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Brasil

SP tem 24 casos confirmados de ‘flurona’, coinfecção por Covid e influenza

Os dados foram confirmados pela Secretaria Municipal da Saúde.

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A cidade de São Paulo já registrou 24 casos de coinfecção por Covid-19 e influenza, fenômeno que está sendo chamado de “flurona”, uma junção do nome das duas doenças.

Os dados foram confirmados à reportagem no início da tarde desta terça-feira (4) pela Secretaria Municipal da Saúde.

Segundo a pasta, desde 2020, todos os pacientes com SRAG (Síndrome Respiratórias Agudas Grave) hospitalizados têm coletada amostra para pesquisa dos vírus influenza e Sars-CoV-2.

“Dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe [Sivep-Gripe] indicaram 24 registros de Srag com coinfecção de influenza e Covid-19, considerando a metodologia RT-PCR detectável para ambos os vírus”, afirma a secretaria, em nota.

A pasta diz ainda que está monitorando os pacientes com síndrome respiratória hospitalizados, realizando um painel viral.
Casos de de coinfecção por Covid-19 e influenza também foram registrados no Ceará e no Rio de Janeiro.

Na manhã desta terça, o Hospital Municipal da Brasilândia, voltado atualmente para acolhimento e tratamento dos casos de síndromes gripais, tinha 121 pacientes internados em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 164 em enfermaria, o que representa 70% de ocupação da unidade da zona norte da cidade de São Paulo, que também atende pacientes com Covid-19.

De acordo com o infectologista Leonardo Weissmann, ainda não é possível saber se a coinfecção eleva a gravidade do quadro do paciente. “Tanto a Covid-19 quanto a influenza são doenças respiratórias, porém a chamada flurona é muito nova e não sabemos se a combinação dos dois vírus causa doenças mais graves.”

Weissmann alerta que a tendência de dupla infecção aumente em razão das festas de fim de ano e da proximidade com o Carnaval.

Testes Segundo a prefeitura, uma em cada quatro pessoas testadas nas 469 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade de São Paulo teve resultado positivo para o vírus influenza.

De acordo com a secretaria, entre a última quinta (30), quando a testagem rápida para o vírus começou, e sexta-feira (31), foram feitos 5.321 testes, com 26% positivos para o vírus influenza. “Os dados se referem para o diagnóstico de influenza A e B”, diz a secretaria.

Os casos de síndromes gripais têm lotado as unidades de saúde desde a segunda quinzena do mês passado.

De acordo com a pasta, dos confirmados, 97% apontaram para influenza A e 3% para o tipo B.

Os testes são realizados diante de uma disparada nos casos de gripe. Em dezembro de 2021, foram registrados 286.858 atendimentos a pessoas com quadro respiratório, contra 111.949 atendimentos de pacientes com sintomas gripais em novembro, uma alta de 156%.

Os dados de atendimentos na rede municipal de saúde também mostram que dispararam os casos suspeitos de Covid-19. Em novembro foram 56.220, do total de pacientes com sintomas. Já no mês passado foram 133.501 suspeitas do coronavírus, um aumento de 137,6%,

Nos três primeiros dias de janeiro, até o fim da manhã desta segunda-feira (3) foram foram realizados 20.333 atendimentos a pessoas com sintomas respiratórios, sendo 11.585 suspeitos de Covid-19.

Desde o último dia 23 de novembro, a prefeitura retomou a vacinação contra o vírus H1N1, que tem pouco efeito sobre a epidemia atual, provocada pela Darwin, variante da influenza H3N2.

A vacina está sendo aplicada em toda a rede. Estão abertos os megapostos, drive-thrus e farmácias parceiras, das 8h às 17h, e as UBSs e Amas/UBSs (Assistências Médicas Ambulatoriais) Integradas, das 7h às 19h.

O médico Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), diz que não é recomendado que uma pessoa já vacinada tome o mesmo imunizante de novo e é preciso esperar a nova campanha de vacinação, prevista para abril do ano que vem.

A vacina contra a influenza H3N2 só deve estar disponível a partir do mês de março nas clínicas particulares.

Os postos da capital também estão imunizando contra a Covid-19. De acordo com a secretaria, é possível tomar as duas vacinas de uma vez.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a síndrome gripal é caracterizada pela pessoa com quadro respiratório agudo, com pelo menos dois dos seguintes sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos e distúrbios degustativos.

Por Folhapress

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Brasil

Projeto que libera estados legislarem sobre armas avança na Câmara

De autoria da presidente da comissão, deputada Caroline de Toni (PL-SC), o projeto vai contra o entendimento de decisões recentes do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o porte de armas.

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A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta quarta-feira (24) um projeto de lei complementar que concede poderes aos estados para formular leis e flexibilizar as atuais regras de porte de armas, num revés para o governo Lula (PT).

De autoria da presidente da comissão, deputada Caroline de Toni (PL-SC), o projeto vai contra o entendimento de decisões recentes do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o porte de armas e preocupa membros do governo petista. No colegiado, ele foi relatado por outro parlamentar da ala bolsonarista do PL, Paulo Bilynskyj (PL-SP).

Desde que o projeto foi incluído na pauta da CCJ, líderes governistas mobilizaram deputados da base do petista para que eles atuassem no colegiado contra o projeto. A proposta de De Toni foi apresentada ainda em 2023, após o governo do petista reverter parte da flexibilização ao acesso de armas promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta quarta, governistas tentaram adiar a votação da matéria, com apresentação de requerimentos de retirada de pauta e adiamento da discussão (que foram derrotados). Foram 34 votos favoráveis ao projeto e 30 contrários, numa votação apertada. Apesar da aprovação no âmbito do colegiado, o texto ainda precisa ser analisado pelo plenário da Câmara.

O projeto aprovado concede aos estados a competência para legislar sobre temas relacionados ao porte e posse de armas de fogo, “tanto para fins de defesa pessoal, como também para as práticas esportivas e de controle da fauna exótica invasora”.

A matéria também determina que as autorizações concedidas pelo estado só valerão no espaço territorial da própria unidade da federação. O texto diz ainda que o estado deverá editar a norma, que será apreciada pelo Poder Legislativo estadual, “regulamentando as autorizações relacionadas às armas de fogo”.

O STF analisa atualmente nove ADIs (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) e uma ADPFs (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) contra leis estaduais e municipais sobre o porte de armas.

As ações questionam leis sobre de CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) e que asseguram o porte a profissionais como defensores públicos, policiais científicos, vigilantes, seguranças e agentes de segurança socioeducativos.

Os pedidos para o STF invalidar essas leis é assinado pelo próprio presidente Lula e pelo advogado-geral da União, Jorge Messias.

Na CCJ nesta quarta, parlamentares governistas criticaram o teor do projeto, afirmando que ele é inconstitucional, e se queixaram da condução da comissão nas últimas semanas, afirmando que a pauta não está equilibrada.

Eles citaram, por exemplo, a aprovação de projeto que mira o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) e veta benefícios do governo (como Bolsa Família) a invasores de propriedades na CCJ na terça.

Um dos vice-líderes do governo na Câmara, o deputado Bacelar (PV-BA) afirmou que o colegiado está atuando como um “puxadinho da extrema-direita, um espaço para lacrar”. “Essa é uma comissão que precisa retomar o seu caminho. Fica aqui um apelo a deputada Caroline De Toni, esqueça essas aves agorentas que ficam exigindo e lhe impondo uma pauta que é contra os interesses da nação”, disse.

O deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) disse na CCJ que a aprovação do projeto fará com que o STF interfira na discussão. “Esse projeto é flagrantemente inconstitucional. Aliás, votamos mal e convocamos o STF aqui para dentro. Está se convidando que o STF venha legislar por nós, disse.

A deputada Dandara (PT-MG) argumentou que autorizar os estados a legislar sobre armas irá criar no país “mais morte, mais crime de ódio e mais onda de violência”. “Não teremos o fortalecimento de uma política pública de segurança em todo o território nacional capaz de dar conta e, de fato, preservar a vida e frear o crime organizado.”

“Esse projeto não ajuda em nada a esse Parlamento, em nada na promoção da paz e em nada na questão da insegurança, seja de quem for “, disse o deputado Welter (PT-PR).

Parlamentares da oposição, por sua vez, defenderam a matéria e criticaram as medidas do governo Lula que restringiram o acesso a armas no país.

De Toni disse que o país é uma “república federativa só no nome, mas não na prática”. “As federações hoje não têm praticamente competência para legislar sobre os grandes temas da nação brasileira”, disse.

“Nós queremos ter o direito de escolher, ninguém está querendo armar a população. Isso não influencia em nada a questão da segurança”, afirmou o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM).

Foto  iStock

Por Folhapress

           

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Anvisa atende solicitação de Eduardo da Fonte e proíbe venda de cigarro eletrônico no país

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acatou a solicitação do deputado federal Eduardo da Fonte, referente ao PL 2398/2023, e manteve a proibição da venda de cigarro eletrônico no país, que pode apresentar mais de 80 substâncias tóxicas e tornar o fumante propenso ao surgimento do câncer.

Popularmente conhecido como “vape”, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relaciona que o uso da nicotina em pessoas com menos de 20 anos pode acarretar em mais chances de se tornarem fumantes do cigarro tradicional na vida adulta. Somente no ano de 2023, segundo dados do Inca, 73.500 pessoas foram diagnosticadas com algum tipo de câncer provocado pelo uso do cigarro. Mais de 156 mil mortes poderiam ser evitadas todo ano se o tabagismo fosse rejeitado.

“É uma vitória para a saúde do povo brasileiro a proibição da venda dos cigarros eletrônicos. Os usuários destes cigarros estão mais propensos a terem AVC e infarto, além de potencializar a ansiedade, depressão, transtornos de humor e síndrome do pânico. A ilegalidade do vape no Brasil, em contraponto à permissividade em outros países, coloca o bem-estar e a qualidade de vida de todos em primeiro lugar”, justificou Eduardo da Fonte.

Apesar de já serem proibidos em todo o território nacional, esses produtos podem ser facilmente encontrados no comércio ou online. Os diretores da Anvisa justificaram na sua decisão o aumento do uso entre os jovens em países que liberaram, como os Estados Unidos; o seu potencial de dependência devido à nicotina, que pode chegar a ter cerca de 20 vezes a mais que o cigarro comum; e a ausência de pesquisas a longo prazo.

Por Alberes Xavier

           

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Brasil

CCJ aprova proibir invasores de terra de receber auxílios do governo

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A CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23.abr.2024) um projeto de lei que impede invasores de propriedades de receberem ou de participarem de benefícios do governo, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. O texto foi aprovado por 38 votos a favor, 8 contra e uma abstenção. A expectativa é de seguir ao plenário da Casa Baixa.

A proposta foi pautada pela presidente da CCJ, deputada Caroline de Toni (PL-SC), em resposta ao aumento de ocupações durante o chamado “Abril Vermelho” do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). O movimento realizou 31 invasões neste mês.

O projeto tem só 2 artigos e estabelce que as condições valem para condenados por “crime de invasão de domicílio” ou “esbulho possessório“, ambos determinados no Código Penal.

Além da proibição de participar de programas sociais do governo, os invasores de propriedade não poderão se inscrever em concursos públicos e serem nomeados a cargos públicos comissionados por 8 anos depois da condenação.

Por Poder 360

           

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