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Política

Tiririca perde número de urna e não deve disputar as eleições; o que será do Brasil sem ele no Congresso?

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Ah, que triste país é o Brasil! Sempre envolvido em histórias dramáticas, em desmandos, a mercê de um bando que se aproveita de seus cargos para fazer o que bem entende. Ah, pobre país, o Brasil, sempre vivendo histórias das mais injustas. Todo dia acontece alguma coisa ruim neste país. Todos os dias. Agora, o grande problema do Brasil chama-se Tiririca. Oh, tristeza! Tiririca, o grande deputado federal do Brasil, avisa que não será candidato em 2022 se não tiver seu número de volta. Roubaram o número de Tiririca. Desta vez, o PL, partido de Tiririca, decidiu dar seu número 2222 ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, do mesmo partido, filho do presidente da República. Tiririca diz que o número 2222 sempre foi seu e o identifica para o eleitor. Afirma com profunda amargura que o PL não o respeitou e que está super chateado com o partido, lembrando que quando precisaram, ele ajudou o partido a eleger um monte de candidatos. O que será do Brasil sem Tiririca no Congresso Nacional? Isso não pode acontecer. O PL precisa voltar atrás, porque o número 2222 é dele, de mais ninguém. Mas o partido quis agradar o presidente Bolsonaro e entregou o número ao filho deputado federal. Não é justo. 

Tiririca ameaça sair do PL e assegura que isso não significará o fim de sua carreira política. Poderá ser o fim da sua história no PL. Só isso. Existem outros partidos para se filiar. E é o que ele pensa fazer caso seu número não lhe seja devolvido. Tiririca não vota a favor de tudo que vem do governo desde 2019. Acredita que votou a favor somente de metade das propostas de Bolsonaro. Por exemplo: recentemente, votou contra a implantação do ensino domiciliar. Ele desobedeceu o presidente em 46% das propostas enviadas à Câmara. Por isso houve pressão. Tiririca afirma que desde que se elegeu a primeira vez, em 2010, com o número 2222, avisou que não votaria a favor de nenhum presidente. Prefere votar com o povo. “Não tenho nada contra Bolsonaro ou seus filhos, mas não votei neles e nunca votarei”, diz o triste Tiririca. Assim como pensa em se filiar a outro partido, Tiririca também pensa em deixar a política. Sua cabeça está muito confusa. Poderá voltar a fazer programas de humor na televisão. Ele diz que sabe quem foi o autor dessa ideia de oferecer seu número ao filho de Bolsonaro, mas não fala porque esqueceu. Observa que sempre foi um “puxador de votos” e o que estão fazendo com ele é uma grande injustiça. Tiririca quer seu número de volta. Está mesmo chateado com tudo isso. Não é porque o outro é filho do presidente que pode ficar com o seu número. Por isso ele encostou o PL na parede, dizendo que sem o seu número ele não vai se candidatar. 

A decisão do PL de dar o número de Tiririca a Eduardo Bolsonaro foi tomada na semana passada, por unanimidade, sem que ele soubesse. Garante que se soubesse que esse assunto estava sendo discutido, ele teria abandonado o partido. Diante do que está acontecendo, agora entrou em cena o presidente do PL, o resoluto Valdemar da Costa Neto, mensaleiro por vocação, dizendo que o deputado Tiririca é muito importante para a legenda, mas se ele não concorrer porque perdeu seu número, paciência. Essas palavras machucaram Tiririca. Ele se lembra ainda do seu bordão da primeira eleição com o número 2222: “Vote no Tiririca, pior do que está não fica!”. Recebeu 1,3 milhão de votos e com essa votação conseguiu mais 4 cadeiras na Câmara. Por isso tudo, o que está ocorrendo com Tiririca é injusto. Aproveitaram dele. A cabeça de Tiririca está muito atrapalhada. Não sabe direito o que vai fazer, porque o numero não voltará para ele. Ah, que angústia! Que grande angústia! Este país só vive de tristezas. Como o Brasil vai fazer sem Tiririca? Melhor dizendo, como o Brasil vai fazer sem os milhões de Tiriricas que povoam todas as regiões brasileiras em plena miséria? São milhões de Tiriricas que só existem em tempo de eleição.

Por Jovem Pan

 

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Política

Relatório da CPI das ONGs denuncia crimes, propõe indiciamento e cita Marina

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A existência de uma complexa rede de interesses estrangeiros na Amazônia, promiscuidade velada entre agentes públicos brasileiros e o terceiro setor, financiamento de projetos sustentáveis por países que emitem CO₂ na atmosfera e a ministra Marina Silva citada. Esses são alguns tópicos que constam no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, obtido com exclusividade pela Revista Oeste.

O documento é assinado pelo relator, senador Marcio Bittar (União Brasil-AC). Ele propõe indiciamento e descreve uma “complexa rede de interesses, especialmente estrangeiros — mas também nacionais —, concretizados pela atuação de ONGs, auxiliadas por membros do Ministério Público Federal, que impõe obstáculos insuperáveis ao desenvolvimento nacional e à vida das populações indígenas e de outras comunidades da região amazônica”.

Depois de lido nesta terça-feira, 5, a comissão pode abrir prazo de vista, por até cinco dias, antes da votação. A CPI tem até 19 de dezembro para concluir as atividades.

Iniciada em 14 de junho, a CPI é presidida por Plínio Valério (PSDB-AM). Prorrogada em outubro até agora, já realizou 30 reuniões, nas quais ouviu 28 depoimentos.

A CPI afirmou existir uma “porta giratória” entre pessoas ligadas a ONGs e integrantes dos governos federal e estaduais. “Quando tais pessoas perdem seus cargos no governo, são alocadas em ONGs e vice-versa”, disse Bittar, no relatório. “Quando estão no governo, angariam recursos que serão destinados às ONGs para as quais, posteriormente, atuarão.”

O texto revelou que há casos nos quais autoridades exercem funções públicas enquanto mantêm cargos nas ONGs. Bittar mencionou Marina Silva, que, além de ministra, é conselheira honorária do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e membro do comitê orientador do Fundo Amazônia. O Ipam recebeu R$ 35 milhões do Fundo e gastou 80% com salários, viagens e consultorias.

O relatório da CPI acusou ainda as ONGs estrangeiras de “atrasarem o desenvolvimento” da Amazônia e dos povos indígenas.

Por Revista Oeste

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Política

Dino deve assumir no STF caso que atinge ministro de Lula

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O inquérito sobre as suspeitas de desvios de recursos de emendas parlamentares no Maranhão, que atinge o alto escalão do governo Lula (PT) e parlamentares, deverá ficar nas mãos de Flávio Dino no STF (Supremo Tribunal Federal).

Ex-governador do estado, Dino foi indicado por Lula para uma vaga na corte, aberta após a aposentadoria de Rosa Weber, e ainda precisa ser confirmado pelo Senado. A sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa está marcada para o dia 13.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), e o deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA) são investigados no caso. No centro da apuração da Polícia Federal está a empreiteira Construservice e seu sócio oculto, Eduardo José Barros Costa, que é conhecido como Eduardo DP.

A PF avalia que empreiteiras de fachada são usadas para fraudar licitações e desviar recursos de obras da Construservice que utilizaram emendas dos parlamentares.

Para a PF, uma dessas empresas, a Arco, pertence ao próprio Juscelino, ainda que o ministro não seja sócio formal dela e diga não ter relação com a empreiteira. Como a Folha de S.Paulo mostrou, Juscelino indicou emenda para reparos na estrada de terra que leva à fazenda do próprio ministro, em serviço feito pela Arco.

O inquérito sobre desvios em obras de pavimentação com verba de emendas se tornou sensível para o governo e para o centrão. Além dos atuais investigados, há outros parlamentares que indicaram verba para serviços realizados pela Construservice.

A apuração que tem Juscelino e o deputado Josimar Maranhãozinho como investigados tramita no STF e tinha como relator o atual presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

O processo foi repassado à ministra Rosa Weber quando Barroso assumiu o comando do STF, no final de setembro. Após a aposentadoria da ministra, o caso ficou sem relator e, por isso, cairá nas mãos do próximo integrante da corte.

Relator da indicação de Dino, o senador Weverton Rocha (PDT-MA), que não é um dos investigados, direcionou ao menos R$ 34 milhões para convênios com prefeituras que contrataram duas empresas que a PF afirma pertencerem a Eduardo DP.

O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ainda encontrou repasses entre diversas empresas que disputavam licitações para obras indicadas pelo senador.

Já Josimar se tornou investigado após a PF encontrar repasses da Construservice a assessores do deputado.

A empresa de Eduardo DP também realizou obras em outros estados, como no Tocantins, com verba indicada pelo senador Eduardo Gomes (PL).

Tanto os parlamentares quanto Juscelino negam irregularidades e envolvimento com a Construservice. Os advogados do ministro das Comunicações dizem que são “absurdas as ilações de que Juscelino tenha tido qualquer proveito pessoal com sua atividade parlamentar”.

Cabe ao relator do caso no STF avaliar, por exemplo, pedidos da PF para realizar novas apurações de busca e apreensão ou para a quebra de sigilos. Na terceira etapa da operação Odoacro, que apura o suposto desvio de verba de emendas, o ministro Luís Roberto Barroso autorizou apenas parte dos pedidos da PF.

Então relator do caso, Barroso alegou risco de “impacto institucional da medida”, cujo dano poderia ser “irreversível”, e barrou a intenção da PF de realizar busca em endereços do ministro das Comunicações.

Para solicitar autorização para a fase mais recente da Odoacro, os investigadores apontaram diálogos de Eduardo DP e Juscelino. As mensagens mostram que o atual ministro tratou com o empresário sobre a execução de emendas, obras e pagamentos a empresas e terceiros.

A empresa de Eduardo DP chegou a se tornar a segunda maior beneficiada em contratos de pavimentação da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) no governo Jair Bolsonaro (PL).

Dados do Portal da Transparência indicam que há cerca de R$ 160 milhões empenhados para a empresa de Eduardo DP pelo governo federal, sendo que mais de R$ 24 milhões foram pagos. Esses valores não consideram contratos firmados com a Construservice em convênios da Codevasf com prefeituras.

A empreiteira também ampliou o número de contratos no Maranhão nos últimos anos. De 2015 a 2022, sob os governos de Dino e de seu vice, Carlos Brandão (PSB), a empresa de Eduardo DP recebeu cerca de R$ 710 milhões do governo estadual.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, Eduardo DP manteve relações políticas no Maranhão com aliados de Dino. Deputado estadual e coordenador político da campanha de Dino em 2022, Othelino Neto (PC do B) mantém uma relação de amizade com o sócio oculto da Construservice e empregou a esposa do empresário. Neto é marido de Ana Paula Lobato (PSB), suplente de Dino no Senado.

Ex-secretário de Infraestrutura de Dino no Maranhão, Clayton Noleto (PSB) também se aproximou de Eduardo DP. Responsável por assinar alguns dos contratos da Construservice com o governo estadual, Noleto recebeu declaração de apoio do empresário para a campanha à Câmara dos Deputados em 2022.

Eduardo DP chegou a planejar candidatura a cargos públicos, mas desistiu, e tem o apoio cobiçado por políticos do interior, dizem congressistas do Maranhão. Ele é filho de Arlene Costa, ex-prefeita de Dom Pedro (MA).

O empresário foi preso quatro vezes de 2015 a 2016 em investigações sobre agiotagem, corrupção e fraude em licitações. Em julho de 2022 Eduardo DP foi preso novamente, dessa vez pela PF, que encontrou na casa do empresário R$ 1,3 milhão em dinheiro, além de itens de luxo.
Fonte:FOLHAPRESS

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Política

Fux decide abrir inquérito para apurar rachadinha de Janones

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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu segunda-feira (4) a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizou a abertura de inquérito contra o deputado federal André Janones (Avante-MG) para apurar denúncias de rachadinha em seu gabinete na Câmara. O ministro deu um prazo de 60 dias para a realização das investigações.

Em áudios divulgados pelo portal Metrópoles e que embasam o pedido da PGR, Janones pede para que os funcionários façam doações mensais de seus salários para compensar gastos de campanha.

“Nesse contexto, a suspeita de prática criminosa envolvendo detentor de prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal demanda esclarecimentos quanto à eventual tipicidade, materialidade e autoria dos fatos imputados”, escreveu o ministro.

Fux também observou que a abertura do inquérito, por si só, é um “ato meramente formal”, não significando uma condenação prévia do parlamentar.

Por determinação de Fux, a Polícia Federal vai marcar o depoimento de Janones e de seus assessores e ex-assessores, como o ex-secretário parlamentar Cefas Luiz Paulino, para que “apresentem todos os elementos de que disponham acerca dos fatos”, como solicitou a PGR.

O ministro do Supremo também acolheu outros pedidos feitos pela PGR, como determinar que a Câmara dos Deputados envie ao tribunal a relação de todos os servidores que já atuaram ou ainda trabalham no gabinete de Janones; os registros e credenciais de acesso de cada um deles às dependências da Câmara, com os respectivos horários de entrada e saída do trabalho; os históricos profissionais completos desses servidores, com seus atos de nomeação, exoneração, declarações de parentesco e até as fichas financeiras com as suas remunerações; e os registros e controle de frequência dos horários de trabalho dos funcionários do gabinete.

Dois ex-assessores do deputado relataram ao GLOBO que Janones cobrava funcionários lotados em seu gabinete na Câmara a repassar parte dos seus salários. Em entrevista ao GLOBO, Cefas Luiz Paulino e Fabrício Ferreira de Oliveira disseram que a prática, conhecida no mundo político como “rachadinha”, envolvia até mesmo os valores recebidos como 13º e chegava a 60% dos vencimentos.

De acordo com Paulino, que trabalhou no gabinete de fevereiro de 2019 até outubro de 2022, com salário de R$ 19.562, os pedidos para repassar parte do seu salário começaram no início de 2019, logo após Janones assumir o seu primeiro mandato.

O parlamentar foi reeleito no ano passado, após desistir de concorrer à Presidência da República. Segundo o ex-funcionário, a responsável pela arrecadação dos recursos juntos aos assessores de Janones era Leandra Guedes (Avante), atual prefeita de Ituiutaba, em Minas Gerais, e aliada de confiança do parlamentar.

O deputado nega irregularidades e, pelas redes sociais, afirmou que o pedido revelado no áudio foi feito ainda antes de se eleger, em 2018, para pessoas que ainda não trabalhavam em sua equipe.

Mas um novo áudio revelado nesta segunda-feira pelo Metrópoles mostra Janones se referindo à rachadinha em uma conversa em que comenta detalhes de sua rotina na Câmara, como uma “fila de 100 deputados apresentando projeto de lei”.

“Eu sequer sabia disso. Por que eu não sabia? Por que não contratei nenhum especialista em técnico legislativo. Hoje tem plenário à tarde. Eu não sei o que que eu vou fazer lá. Vou chegar lá e vou ficar perdido”, diz o deputado no áudio.

Ao acionar o Supremo na última sexta-feira (1), a PGR apontou “indícios suficientes sugestivos” da prática de delitos previstos no Código Penal, como associação criminosa, peculato e concussão.

Fonte: O Globo

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