Infecções nos testículos ou hipogonadismo
  • Insuficiência renal
  • Obesidade

Qual o tratamento para a ginecomastia

A forma de lidar com a ginecomastia depende da causa de fundo e do grau de crescimento das mamas. Muitas vezes, pode não ser necessário um tratamento específico para o problema, seja por ele ter uma duração limitada ou porque tratar a doença subjacente já ajuda a resolvê-lo de forma satisfatória.

Quando é necessário abordar a ginecomastia em si, terapias de reposição hormonal e até cirurgia para remover o tecido excedente são alternativas. Em alguns casos, também pode ser utilizado um medicamento que bloqueia os receptores de estrogênio.

Em qualquer cenário, mesmo se a ginecomastia for causada por uma alteração normal da idade, deve-se sempre consultar um médico para confirmar se o problema exige tratamento, além de receber orientações para conviver com o desconforto estético até ele ser sanado.

Fonte: Veja Saúde

 

           

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Saúde

Piso da Enfermagem: gestores insistem em não transferir valores complementares em alguns estados

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“Muitos enfermeiros, técnicos, auxiliares, não estão recebendo os salários e isso está gerando um cenário de injustiça e de insatisfação”. O desabafo é da presidente do Sindicato dos Enfermeiros da Bahia, (SEEB), Alessandra Gadelha. Ela reclama dos inúmeros problemas no estado, principalmente no que diz respeito ao repasse do Ministério da Saúde através do Fundo Nacional de Saúde.

“O repasse, quando chega na conta do governo do estado da Bahia, ainda existe uma demora de repassar esses valores para as empresas. Segundo problema, essas empresas quando recebem esses valores, elas estão realizando descontos, sobretudo nos descontos que são de responsabilidade patronal, como por exemplo, o FGTS, uma previsão de férias. É algo que a gente julga como irregular”, desabafa.

O presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), Davi Apóstolo concorda:

“O dinheiro está chegando nas prefeituras e algumas prefeituras não estão repassando para os trabalhadores. Estão retendo esses valores. A mesma coisa está acontecendo com algumas instituições filantrópicas que estão recebendo também esses valores por parte do estado ou de algumas prefeituras — e são poucas que estão repassando”, destaca.

Ele ainda acrescenta uma outra situação: “O Conselho Regional de Enfermagem ingressou com dez ações contra as prefeituras que estão praticando nos editais os valores muito abaixo daqueles estabelecidos na lei ou conforme aquele estabelecido pelo STF. Então, a gente está fazendo uma frente muito ampla com relação a isso também”, informa.

Em Pernambuco, por exemplo, o presidente do Sindicato Profissional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, reclama da falta de atenção e comprometimento dos órgãos que fazem o repasse dos salários.

“Aqui em Pernambuco nós temos pontos que prejudicam muito o recebimento por parte dos nossos servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada não lucrativa”, aponta.

Repasses

Recentemente, o Conselho Regional de Enfermagem do Tocantins (Coren-TO) entrou na justiça com um pedido de suspensão parcial do concurso público da Prefeitura de Rio dos Bois para cobrar a retificação do edital para que os salários da enfermagem sejam adequados ao piso nacional da categoria. O conselho também solicita que a Justiça estabeleça multa diária, caso a determinação não seja acatada.

Mas na outra ponta, alguns trabalhadores já conseguiram regularizar a situação. Nesta quarta-feira (24), por exemplo, o governo do Tocantins efetua o pagamento do piso da enfermagem aos profissionais do quadro da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO).

O governador Wanderlei Barbosa fez o anúncio por meio de suas redes sociais. “Nós iremos depositar mais uma etapa, mais uma parcela do piso da enfermagem. Os nossos servidores podem fazer o seu planejamento para pagar os seus compromissos dentro do mês”, ressalta. (Fonte: Brasil 61)

 

           

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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