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Saúde

Solicitações de leitos para Covid-19 caem 98,9% em Pernambuco em 4 meses

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Em aproximadamente quatro meses, as solicitações de leitos de UTI e enfermaria na rede pública de Pernambuco para o tratamento da Covid-19 apresentaram uma retração de 98.9%.

A comparação considera o terceiro pico de chamados registrados, em maio deste ano, com os índices mais recentes, divulgados pela Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), na última terça-feira (14).

Em 22 e 25 de maio de 2021, a Central Estadual de Regulação Hospitalar registrou um pico de 468 solicitações ativas por vagas de terapia intensiva e enfermaria, o maior total desde o início da pandemia. Os dados dessa terça-feira mostram cinco chamados.

No primeiro pico da pandemia, o Estado chegou a registrar 460 chamados, em 11 de maio de 2020. As solicitações por leitos em hospitais são um dos principais termômetros em tempo real do cenário da pandemia da Covid-19, uma vez que permite às autoridades sanitárias tomar decisões de flexibilização das restrições sanitárias, por exemplo.

A queda nos chamados também torna viável a reconversão de leitos antes dedicados ao tratamento da Covid-19 para outras doenças. Atualmente, o Estado conta com 1.890 vagas na rede pública, das quais 766 estão ocupadas (41%) e as demais 1.124 estão livres (59%).

Gráfico mostra o total de solicitações de leitos em Pernambuco desde o início da pandemia da Covid-19 (Arte: Divulgação/Seplag-PE)

Entre os 992 leitos de UTI disponíveis, 433 estão ocupados (44%) e 559, livres (56%). Já os de enfermaria são 333 ocupados (37%) e 565 livres (63%) – um total de 898 vagas.

Em junho deste ano, Pernambuco chegou a ter mais de 3 mil leitos dedicados à Covid-19 na rede pública, a maior oferta da pandemia.

Para o médico infectologista Filipe Prohaska, a situação é uma soma de fatores. “Tem o avanço da vacinação que vem acontecendo no brasil, a questão de termos saído de uma variante mais grave, que era a gama, para uma mais contagiante, que é a delta, e os protocolos de reaberturas de atividades”, pontuou à reportagem.

O especialista afirmou ainda que a redução de internações é visível na rotina, tanto em hospitais públicos quanto particulares.

Em relação aos próximos meses, o infectologista manteve a cautela. “Com o avanço da vacinação, as notícias são bem animadoras, mas aprendemos com a Covid-19 que novas variantes podem botar tudo a perder e é difícil de prever os próximos meses”, ponderou Prohaska.

“A impressão que temos é de tendência de melhora por causa da vacinação, mas não podemos ignorar as variantes”, finalizou o médico.

Coronavírus em Pernambuco
Com os 289 casos e 14 mortes por Covid-19 confirmadas na última atualização da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), nessa quarta-feira (15), Pernambuco passou a totalizar 614.430 casos e 19.574 óbitos em decorrência da Covid-19. O Estado tem ainda 549.000 pacientes recuperados da doença.

Desde 18 de janeiro, quando a campanha de vacinação teve início no Estado, 6.029.879 pernambucanos já receberam a primeira aplicação do imunizante. Esse total corresponde a 72,55% da população elegível, aqueles com idade a partir de 12 anos, cuja estimativa aponta um total de 8.311.541 pessoas.

Até quarta-feira, 2.954.170 pernambucanos completaram seus esquemas vacinais contra o coronavírus, sendo 2.781.179 vacinados com imunizantes aplicados em duas doses  e outros 172.991 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única. Com isso, a cobertura completa em Pernambuco chegou a 35,54%.

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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Saúde

Pode fazer exame genético para diagnóstico de autismo? especialista explica

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A neuropediatra especialista em autismo, Caroline Teles, explica:

“Pode e não pode… Te explico:

O diagnóstico de autismo é clínico, e realizado de acordo com os critérios da quinta edição do manual de saúde mental, o DSM-V.

O exame genético, ainda que você possua algum dos mais de 100 genes envolvidos no autismo, não fecha nenhum diagnóstico se você não possuir sinais clínicos – assim como a falta desses genes também não descarta o transtorno.

Quando realizar então?

O exame genético será útil para aquele paciente que suspeitamos que possa haver alguma síndrome associada.

Esse diagnóstico promove um aconselhamento genético mais adequado para a família, esclarecimento do risco para as futuras gerações, além da possibilidade de identificar outras síndromes associadas.

Ou seja, os exames genéticos não nos auxiliaram no diagnóstico do autismo, que é clínico. Porém eles poderão complementar a nossa avaliação em suspeitas de síndromes ou na necessidade de um aconselhamento genético”.

Dra. Caroline Teles
Neuropediatria

           

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Saúde

Vírus causa morte de cinco bebês na França este ano; médicos em alerta

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

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Um novo vírus preocupa as autoridades sanitárias e já causou pelo menos cinco mortes, na França. As vítimas são bebês.

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

O parvovírus B19, da família parvoviridae, é frequentemente transmitido por via respiratória. Geralmente causa formas assintomáticas da doença, mas também pode resultar no eritema infeccioso, conhecido como a “quinta doença” por ser a quinta infecção viral – juntamente com sarampo, rubéola, varicela e roséola – a causar erupção cutânea em crianças.

Existem formas graves em pessoas imunocomprometidas e com anemia crônica, além de mulheres grávidas, pois o vírus pode causar abortos espontâneos e representar um risco de edema feto-placentário grave, conforme relatado pelo Le Parisien.

No verão passado, as autoridades de saúde foram alertadas para “um número incomum de hospitalizações pediátricas graves” no Hospital Necker, em Paris.

Desde então, nos primeiros três meses deste ano, já foram registradas cinco mortes de bebês com menos de um ano de idade, sendo quatro delas “nos primeiros dias de vida” devido à infecção transmitida pela mãe.

Esses números são considerados “inusitadamente altos” e chamam a atenção das autoridades sanitárias francesas.

De acordo com o Le Parisien, nos cinco anos anteriores à Covid-19, ocorriam apenas duas mortes por ano devido a esse vírus, o que torna preocupante o registro de cinco mortes em apenas três meses.

O diagnóstico de uma infecção por parvovírus B19 sem teste é complicado, pois se trata de uma erupção cutânea viral com algumas características típicas, que nem sempre estão presentes, esclarece o especialista em clínica geral, Michaël Rochoy. Ele recomenda que, em casos de suspeita de sarampo com teste negativo, se consulte um serviço especializado em caso de diminuição dos movimentos ativos do feto.

Foto  Wikimedia Commons

Por Notícias ao Minuto

           

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