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Tensão: Irã avalia suas opções de ataque

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Após o assassinato do general Soleimani pelos americanos, país prometeu vingança.

O assassinato do general Qasem Soleimani coloca os Estados Unidos e o Irã diante das tensões mais elevadas desde a crise de reféns na embaixada americana em Teerã em 1979.

A decisão do presidente Donald Trump de matar Soleimani tira de cena um dos mais obstinados e eficientes inimigos dos EUA, além de configurar um golpe ao âmago da República Islâmica. Também é uma perigosa escalada em uma região que já estava volátil e violenta.
O ataque de quinta-feira (2/1) contra Soleimani desperta temores de uma guerra ampla. Isso não é uma certeza no momento. Nem americanos nem iranianos querem um conflito do tipo. Mas a crise atual amplifica as chances de que algum erro de cálculo acabe desencadeando mais derramamento de sangue.

O Irã prometeu vingança contra os EUA, e essa ameaça deve ser levada a sério. Soleimani era o segundo homem mais poderoso do país e um talismã para os líderes linha-dura do Irã. Eles vão querer acertar as contas, e talvez ir além.

A despeito do embargo a seu comércio de armas, o Irã conseguiu montar um arsenal moderno de foguetes e mísseis. Mas se quiser usá-lo contra os EUA, arriscaria deixar a situação ainda pior.

Um ato de guerra contra os EUA — por exemplo, alvejando um navio americano no Golfo Pérsico — poderia provocar uma resposta americana devastadora. As refinarias de petróleo iranianas ficam localizadas em sua costa, e seriam um alvo fácil para o amplo poder de fogo que os EUA têm no golfo e seu arredores.

Quando o Irã retaliar, provavelmente seguirá as próprias táticas indiretas que foram empregadas por Soleimani ao longo de sua carreira: a chamada guerra assimétrica, que, metaforicamente, consiste em responder um ataque pela porta da frente com um ataque pela janela lateral.

Soleimani cultivava uma amplitude de milícias bem armadas em diversos países da região, que podem atacar alvos americanos dando ao Irã opções que evitem um confronto cara a cara com os EUA — confronto esse em que os americanos teriam vantagem.

Agora, os EUA estarão de olho em formas de proteger seus alvos mais vulneráveis no Oriente Médio. Um deles é a sua pequena força militar na Síria, país onde Soleimani ajudou a orquestrar a ofensiva do governo sírio contra os rebeldes na atual guerra civil.

Uma grande questão em debate é por que os Estados Unidos decidiram matar Soleimani agora.

O general iraniano era considerado adversário pelo menos desde a invasão americana do Iraque, em 2003. Ele ajudou a insurgir, treinar e equipar milícias xiitas iraquianas que se tornaram combatentes eficientes e brutais no combate aos EUA e seus aliados.

Há muito tempo agências americanas, israelenses e de outros países ocidentais monitoravam de perto as ações de Soleimani.

O fato de só agora os EUA terem apertado o gatilho contra o general sugere que Donald Trump acredita que a recompensa é maior do que o risco e de que o regime iraniano está tão enfraquecido por seu isolamento, pelas sanções econômicas e pelos recentes protestos populares que vai usar uma retórica enfurecida, mas não será de fato uma ameaça estratégica.

Porém, não está perfeitamente claro se o assassinato de Soleimani se encaixa em uma estratégia totalmente coerente dos EUA, e partir desse pressuposto pode ser perigoso e errôneo.

Soleimani era uma figura colossal dentro do Irã. Era o grande cérebro estratégico do país. É possível que ele tenha deixado um plano de ação a ser executado no caso de sua morte.

Seu assassinato, no início de um novo ano e uma nova década, pode se converter em mais um marco na história do Oriente Médio, desencadeando mais uma sequência de eventos sangrentos.

Para começar, o regime iraniano provavelmente está planejando uma resposta a sua morte, para mostrar que o poderio que Soleimani passou tanto tempo criando fora das fronteiras iranianas no Oriente Médio pode ser defendido. Por Jeremy Bowen Editor de Oriente Médio da BBC

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Mundo

Putin considera absurda ideia de que Rússia quer atacar Europa

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O presidente russo, Vladimir Putin, qualificou como absurdas as declarações do Ocidente de que a Rússia, depois da Ucrânia, se prepara para atacar a Europa. Ele falou durante reunião com pilotos militares na região de Tver, no norte do país.

“O que dizem sobre irmos atacar a Europa, depois da Ucrânia, é um disparate total, é intimidação da sua população”, disse Putin citado hoje por agências russas.

Ele afirmou que os satélites dos Estados Unidos (EUA) temem uma Rússia grande e forte”, mas garantiu que não têm razão para esse receio.

“Não temos nenhuma intenção agressiva em relação a esses países”, destacou.

Putin disse ser um “total absurdo” falar sobre a possibilidade de “um ataque a outros países, como à Polônia e aos países bálticos”. Acrescentou que as declarações sobre a ameaça russa são “simples delírios”.

O presidente lembrou que em 2022, a despesa militar dos Estados Unidos, líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), foi de US$ 811 bilhões, enquanto a da Rússia foi de US$ 72 bilhões.

“Com essa correlação vamos lutar com a Otan? É um disparate”, observou.

Ao mesmo tempo, Putin alertou que os caças F-16, a serem fornecidos à Ucrânia, serão considerados “alvos legítimos”, independentemente de onde operem.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro de 2022, ofensiva militar na Ucrânia, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Espanha: Homem é encontrado vivo 21 anos após desaparecer e mudar de família

O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

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Um homem que sumiu de Bilbao, na Espanha, há 21 anos, sem deixar pistas, foi encontrado vivo na cidade de Caparroso, em Navarra.

De acordo com jornais espanhóis, o caso aconteceu em 2003. O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

Depois de desaparecer, o homem reconstruiu a vida em Caparroso. Lá, vive desde 2007 com uma nova família. Ele também se integrou a um grupo de feirantes que viaja pelo norte da Espanha.

Apesar do desaparecimento ter sido em 2003, a família só denunciou o caso seis anos depois, em 2009. Naquela época, eles acreditavam que ele ainda estivesse em Bilbao, no bairro de Zorrotza, vivendo em situação de rua.

A Guarda Civil investigou o caso e chegou a coletar o DNA de um dos filhos para identificação, mas não precisou usar. A polícia também não encontrou nenhum registro de óbito.

O paradeiro do homem foi descoberto através de uma conta bancária ativa em seu nome. A Guarda Civil identificou movimentações mensais na conta. No dia 19 de março, as autoridades o localizaram em Caparroso e confirmaram que ele estava bem de saúde.

Quando questionado sobre o interesse em contatar a família original, o homem disse não ter o telefone deles, mas que, se eles quisessem, poderiam entrar em contato através do número de um familiar da nova família para combinar um encontro. A imprensa não informa se o reencontro já aconteceu, mas diz que as famílias já tiveram um primeiro contato.

Foto Guardia Civil

Por Notícias ao Minuto

           

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Navio que bateu em ponte em Baltimore passou por inspeções em 2023

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O navio responsável pelo desabamento de uma ponte em Baltimore, nos Estados Unidos (EUA), no qual morreram seis pessoas, tinha a documentação em ordem e passou por duas inspeções em junho e setembro de 2023.

A Autoridade Marítima e Portuária de Singapura disse que o MV Dali, com bandeira do país desde 2016, foi classificado como “ClassNK” e tinha certificados válidos que cobriam “a integridade estrutural do navio e a funcionalidade do seu equipamento”, de acordo com comunicado.

Na vistoria de junho, o porta-contêineres tinha o monitor de pressão de bancas avariado, mas foi reparado, estando prevista nova avaliação da embarcação em junho deste ano.

A Autoridade Portuária afirmou que está em contato com a Guarda Costeira dos EUA para “prestar a assistência necessária”, indicando que vai também abrir investigação própria sobre o acidente.

O Synergy Group de Singapura, que opera o Dali, confirmou que nenhum dos 22 membros da tripulação ficou ferido e disse que trabalha com as autoridades para determinar a causa do acidente.

A “causa exata” da colisão do navio com um dos pilares da ponte Francis Scott Key, na cidade norte-americana no leste dos EUA, ainda não foi determinada. O choque provocou o desmoronamento da infraestrutura à 1h30 dessa terça-feira (horário local).

Antes da colisão, a tripulação do porta-contentores emitiu aviso de que estava à deriva, permitindo às autoridades cortar o tráfego na ponte e evitar tragédia maior.

Depois de procurar sobreviventes nas águas, a Guarda Costeira dos EUA indicou que, tendo em conta a hora e a temperatura, considerava que os seis desaparecidos estavam mortos.

O bloqueio do Porto de Baltimore, causado pela queda da ponte, deverá ter graves consequências econômicas para a região. O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu reconstruir a ponte o mais rapidamente possível.

O Porto de Baltimore é o nono maior dos EUA em termos de valor e carga estrangeira movimentada. Emprega mais de 15 mil pessoas diretamente e quase 140 mil de forma indireta.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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