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“Super quarta”: Brasil e EUA devem subir juros, com mercado focado em próximos passos

Copom deve levar a taxa Selic a 13,25% ao ano, enquanto Federal Reserve pode sinalizar mudanças em sua postura ante a inflação

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Os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos decidem nesta quarta-feira (15) o grau de elevação de juros que realizarão. O foco dos investidores, porém, será nas sinalizações que aparecerão nos comunicados dessas autarquias após os encontros.

Para investidores brasileiros, o dia é chamado de “super quarta”, já que as duas definições devem mexer com o mercado.

A reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve terminará à tarde, por volta das 15h, enquanto a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central será divulgada a partir das 18h.

Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, os juros devem subir 0,5 ponto percentual, uma aposta que foi reforçada com indicadores econômicos divulgados entre maio e junho.

Por isso, especialistas consultados pelo CNN Brasil Business afirmam que o foco estará nos próximos passos desses ciclos de alta. Em relação ao brasileiro, sobre seu possível fim, e no caso norte-americano, sobre sua velocidade.

No Brasil, o fim de um ciclo?

O Copom começou a subir a taxa básica de juros, a taxa Selic, em março de 2021, colocando a economia brasileira como uma das primeiras dentre as maiores a iniciar um ciclo de alta de juros para combater uma inflação, em geral, com causas semelhantes pelo mundo.

Mais de um ano depois, e com um recorde de 10 altas seguidas, a Selic saltou de 2% para 12,75% ao ano, e o mercado acredita que o Banco Central não deve parar por aí.

A visão da maioria dos agentes financeiros é que o Copom optará por elevar a Selic em mais 0,5 ponto percentual, passando os juros para 13,25% ao ano. A grande questão é se a autarquia sinalizará que vai parar por aí ou deixará a porta aberta para outra alta em agosto.

Mesmo achando que essa não deveria ser a ação ideal, Marília Fontes, sócia-fundadora da Nord Research, não descarta que o Banco Central já indique no comunicado ao fim da reunião que optou por encerrar o ciclo atual de alta.

Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da Órama, acredita que o Banco Central deve indicar o fim do ciclo após a alta de 0,5 p.p. ou deixar em aberto a possibilidade de uma outra elevação futura, de 0,25 p.p.

Ele vê a taxa de juros atual como “muito contracionista”, e defende que “talvez seja melhor ficar em uma taxa de 13,25% por mais tempo do que subir mais e precisar voltar mais cedo. Se fizer 13,25% e vai até o meio do ano que vem assim, caindo só no segundo semestre, faria mais sentido que ir além”.

Para André Perfeito, economista-chefe da Necton, o Banco Central deve sinalizar que encerrou o ciclo de alta, mesmo com apostas de uma elevação de 0,25 p.p. em agosto ganhando força.

“Acho que 13,25% cumpre muitos dos objetivos. A taxa de juros vai estar positiva, a taxa real deve aumentar. Mas é tanta coisa recente que até a boa notícia do IPCA mais fraco gerou um sentimento ruim”, pondera.

Os próximos passos do Fed

Nos Estados Unidos, o quadro é outro. O Federal Reserve iniciou o ciclo atual de elevação de juros apenas em março deste ano. Desde então, os juros subiram do intervalo de 0% a 0,25% para 0,75% e 1% ao ano, enquanto a inflação se mantém no maior nível em quatro décadas.

O Fed sinalizou explicitamente que pretende subir os juros em 0,5 p.p. tanto em junho quanto julho. O foco, portanto, deve ser em possíveis atualizações nessas projeções, englobando agora a reunião de setembro.

André Perfeito observa que o dado de inflação divulgado na sexta-feira (10), do Índice de Preços ao Consumidor (CPI), apontou que a inflação no país está muito persistente, e sem sinal de queda, diferente do caso brasileiro.

“O Fed está tento que correr atrás para controlar a inflação, e deve tentar sinalizar isso pelo comunicado. O tom deve ser mais duro, porque não tem como ignorar mais o cenário. O BCE também não subiu juros, então eles vão precisar ser mais duros”.

Mesmo assim, ele não espera que o Fed reverta a posição de descartar altas de 0,75 p.p. “O perfil da diretoria atual não parece ser de ajustes mais fortes. Mas subindo de 0,5 p.p. em 0,5 p.p., é muita coisa, e tem também o corte no balanço, que tem um efeito forte”.

Fontes, da Nord, acredita que o Fed não deve ser tão agressivo quanto o mercado está esperando, e buscará manter os juros no patamar neutro, entre 2% a 3%, como indicado anteriormente.

Nesse sentido, ela afirma que a possibilidade do Fed pausar o ciclo de alta em setembro, como avaliado pelo mercado anteriormente quando a inflação em abril desacelerou, não deve ocorrer, em especial após o dado de inflação de sexta-feira, que indiciou que o pico ainda não foi atingido.

Espírito Santo também descarta uma pausa no ciclo em setembro, e acredita que, no lugar dela, possa ocorrer uma elevação de 0,25 p.p., e espera que os juros terminem o ano na casa dos 3%.

Para ele, o momento atual demanda cuidado, e o Fed deve ser cauteloso para evitar um “grande maremoto” nos mercados financeiros.

“É um grande medo. As bolsas já estão caindo há um bom tempo e podem cair mais, e há o risco de uma crise financeira, daí a necessidade de cautela. Precisa ter cuidado com as palavras, no comunicado, para não trazer mais turbulência e despertar uma crise”, afirma.

Por CNN

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Programa Ponto a Ponto(03Abr24)

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Acompanhe o Programa Ponto a Ponto com o Jornalista Silva Lima, desta Quarta-feira, 03 de Abril de 2024.

 

           

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Haddad diz que MP do hedge cambial vai abarcar três propostas para destravar crédito no Brasil

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 27, que a medida provisória do novo hedge cambial vai abarcar três propostas para destravar o mercado de crédito no Brasil. A expectativa é de que as medidas seja anunciadas na semana que vem.

De acordo com Haddad, a primeira medida propõe a criação de um mercado secundário de recebíveis imobiliários no País. “O banco financia uma casa e ele pode pegar os títulos de recebíveis dessa casa financiada e que tem imóvel como garantia e repassar para liberar seu balanço para novo financiamento. Este tipo de mecanismo, que é comum em todo mundo, é raro no Brasil, isso vai alavancar muito a construção civil”, explicou o ministro.

A segunda proposta, de acordo com Haddad, prevê a renegociação de dívidas dos beneficiários pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o programa de socorro a empreendedores e companhias de pequeno porte.

“Foi um programa bem sucedido, mas tinha uma trava de negociação inaceitável. Então hoje tem muita gente inadimplente que não consegue renegociar suas dívidas. E penso que é um defeito do Pronampe que precisa ser corrigido pelo atual governo”, disse Haddad.

A última medida mencionada pelo ministro diz respeito à criação de uma linha de microcrédito para pessoas que recebem Bolsa Família, mas querem empreender e se emancipar do programa de transferência de renda.

Fonte:ESTADAO CONTEUDO

 

           

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Israel mata dezenas em ataques em Gaza e cerca dois hospitais

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As Forças Armadas israelenses mataram dezenas de pessoas em novos ataques em Gaza, disseram médicos palestinos nesta segunda-feira (25). Suas forças mantiveram o bloqueio de dois hospitais onde, segundo os militares, estão escondidos militantes do Hamas.

Enquanto Israel prosseguia com sua ofensiva, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que há crescente consenso internacional em torno da necessidade de um cessar-fogo e que um ataque a Rafah causaria desastre humanitário.

Rafah, o último refúgio para mais de 1 milhão de palestinos na fronteira sul da Faixa de Gaza com o Egito, está entre as cidades que foram atacadas.

Médicos palestinos disseram que 30 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas em Rafah, cuja população foi aumentada por palestinos deslocados que fugiram dos combates em outras partes de Gaza após mais de cinco meses de guerra.

“A cada bombardeio que ocorre em Rafah, tememos que os tanques cheguem. As últimas 24 horas foram um dos piores dias desde que nos mudamos para Rafah”, disse Abu Khaled, pai de sete filhos, que não quis dar seu nome completo por medo de represálias.

“Em Rafah, vivemos com medo, passamos fome, estamos sem teto e nosso futuro é desconhecido. Sem um cessar-fogo à vista, podemos acabar mortos ou deslocados para outro lugar, talvez para o norte ou para o sul (para o Egito)”, afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de bate-papo.

Dezenas de palestinos participaram de manifestações e compareceram a funerais no início desta segunda-feira, depois que um ataque aéreo israelense matou 18 palestinos em uma casa em Deir Al-Balah, no centro de Gaza, informaram médicos palestinos e testemunhas.

As forças israelenses também sitiaram os hospitais Al-Amal e Nasser na cidade de Khan Younis, no sul do país, uma semana depois de entrarem no hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza, o principal hospital da Faixa.

Israel alega que os hospitais de Gaza são usados pelo grupo militante palestino Hamas como bases, e divulgou vídeos e fotos que comprovam essa afirmação. O Hamas e a equipe médica negam a alegação e não disseram se algum combatente estava entre os mortos nos últimos ataques.

Os militares israelenses disseram ainda, em comunicado, que suas forças estavam “continuando a conduzir atividades operacionais precisas na área do hospital Shifa, evitando danos a civis, pacientes, equipes médicas e equipamentos médicos”.

O governo afirmou que suas forças detiveram 500 pessoas afiliadas ao Hamas e à aliada Jihad Islâmica e localizaram armas na região. O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, disse que centenas de pacientes e funcionários médicos foram detidos em Al Shifa.

As Forças Armadas de Israel também disseram que suas forças continuavam “atacando com precisão a infraestrutura terrorista em Al-Amal” e que “20 terroristas foram eliminados na área de Al Amal no último dia em combates a curta distância e ataques aéreos”.

A Reuters não conseguiu acessar as áreas hospitalares de Gaza e verificar os relatos de ambos os lados.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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