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Taleban dá mais um passo para voltar a ser governo com apoio da China

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O grupo fundamentalista islâmico, que governou de 1996 até ser expulso pela invasão dos EUA em 2001, deu um passo importante na consolidação de sua posição política e militar nesta quarta (28)

A retirada acelerada das tropas americanas do Afeganistão segue chacoalhando a geopolítica da região, com China e Rússia tomando atitudes rápidas na esteira do avanço do Taleban de volta ao poder.

O grupo fundamentalista islâmico, que governou de 1996 até ser expulso pela invasão dos EUA em 2001, deu um passo importante na consolidação de sua posição política e militar nesta quarta (28).

Uma delegação de nove membros de sua cúpula, liderada pelo negociador-chefe mulá Abdul Ghani Baradar, um dos fundadores do grupo, encontrou-se com o chanceler chinês, Wang Yi, em Tianjin (norte da China).

Wang falou o que os visitantes queriam ouvir. “O Taleban é uma força política e militar central para o Afeganistão, e vai exercer um importante papel no processo de paz, reconciliação e reconstrução do país”, disse.

Em outras palavras, a China está pronta para apoiar os talebans caso venham a desalojar o governo central em Cabul, que tem suporte dos americanos e dos aliados ocidentais.

O chanceler também apresentou o seu pedágio: que o Taleban pare de apoiar o grupo terrorista islâmico Movimento Islâmico do Turquestão Oriental, que age contra alvos chineses na região de maioria muçulmana uigur de Xinjiang.

“O grupo é listado como terrorista pelo Conselho de Segurança da ONU. Espero que o Taleban corte seus laços com terrorista como ele e tenha um papel ativo na estabilidade regional”, disse Wang, segundo as agências chinesas.

A esperança chinesa é integrar Cabul à sua zona de influência asiática, que já conta com o Paquistão, país vizinho onde o grupo terrorista foi formado nos anos 1990 para combater na guerra civil afegã que seguiu a retirada soviética de 1989.

Os paquistaneses já integraram suas redes de transporte à Iniciativa Cinturão e Rota de comércio chinês, e para Pequim a adição de um novo aliado ainda teria o peso de espicaçar os rivais EUA, que dominaram os rumos afegão por 20 anos.

Negociar com o Taleban não é, claro, exclusividade de Pequim. A retirada americana ocorreu após o governo de Joe Biden cumprir o acertado entre seu antecessor, Donald Trump, e o grupo –que aproveitou o fato de ela não ocorrer em maio, como inicialmente previsto, para manter uma posição de desafio.

Com efeito, nas últimas semanas Washington autorizou bombardeios aéreos a posições do Taleban, em apoio ao Exército afegão, que ajudou a montar desde que instalou-se no país após a queda dos extremistas religiosos que haviam dado guarida à rede terrorista Al Qaeda –autora dos ataques do 11 de setembro de 2001 nos EUA.

A derrota dos americanos em sua mais longa guerra se cristalizou com o avanço dos talebans em vários distritos afegãos desde o anúncio da retirada das forças da Otan (aliança militar liderada pelos EUA), efetuada a partir do mês passado.

Um mapa elaborado pelo serviço afegão da rede britânica BBC mostra a maior parte do país tomada pelo Taleban ou sob ameaça de capitulação, com o governo mantendo alguns pontos, como o estratégico corredor central de Cabul à fronteira paquistanesa a leste.

Hoje os fundamentalistas cercam cidades importantes como Kunduz, Herat e Kandahar, e trechos importantes como a fronteira com Xinjiang, o que levou a delegação à China, e com o Tadjiquistão.

Neste último ponto, o entrechoque geopolítico é com Moscou, que sempre teve uma atitude ambígua em relação aos talebans –sendo acusada pelos EUA até de pagar pela morte de soldados americanos no país asiático, o que nega.

Também nesta quarta, o ministro da Defesa russo, Serguei Choigu, visitou o Tadjiquistão e prometeu reforçar militarmente o aliado para conter a “deterioração da situação no Afeganistão”.

Desde o mês passado, tropas afegãs invadiram o território tadjique fugindo da ofensiva taleban que ora ocupa os principais pontos de passagem de fronteira entre os dois países.

Em resposta, mais de 200 mil homens de países da Ásia Central e da Rússia fizeram exercício de mobilização militar na região e, na semana que vem, forças do Kremlin vão coordenar uma simulação de guerra fronteiriça com os tadjiques e os uzbeques.

A preocupação imediata de Moscou é com a instabilidade em sua fronteira na Ásia Central, uma das grandes rotas estratégicas históricas de invasões, com eventual infiltração de elementos radicais islâmicos.

O Tadjiquistão é seu principal aliado por lá, onde mantém a maior base militar remanescente dos tempos em que tudo aquilo era a União Soviética.

Essa unidade, na capital tadjique, Dushanbe, tem 7.000 homens, 100 tanques, 300 blindados e até uma pequena esquadrilha com 5 aviões de ataque ao solo e 8 helicópteros. Ela também, segundo Choigu, será reforçada.

Fora da equação, até aqui, está a situação dos direitos humanos no Afeganistão, caso os talebans voltem a governar. O país não é exatamente um exemplo de abertura, mas vive uma situação escandinava se comparado aos anos do Taleban no poder, quando mulheres e minorias eram tratadas brutalmente.

Por Folhapress

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Putin considera absurda ideia de que Rússia quer atacar Europa

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O presidente russo, Vladimir Putin, qualificou como absurdas as declarações do Ocidente de que a Rússia, depois da Ucrânia, se prepara para atacar a Europa. Ele falou durante reunião com pilotos militares na região de Tver, no norte do país.

“O que dizem sobre irmos atacar a Europa, depois da Ucrânia, é um disparate total, é intimidação da sua população”, disse Putin citado hoje por agências russas.

Ele afirmou que os satélites dos Estados Unidos (EUA) temem uma Rússia grande e forte”, mas garantiu que não têm razão para esse receio.

“Não temos nenhuma intenção agressiva em relação a esses países”, destacou.

Putin disse ser um “total absurdo” falar sobre a possibilidade de “um ataque a outros países, como à Polônia e aos países bálticos”. Acrescentou que as declarações sobre a ameaça russa são “simples delírios”.

O presidente lembrou que em 2022, a despesa militar dos Estados Unidos, líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), foi de US$ 811 bilhões, enquanto a da Rússia foi de US$ 72 bilhões.

“Com essa correlação vamos lutar com a Otan? É um disparate”, observou.

Ao mesmo tempo, Putin alertou que os caças F-16, a serem fornecidos à Ucrânia, serão considerados “alvos legítimos”, independentemente de onde operem.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro de 2022, ofensiva militar na Ucrânia, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Espanha: Homem é encontrado vivo 21 anos após desaparecer e mudar de família

O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

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Um homem que sumiu de Bilbao, na Espanha, há 21 anos, sem deixar pistas, foi encontrado vivo na cidade de Caparroso, em Navarra.

De acordo com jornais espanhóis, o caso aconteceu em 2003. O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

Depois de desaparecer, o homem reconstruiu a vida em Caparroso. Lá, vive desde 2007 com uma nova família. Ele também se integrou a um grupo de feirantes que viaja pelo norte da Espanha.

Apesar do desaparecimento ter sido em 2003, a família só denunciou o caso seis anos depois, em 2009. Naquela época, eles acreditavam que ele ainda estivesse em Bilbao, no bairro de Zorrotza, vivendo em situação de rua.

A Guarda Civil investigou o caso e chegou a coletar o DNA de um dos filhos para identificação, mas não precisou usar. A polícia também não encontrou nenhum registro de óbito.

O paradeiro do homem foi descoberto através de uma conta bancária ativa em seu nome. A Guarda Civil identificou movimentações mensais na conta. No dia 19 de março, as autoridades o localizaram em Caparroso e confirmaram que ele estava bem de saúde.

Quando questionado sobre o interesse em contatar a família original, o homem disse não ter o telefone deles, mas que, se eles quisessem, poderiam entrar em contato através do número de um familiar da nova família para combinar um encontro. A imprensa não informa se o reencontro já aconteceu, mas diz que as famílias já tiveram um primeiro contato.

Foto Guardia Civil

Por Notícias ao Minuto

           

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Navio que bateu em ponte em Baltimore passou por inspeções em 2023

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O navio responsável pelo desabamento de uma ponte em Baltimore, nos Estados Unidos (EUA), no qual morreram seis pessoas, tinha a documentação em ordem e passou por duas inspeções em junho e setembro de 2023.

A Autoridade Marítima e Portuária de Singapura disse que o MV Dali, com bandeira do país desde 2016, foi classificado como “ClassNK” e tinha certificados válidos que cobriam “a integridade estrutural do navio e a funcionalidade do seu equipamento”, de acordo com comunicado.

Na vistoria de junho, o porta-contêineres tinha o monitor de pressão de bancas avariado, mas foi reparado, estando prevista nova avaliação da embarcação em junho deste ano.

A Autoridade Portuária afirmou que está em contato com a Guarda Costeira dos EUA para “prestar a assistência necessária”, indicando que vai também abrir investigação própria sobre o acidente.

O Synergy Group de Singapura, que opera o Dali, confirmou que nenhum dos 22 membros da tripulação ficou ferido e disse que trabalha com as autoridades para determinar a causa do acidente.

A “causa exata” da colisão do navio com um dos pilares da ponte Francis Scott Key, na cidade norte-americana no leste dos EUA, ainda não foi determinada. O choque provocou o desmoronamento da infraestrutura à 1h30 dessa terça-feira (horário local).

Antes da colisão, a tripulação do porta-contentores emitiu aviso de que estava à deriva, permitindo às autoridades cortar o tráfego na ponte e evitar tragédia maior.

Depois de procurar sobreviventes nas águas, a Guarda Costeira dos EUA indicou que, tendo em conta a hora e a temperatura, considerava que os seis desaparecidos estavam mortos.

O bloqueio do Porto de Baltimore, causado pela queda da ponte, deverá ter graves consequências econômicas para a região. O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu reconstruir a ponte o mais rapidamente possível.

O Porto de Baltimore é o nono maior dos EUA em termos de valor e carga estrangeira movimentada. Emprega mais de 15 mil pessoas diretamente e quase 140 mil de forma indireta.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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