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Brasil

Tesouro Direto registra décimo mês seguido de saques

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Desde agosto do ano passado, os investidores resgataram R$ 3,116 bilhões a mais do que compraram

instabilidade no mercado financeiro nas últimas semanas fez os pequenos investidores continuarem a se desfazer dos papéis do governo. Em maio, as retiradas do Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas pela internet, superaram os ingressos em R$ 107,4 milhões.

Foi o décimo mês seguido de resgates líquidos. Desde agosto do ano passado, os investidores resgataram R$ 3,116 bilhões a mais do que compraram.

No mês passado, as vendas de títulos públicos somaram R$ 1,246 bilhão. Os resgates, no entanto, totalizaram R$ 1,354 bilhão. Desse total, a maior parte, R$ 1,307 bilhão decorreu da recompra de títulos públicos pelo Tesouro, que foram impulsionadas nas últimas semanas por causa da turbulência nos mercados, e R$ 46,7 milhões vieram de vencimentos (papéis cujo prazo acabaram, fazendo o Tesouro reembolsar os investidores com juros).

O estoque total do Tesouro Direto somou R$ 48,1 bilhões no fim de maio, alta de 0,6% sobre abril (R$ 47,8 bilhões) e de 5,5% em relação a maio do ano passado (R$ 45,6 bilhões). Apesar do resgate líquido dos últimos meses, o estoque cresceu por causa do rendimento dos papéis.

Desde o fim de maio, as vendas do Tesouro Direto têm sido paralisadas por diversos dias. Segundo o Tesouro Nacional, a suspensão dos leilões é necessária para proteger os investidores das turbulências do mercado. Além da paralisação dos caminhoneiros, que provocou desconfiança no sistema financeiro, o aumento do dólar decorrente do agravamento das tensões internacionais e da perspectiva de altas adicionais dos juros nos Estados Unidos interferiram no funcionamento do mercado nas últimas semanas.

No mês passado, o título mais comprado pelos investidores foram os papéis corrigidos pela Selic (juros básicos da economia), que concentraram 42,3% das vendas em maio. Os atrelados à inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) representaram 35,4% das vendas. Os papéis prefixados, com juros definidos com antecedência no momento da venda, corresponderam a 22,3%.

Os investidores continuam preferindo papéis de prazo mais curto. Os títulos de um a cinco anos concentraram 48,3% das vendas. Os papéis de cinco a dez anos corresponderam a 27,3%, e os papéis de mais de dez anos de prazo representaram apenas 24,4%.

O Tesouro Direto continua com foco nos pequenos investidores. Em maio, 82,6% das vendas se concentraram na faixa de até R$ 5 mil por operação. No mês passado, 82.041 novos participantes aderiram ao programa, fazendo o total de investidores cadastrados atingir 2.209.928, alta de 54,3% nos últimos 12 meses. O número de investidores ativos (com operações em aberto) somou 609.295, aumento de 23,6% nos últimos 12 meses.Com informações da Agência Brasil.

Por Notícias ao Minuto

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Brasil

X diz a Moraes que empresa cumprirá todas as ordens do Supremo

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Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados do X (ex-Twitter) informaram que a empresa continuará cumprindo todas as ordens da corte. A manifestação, apresentada nesta segunda-feira (15/4), foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes e destoa das declarações do dono da rede, Elon Musk.

No documento, no qual o Correio teve acesso, os advogados afirmam que a X Corp, sediada nos Estados Unidos, vai continuar acatando as determinações do magistrado e que se compromete a repassar informações relevantes.

“Por fim, conforme já comunicado à Polícia Federal, a X Brasil informa que todas as ordens expedidas por esse egrégio Supremo Tribunal Federal e egrégio Tribunal Superior Eleitoral permanecem e continuarão a ser integralmente cumpridas pela X Corp”, disse a defesa do X no Brasil.

Na manifestação, a empresa afirma que recebeu uma intimação do Comitê Jurídico da Câmara dos Estados Unidos para repassar informações sobre ordens do Supremo em relação a suspensão de contas. O X informa que enviou o que foi solicitado e se compromete a informar a corte brasileira sobre situações que forem relevantes, “em nome da transparência”.

O documento da Câmara norte-americana solicita ao X “todas as ordens recebidas pela X Corp., emitidas pelo Ministro Alexandre de Mores, referentes ou relacionadas à moderação, exclusão, supressão, restrição ou redução da circulação de conteúdo; a remoção ou bloqueio de contas; o desenvolvimento, execução ou aplicação das políticas de moderação de conteúdo da X Corp.; o tratamento pela X Corp. da exatidão ou veracidade de conteúdo; ou a atribuição de conteúdo à fonte ou ao participante de uma operação de influência estrangeira maligna ou patrocinada pelo Estado”.

A empresa afirma que “registrou à autoridade norte-americana que os referidos documentos solicitados são confidenciais e se encontram resguardados por sigilo judicial (Doc. nº 3). Por esta razão, a X Corp. solicitou que a autoridade norte-americana mantenha e respeite a confidencialidade e o sigilo dos documentos produzidos”.

Nos últimos dias, Elon Musk tem acusado o ministro Alexandre de Moraes de aplicar censura e alegou que o “Brasil é o país mais ditatorial entre as nações que o X atua”. Ele ameaçou não cumprir ordens do Supremo e disse que reativaria perfis suspensos por determinação da Justiça do Brasil. Nenhuma das ameaças foi colocada em prática até o momento.

Fonte: DP

 

           

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Brasil

Equipe econômica reduz meta fiscal e adia o ajuste das contas públicas

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A equipe econômica anunciou nesta segunda-feira, 15, mudanças nas metas para as contas públicas em 2025 e 2026 – a primeira alteração desde que o novo arcabouço fiscal entrou em vigor, há menos um ano. Na prática, elas adiam a expectativa de colocar as contas no azul. O anúncio também expôs as fragilidades do novo arcabouço, pois o governo contava com o aumento de arrecadação para cumprir a regra. Dúvidas sobre a evolução de receitas a partir do segundo bimestre deste ano e sobre o desempenho da economia em 2025 têm sido apontadas por economistas como obstáculos para o cumprimento das metas.

O alvo de 2025 foi reduzido de um superávit de 0,5% do PIB para zero – o mesmo para este ano, que não foi alterado. Já a meta para 2026 caiu de 1% para 0,25%. As metas de 2027 e de 2028 – já no mandato do próximo presidente da República -, que ainda não haviam sido fixadas, ficaram em 0,50% e 1%, respectivamente.

Esses números foram incluídos no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025, que segue agora para o Congresso. Ainda pelo texto, a projeção para a dívida bruta do governo geral sairá de 76,6% do PIB, neste ano, para atingir o pico de 79,7% em 2027. Só depois disso, ela se estabilizaria e começaria a cair, a partir de 2028. Na divulgação do arcabouço, no ano passado, a expectativa da equipe econômica era outra: o controle da dívida viria em 2026, último ano do atual governo, num patamar em torno de 75% do PIB.

Há ainda a preocupação com a trajetória dos gastos obrigatórios, sobretudo das despesas previdenciárias e assistenciais, que são atreladas ao salário mínimo. Para 2025, o governo projetou na LDO o valor de R$ 1.502 para o mínimo, uma alta de 6,37% (mais informações na pág. B4).

O secretário de Orçamento, Paulo Bijos, afirmou que o governo está considerando novas ações, como a revisão de gastos, que poderia ganhar maior magnitude (mais informações na pág. B2). Já o secretário executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, disse que “a nova trajetória das metas mantém a sustentabilidade das contas públicas”. “Gostaríamos de frisar compromisso com a sustentabilidade da dívida e lembrar que essa é uma missão compartilhada por todos os Poderes.”

A mensagem, porém, não conteve as críticas no mercado financeiro. O economista Gabriel de Barros, da Ryo Asset, afirma que os parâmetros utilizados na LDO são “irrealistas”. Para o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, o projeto da LDO não é suficiente para garantir um quadro de sustentabilidade fiscal em prazo razoável. Já pressionado pelo noticiário internacional, o dólar fechou a R$ 5,18 na esteira das novas metas.

Fonte:ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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Brasil

CNJ afasta juíza Gabriela Hardt por irregularidades na Lava Jato; magistrada substituiu Moro em Curitiba

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O corregedor nacional de Justiça, o ministro Luís Felipe Salomão, decidiu afastar a juíza federal Gabriela Hardt do exercício das funções devido a uma reclamação disciplinar em que ela e o ex-magistrado e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) respondem por supostas improbidades na condução dos recursos financeiros obtidos na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato.

Hardt substituiu Moro na 13ª Vara, quando o ex-juiz se tornou ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL). Em 2019, ela condenou Lula a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. “Faz-se, portanto, inconcebível que a investigada possa prosseguir atuando, quando paira sobre ela a suspeita de que o seu atuar não seja o lídimo e imparcial agir a que se espera”, afirma o ministro. Hardt não poderá exercer a função de juíza até que a decisão seja revertida.

A decisão desta segunda-feira (15) afasta mais três magistrados ligados à Lava Jato, que respondem a outra reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). São eles: os dois desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e Loraci Flores de Lima, e o juiz federal Danilo Pereira Junior. 

Foto Reinaldo Reginato/Estadão Conteúdo

Por Terra

           

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