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Transporte público no Brasil perde 62% dos passageiros

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Em todo o mundo, houve queda drástica também em atividades como visita a parques e restaurantes/bares/museus (reduções de 70% e 71% no Brasil, respectivamente)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com a escalada do coronavírus, chega a 62% a queda na circulação dos brasileiros no transporte público. É um percentual abaixo de países europeus mais afetados até aqui pela doença, como Itália (87% de perda) e Espanha (88%), mas acima dos Estados Unidos (51%).

Em todo o mundo, houve queda drástica também em atividades como visita a parques e restaurantes/bares/museus (reduções de 70% e 71% no Brasil, respectivamente).

As conclusões são fruto da análise de dados anônimos de localização divulgados pelo Google, obtidos a partir de aparelhos dos usuários. O levantamento traz números de 131 países nos meses de fevereiro e março, quando a epidemia da Covid-19, até então concentrada na China e em alguns locais da Ásia, se disseminou pelos cinco continentes.

O levantamento considera o movimento nos países registrado entre 16 de fevereiro e 29 de março, comparado à atividade entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro. Foram avaliadas seis categorias: residências, locais de trabalho, estações de transporte público, mercados e farmácias, parques (inclui praças, praias e jardins públicos) e lazer (restaurantes, shoppings, cafés, bares, cinema, museus e teatros).

Na Itália, Espanha e França, locais mais afetados pelo vírus na Europa, há reduções de cerca de 90% no fluxo de cidadãos em estações de transporte e locais de lazer.No Brasil, houve aumento de quase 20% no volume de pessoas em suas casas na semana passada. O transporte ficou 62% mais vazio, e os shoppings e cinemas perderam 71% do público.

Segundo dados do Ipea, 65% dos brasileiros usam transporte público nas capitais. Nas maiores cidades da Europa, cerca de 60% dos cidadãos usam esse meio para ir trabalhar, de acordo com levantamento da União Europeia –17% usam carro particular.

Por aqui, o fluxo de pessoas nos espaços comuns começou a cair na semana do dia 8 de março.O esvaziamento dos locais de circulação ganhou força a partir da semana seguinte, quando governadores começaram a anunciar medidas como a suspensão de aulas e restrições ao comércio.

O movimento foi iniciado por São Paulo e Rio, estados mais atingidos pela epidemia, e foi acompanhado por outras unidades da federação nos dias seguintes, à medida que o vírus se espalhava pelo país. No domingo passado, Santa Catarina registrava 80% menos pessoas nos locais de lazer, maior redução entre os estados.Em relação ao transporte público, Sergipe é o que teve maior queda no volume de pessoas nas estações (86%).

Já Rio e São Paulo tiveram redução de 37% na frequência a locais de trabalho.Nos Estados Unidos, os dados mostram que o isolamento social ainda não tem a mesma abrangência da registrada entre os europeus e brasileiros. Segundo o Google, a diminuição do público em locais de lazer e no transporte girou em torno 50% –percentual semelhante ao visto na Austrália, que tem menos de 1% dos mortos dos EUA.

Os americanos têm o maior número de casos do mundo (quase 259 mil, com 6.000 mortes).Os efeitos são maiores em estados como Nova York, que tem mais de 100 mil doentes e onde houve redução de 62% na frequência a locais de lazer. Já em Nebraska (281 casos), a queda foi de 34%.

Nos dois países com maior números de mortes até o momento, Itália e Espanha, a movimentação nos parques, praças e jardins públicos indica que a população não adotou o isolamento voluntário de forma muito abrangente. Os cidadãos só passaram a ficar em casa quando isso foi imposto pelo governo.

No início da crise, em fevereiro, houve aumento na frequência a parques, com mais pessoas aproveitando ao ar livre os dias de sol no fim do inverno.Na Itália, a queda no movimento só se torna constante a partir da primeira semana de março, quando o país já registrava milhares de casos confirmados e as mortes já chegavam às centenas.

Na Lombardia, região mais afetada pelo coronavírus, houve pico de movimento pouco antes do dia 8 de março, domingo em que se comemorou o Dia Internacional da Mulher e houve marchas e manifestações em cidades de todo o mundo.Naquele dia, a Itália contabilizava 366 mortos. Os casos confirmados ultrapassavam os 7.000, com mais de 3.000 só na Lombardia.

Também naquele domingo o governo italiano decretou quarentena na região, medida que restringiu a movimentação de 16 milhões de pessoas.Na Espanha, houve aumento do movimento em parques durante todo o mês de fevereiro –no fim de semana dos dias 22 e 23, a frequência cresceu quase 50%.Por lá, só houve queda consistente a partir da segunda semana de março, quando o governo decretou quarentena.

Já a Coreia do Sul, considerada um exemplo em relação ao controle interno da epidemia e que registrou auge de contágio em fevereiro, deu sinais de que começou a retomar as atividades normais em março.

Ainda há redução no volume de pessoas em shoppings, restaurantes, estações de transporte público e locais de trabalho, mas os percentuais são bem mais modestos que na Europa e nas Américas, e já se nota aumento no fluxo em mercados, parques e farmácias.

Não há dados para a China, onde o vírus surgiu e onde o Google opera com restrições.Argentina e África do Sul, por sua vez, são alguns dos países com maior aumento do volume de pessoas que se mantêm em casa (27% e 24%, respectivamente). As duas nações impuseram medidas duras de isolamento social, com controle do Exército entre os sul-africanos e multas ao argentinos que infringirem as regras.

Por Folhapress

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Brasil

Confira os resultados da Lotofácil 3065, Quina 6402 e outras loterias desta quinta (28/03)

Nesta quinta acontecem os sorteios da Timemania 2072 e Dia de Sorte 893.

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Confira as loterias desta quinta-feira (28/03)

Lotofácil 3065 – R$ 4 milhões

Confira as dezenas sorteadas: 01 – 06 – 07 – 09 – 10 – 12 – 14 – 15 – 16 – 17 – 20 – 21 – 22 – 23 – 24

Quina 6402 – R$ 3,5 milhões

Confira as dezenas sorteadas: 03 – 49 – 66 – 67 – 70

Timemania 2072 – R$ 23,2 milhões

Confira as dezenas sorteadas: 17 – 36 – 43 – 48 – 61 – 64 – 76

Time do coração: 15 – Botafogo/PB

Dia de Sorte 893 – R$ 700 mil

Confira as dezenas sorteadas: 04 – 06 – 09 – 16 – 27 – 28 – 31

Mês da sorte: 05 – Maio.

foto: Reprodução/Youtube Caixa

Por Diário de Pernambuco

           

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Brasil

Número de nascimentos no Brasil cai em 2022 e é o menor em 47 anos segundo IBGE

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Levantamento do IBGE mostra uma queda no número de crianças nascidas no Brasil em 2022 — o menor desde 1977.

Em 2022, nasceram 2.542.298 crianças no Brasil, enquanto em 2021 foram 2.635.854 – o que representa uma queda de 3,5%. Já em relação à média anual entre 2010 e 2019, a diminuição foi ainda maior, de 10,8% (2.850.430). Em 2010, foram 2.760.961 registros de nascimento.

Número de 2022 é o menor desde 1977, quando foram registrados 2.566.020 nascimentos.

Todas as regiões do Brasil registraram queda no número de nascidos. Nordeste e Norte tiveram os maiores decréscimos, com 6,7% e 3,8%, respectivamente.

O Sudeste lidera o número de registros de nascimento. Foram 979.328 bebês em 2022, uma queda de 2,6% referente a 2021. O número é superior em 278.418 nascimentos em relação à região Nordeste — segunda onde mais nascem pessoas.

Região Centro-Oeste tem retração. De acordo com a pesquisa, pouco mais de 222 mil pessoas nasceram na região no ano de 2022, uma queda de 1,6% em relação ao período de 2021,

Por UOL

           

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Brasil

Haddad diz que é preciso insistir em acordo Mercosul-União Europeia

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (27), em São Paulo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai continuar insistindo em uma maior aproximação com a União Europeia. Para Haddad, um acordo entre o Mercosul e a União Europeia será benéfico para as duas partes e deve se fortalecer nos próximos anos.

A fala do ministro foi durante o 8º Fórum Econômico Brasil-França, que está sendo realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O evento conta com a presença do presidente da França, Emmanuel Macron, que é um dos críticos ao acordo entre Mercosul e União Europeia. Ele foi recebido no local pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

Haddad comparou um possível acordo entre o Mercosul e a União Europeia com a aprovação da reforma tributária no Brasil. Segundo ele, o Brasil demorou 40 anos para aprovar a reforma tributária que “colocou um ponto final no caos tributário”. “Não devemos desistir desse acordo. Se foi possível aprovar a reforma tributária depois de 40 anos, por que não, depois de 20 [anos] aprovar um bom acordo União Europeia e o Mercosul?”, questionou o ministro.

No evento, que reuniu empresários e representantes dos governos dos dois países, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Antonio Ricardo Alvarez Alban, defendeu um avanço no acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

“Reconhecemos alguns desafios que tanto o Brasil quanto a França enfrentam em relação ao tratado. Entretanto, estamos confiantes de que, a longo prazo, os benefícios da integração das duas regiões vão superar as adversidades iniciais, proporcionando expressivos ganhos para Brasil e França e para os demais signatários do acordo”, disse.

A ideia foi reforçada pelo presidente da Fiesp, Josué Gomes. “O acordo comercial Brasil-Mercosul e União Europeia trará benefícios para as duas regiões, especialmente para a França, país rico em assuntos culturais e de tecnologia”.

Em sua fala, Haddad também citou que a economia brasileira vive um momento macroeconômico favorável, com inflação dentro da meta e crescimento do emprego. “Hoje saiu o resultado do Caged, que apontou que, no mês passado, em apenas um mês, criamos 306 mil novos postos de trabalho no Brasil. Em janeiro, mês regularmente mais fraco, geramos 180 mil postos de trabalho, o dobro do ano passado. Entendemos que a economia seguiu seu curso, sem pressionar os preços se soubermos administrar bem a política econômica”, falou.

Haddad também falou da expectativa do governo sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). “Nesse ano, as estimativas do governo preveem crescimento de 2,2%, mas elas devem ser revistas para um patamar de 2,5% para cima. Devemos surpreender as estimativas do mercado”, disse ele. “Estamos criando a infraestrutura econômica para o Brasil aumentar seu PIB potencial, que todos diziam que era menor que 2% até outro dia. Creio que, se o Brasil crescer menos que a média mundial, com as políticas que estão sendo adotadas, alguma coisa errada está acontecendo”, falou.

Para Haddad, a economia brasileira tende a se manter favorável e em crescimento com as reformas que foram encaminhadas para o Congresso e também com a “vantagem do Brasil na transformação ecológica”.

Antes de Haddad, o secretário nacional de transição energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, reforçou a importância da transição energética para o governo brasileiro. “O tema deste encontro, transformação ecológica, é caro para nós. Essa é a visão estratégica que orienta um amplo conjunto de políticas que estamos desenvolvendo [no governo]”, disse ele.

Segundo Barral, com esse processo, o governo brasileiro pretende universalizar e combater a pobreza energética no país. “Esse processo de transição energética precisa ser justo e inclusivo. Estamos falando de investimentos bilionários que vão chegar a várias regiões do país e vão exigir de nós esse compromisso de que o processo seja justo e inclusivo”, acrescentou.

Em seu discurso no evento, o presidente da CNI reforçou ainda que o fórum está sendo uma oportunidade para se discutir as oportunidades e os desafios das relações econômicas entre o Brasil e a França. “Além de fortalecer os vínculos entre Brasil e França, podemos oferecer propostas de soluções para questões globais, como a expansão da economia de baixo carbono e o aumento da competitividade das nossas indústrias no cenário mundial”, disse ele, reforçando que o Brasil é o principal mercado para os investimentos franceses em países emergentes.

“Atualmente, a França é o quinto investidor direto no Brasil e tem mais de 1.150 subsidiárias de empresas estabelecidas no país, que empregam 520 mil pessoas e faturam 61 bilhões de euros por ano. A dinâmica das nossas relações econômicas se baseia tanto no comércio quanto no investimento”, falou ele. “Nesse cenário, há espaço para equilibrarmos a balança comercial. A França é o nono maior fornecedor do Brasil. Em contrapartida, o Brasil ocupa o trigésimo sexto lugar na lista dos países que exportam para a França”, completou.

Fonte:  AGÊNCIA BRASIL

 

 

           

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