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Saúde

Trocar óleo por azeite não emagrece, mas melhora saúde cardiovascular

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A busca por opções mais saudáveis na dieta leva muitas pessoas a trocarem o óleo de cozinha pelo azeite. A esperança é de que a substituição ajude a emagrecer. No entanto, do ponto de vista calórico, não há diferença entre consumir um ou outro. O que muda são os benefícios nutricionais, que são maiores no azeite.

Tanto o óleo de cozinha quanto o azeite possuem a mesma quantidade de calorias -cerca de nove por grama. O que influencia na perda de peso é a quantidade ingerida.

“Se o objetivo é emagrecer, o foco deve estar na moderação do consumo de gorduras, independentemente da origem. O problema está sempre no excesso”, afirma Heloisa Theodoro, nutricionista da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica) e professora da UCS (Universidade de Caxias do Sul).

Embora caloricamente semelhantes, os benefícios -ou prejuízos- não são os mesmos.

Para a nutricionista Beliza Kazihara, do Hospital São Luiz São Caetano do Sul, da Rede D’Or, em São Paulo, o que deve mudar na lógica na hora de escolher é pensar em termos de nutrição. “Sem dúvida, o azeite é mais saudável”, diz.

Isso porque o azeite é rico em gorduras monoinsaturadas, especialmente o ômega 9, que contribui para a redução do colesterol ruim (LDL) e o aumento do colesterol bom (HDL).

O azeite também possui propriedades antioxidantes -que retardam o envelhecimento das células- e anti-inflamatórias -que combatem inflamações no corpo-, o que ajuda na saúde cardiovascular.

Além disso, o azeite ajuda na absorção de vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, e alguns minerais.

Kazihara explica que existem quatro tipos de azeite disponíveis para consumo. O azeite extravirgem, o virgem, o virgem corrente -que se diferenciam pelos níveis de acidez- e o azeite composto, uma mistura de azeite com outros óleos.

“O extravirgem é a melhor opção para o nosso organismo, por ter menor acidez e maior teor antioxidante. Já o composto, embora tenha o preço mais em conta, não é tão benéfico, devido à presença de gorduras trans”, diz.

Essas gorduras geralmente são encontradas em alimentos ultraprocessados e estão relacionadas ao desenvolvimento de problemas cardiovasculares, pois elevam os níveis de colesterol ruim.

Segundo Theodoro, o ideal para uma alimentação saudável, principalmente para os que querem emagrecer, é evitar ao máximo o uso de gordura, por isso recomenda o uso de panelas antiaderentes e air fryers,”

Se for necessário utilizar uma gordura no preparo de alimentos, a nutricionista Karina Al Assal, especialista em modulação intestinal e síndrome do intestino irritável, recomenda o uso de azeite em sua forma natural, como em saladas, legumes, ou para temperar alimentos prontos.

“Para fazer um arroz, um refogado ou grelhar um bife, o azeite também é recomendado. Ele não é bom para fritura por imersão, porque tem um ponto de fusão menor”, afirma.

Em temperaturas elevadas, o azeite perde suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Nesse caso, o uso de óleos vegetais é preferível, mas deve ser evitado.

Existem mais de dez tipos de óleos vegetais, sendo os mais comuns o de soja e o de milho. Os óleos são ricos em ômega 6, que pode ser inflamatório em excesso.

Al Assal explica que a dieta do brasileiro costuma ser pobre em alimentos ricos em ômega. Quando consumido em grandes quantidades, o organismo, que não está acostumado com o composto, pode ficar desequilibrado, aumentando o risco de inflamação.

“Entre os óleos, o de canola e o de girassol têm uma composição ligeiramente mais favorável em relação ao ômega 6”, afirma

Nos últimos anos, o óleo de coco ganhou popularidade como uma alternativa “saudável” a outras gorduras. No entanto, Theodoro argumenta justamente o contrário.

“O uso do óleo de coco é um mito em termos de benefícios à saúde. Ele é considerado prejudicial devido ao alto conteúdo de gordura saturada, que pode aumentar o LDL, o colesterol ruim. Inclusive, há relatos de aumento de peso”, diz.

Manteiga ou margarina?

A escolha entre manteiga e margarina também gera muitas dúvidas entre aqueles que buscam uma alimentação mais saudável.

As três nutricionistas concordam que a manteiga é uma opção menos prejudicial em comparação à margarina.

A manteiga, sendo de origem animal, contém colesterol e gordura saturada, mas em quantidades moderadas, pode ser incluída na dieta.

A margarina, por outro lado, é um produto industrializado. Ela passa por processos químicos que transformam o óleo vegetal em uma gordura sólida, muitas vezes resultando na formação de gorduras trans.

Essas gorduras são conhecidas por seus efeitos prejudiciais à saúde cardiovascular.

Numa ordem de escolhas mais saudáveis, as nutricionistas concordam que a prioridade deve ser o azeite extravirgem, seguido por outros azeites, óleos vegetais, manteiga e, por último, a margarina.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Saúde

Marcas de azeite e coco ralado são proibidas pela Anvisa

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A importação e distribuição de azeites das marcas Serrano e Cordilheira – extra virgem, com 0,5% de acidez – por empresas de procedência desconhecida no Brasil levaram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a proibir a venda dos dois produtos no país.

A resolução nº 3.508, de 20 de setembro, foi publicada no dia 24 no Diário Oficial da União, e trouxe também a suspensão da comercialização de um lote de coco ralado da marca Coco & Cia.

A proibição da fabricação, da propaganda e do uso dos azeites ocorreu porque os produtos foram importados por empresas sem o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), portanto, desconhecidas no país. De acordo com a Anvisa, a falta de identificação não permite garantir a segurança e a qualidade dos produtos.

A Anvisa também suspendeu a comercialização e determinou o recolhimento do lote 030424158 de coco ralado da marca Coco & Cia. Conforme a agência, foi registrada no produto a presença de dióxido de enxofre, um conservante, acima do permitido.

A Coco & Cia, em nota, afirmou ter sido surpreendida pela decisão da Anvisa. A fabricante disse que já havia recolhido o pedido por conta própria, em 29 de julho, assim que recebeu o comunicado da agência.

“A inconformidade estava presente apenas no lote já citado, que foi recolhido e não circula mais no mercado. Lamentamos o ocorrido e não compreendemos o porquê da Resolução – RE Nº 3.508 ter sido divulgada meses após o ocorrido ser resolvido”, destacou o comunicado da empresa.

A Agência Brasil não conseguiu contato com as marcas Serrano e Cordilheira, mas mantém o espaço aberto para inclusão do posicionamento.

Fonte: Agência Brasil

           

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Saúde

Bahia registra seis casos de botulismo, com duas mortes confirmadas

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Uma doença rara e grave preocupa a população baiana. Nesta quarta-feira (25), a Vigilância Epidemiológica da Bahia confirmou o sexto caso de botulismo no estado desde janeiro de 2024.

Duas pessoas morreram, três ainda estão hospitalizadas e apenas um paciente teve alta. Elas são dos municípios de Salvador, Campo Formoso, Senhor do Bonfim e Cícero Dantas.

A principal suspeita é de que infecção se deu por meio da ingestão de mortadela de frango contaminada.

Em 2023, foram registrados dois casos de botulismo na Bahia, sendo ambos em Feira de Santana.

Em vídeo divulgado no site da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, a coordenadora de Doenças e Agravos Transmissíveis, Eleuzina Falcão, ressaltou que por se tratar de uma doença grave, um caso já seria considerado surto. Ela pede que a população fique atenta aos sintomas, especialmente a uma eventual paralisa muscular repentina.

“É fundamental também redobrar o cuidado com alimentos e bebidas. Verificar prazo de validade, selo de qualidade, lata estufada, vidros embaçados”, alerta Eleuzina.

De acordo com o glossário do Ministério da Saúde, o botulismo é uma doença neuroparalítica grave, rara, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum (C botulinum). O agente etiológico entra no organismo por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados que não têm produção e/ou conservação adequada.

Sua notificação é compulsória e imediata (em até 24 horas) para que as ações de vigilância sejam realizadas em tempo de prevenir outros casos. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.

Foto Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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Saúde

Indicadores da covid-19 permanecem em alta no estado do Rio

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O novo boletim do Panorama Covid-19 divulgado nesta terça-feira (24), registra tendência de aumento dos indicadores da doença no estado do Rio. O boletim, referente à Semana Epidemiológica (SE) 37, que compreende o período de 8 a 14 de setembro, mostra os números de testes positivos para a doença, solicitações de leitos e de atendimentos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES-RJ) a taxa de positividade registrada pelos testes RT-PCR realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen) em amostras coletadas em unidades de saúde da rede pública permanece em alta: subiu para 8% na Semana 37 em comparação com a SE 33 (11 a 17 de agosto), quando registrou aumento de 7%, uma variação de 14,29% no teste rápido de antígeno.

A positividade nos exames RT-PCR de amostras coletadas em laboratórios da rede privada teve uma variação de 75%, comparando a SE 33 com a SE 37: subiu de 8% para 14%. Já com relação ao teste rápido de antígeno, a variação foi 22,22% na comparação da semana 33 com a 37, um aumento de 9% para 11%.

Os atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPAs) do estado do Rio, de acordo com a metodologia que considera os dados de sinais e sintomas de síndrome gripal compatíveis com a covid-19, também mostraram uma tendência de aumento, com crescimento de 11,39% e 21,14% para adultos e crianças, respectivamente, na comparação entre as últimas semanas. Em números absolutos, o aumento no atendimento infantil foi de 932 para 1.129 e de 1.176 para 1.310 para os adultos. Na população infantil, o boletim registra um aumento constante de casos de covid-19.

Os indicadores precoces – taxa de positividade, atendimentos nas UPAs e números de solicitações de leitos –  sinalizam o aumento de casos antes mesmo da elevação registrada nos sistemas de informação. Por isso, o monitoramento é essencial para ações de preparação da secretaria no combate ao crescimento da doença e orientação para o reforço das medidas de prevenção e controle, como a vacinação. A Secretaria de Estado de Saúde avalia que, apesar do aumento dos indicadores precoces, o cenário ainda não apresenta impacto nas taxas de ocupação de leitos das unidades de saúde.

Fonte: Agência Brasil

           

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