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Trump torce por anúncio de vacina contra Covid para salvar reeleição

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No jargão político americano, uma “surpresa de outubro” é um acontecimento impactante e inesperado, que ocorre pouco antes da eleição presidencial e tem força para afetar o resultado.

O presidente Donald Trump aposta que sua surpresa de outubro será o anúncio triunfal da vacina contra a Covid-19, que vai eliminar a vantagem do democrata Joe Biden nas pesquisas e garantir sua reeleição em novembro. Mas observadores em Washington temem que a surpresa deste ciclo eleitoral seja outra, bem menos agradável. Os procuradores do Southern District of New York (SDNY, na sigla em inglês, é a procuradoria geral com jurisdição sobre oito condados do estado de Nova York) estariam cheios de “mimos” para distribuir nas próximas semanas.

A SDNY se tornou a inimiga número 1 de Trump. De lá veio a investigação que determinou o indiciamento e prisão do ex-estrategista da Casa Branca Steve Bannon, na quinta-feira (20). Bannon, que foi o arquiteto da vitória de Trump em 2016 e trabalhou no primeiro ano do governo, é acusado de desvio de recursos em uma campanha para arrecadar fundos para a construção do muro com o México. Ele nega ter cometido o crime e foi libertado após pagar fiança.

A mesma procuradoria de Justiça supervisiona investigações sobre vários aliados de Trump. Uma delas levou ao indiciamento de dois sócios de Rudy Giuliani, advogado pessoal de Trump. Giuliani, que liderou a ofensiva de Trump na Ucrânia para descobrir sujeira sobre Joe Biden, agora estaria sob investigação, acusado de violar as leis de lobby para entidades estrangeiras nos EUA.

A SDNY também levou ao indiciamento do ex-advogado e quebra-galho de Trump, Michael Cohen, por sonegação e fraude fiscal e por violações de leis eleitorais –que teria desrespeitado ao direcionar pagamentos a duas mulheres que disseram ter mantido relações sexuais com o republicano: a ex-atriz pornô Stormy Daniels e a ex-modelo da Playboy Karen McDougal. Em outras jurisdições, muitos outros aliados ou integrantes da campanha de Trump foram indiciados. Paul Manafort, ex-chefe da campanha, cumpre prisão domiciliar, condenado por fraude bancária e fiscal.

Roger Stone estava preso por mentir ao Congresso e tentar coagir testemunhas, e recebeu indulto presidencial. Em junho, o governo Trump tentou neutralizar o inimigo. O secretário de Justiça, o trumpista William Barr, pressionou o procurador chefe da SDNY, Geoffrey Berman, a pedir demissão. Berman era visto como uma pedra no sapato de Trump, por estar à frente de todas essas investigações da entourage trumpista.

A ideia era substituí-lo por Jay Clayton, parceiro de golfe de Trump e presidente da Securities and Exchange Commission, a Comissão de Valores Imobiliários dos EUA. Mas a ofensiva saiu pela culatra – Berman não pediu demissão, acabou demitido por Trump, e quem assumiu, seguindo as regras, foi a vice-procuradora, Audrey Strauss.

Fiel aliada de Berman, Strauss não recuou e está prosseguindo com os casos políticamente sensíveis, como o de Bannon.
Para completar, Trump teve um revés em sua batalha judicial para não divulgar suas declarações de imposto de renda, uma prática da maioria dos presidentes americanos. Nesta semana, um juiz federal negou o pedido de Trump para não repassar às autoridades, no âmbito de uma investigação, suas declarações de imposto. Trump deve recorrer novamente à Suprema Corte. A investigação apura “supostas fraudes bancárias e de seguros da Organização Trump e seus funcionários”, segundo a promotoria de Nova York.

Esse front fiscal também pode render notícias inesperadas. Trump, como de costume, critica as investigações sobre ele e seus aliados, afirmando se tratar de “caça às bruxas”. Ele culpa o chamado “deep state” –teoria de conspiracionistas que acreditam que parte dos funcionários públicos federais querem sabotar o governo de Trump.

O próprio Bannon também pode dar mais problemas. Ele está sendo investigado ao lado de seu ex-patrão, o bilionário chinês Guo Wengui. Wengui fugiu da China em 2014, acusado de corrupção, sequestro e estupro. Ele afirma ser perseguido pelo Partido Comunista Chinês. Segundo revelou o Wall Street Journal, uma empresa de mídia ligada a Bannon e Guo levantou US$ 300 milhões em uma emissão de papéis e agora está sob investigação.

Enquanto todas essas tempestades se anunciam, Trump confia cada vez mais no poder do pensamento positivo. O republicano repete várias vezes ao dia que está próximo o momento da descoberta da vacina para a Covid-19. Segundo ele, a droga vai estar pronta “muito muito rapidamente, antes do fim do ano, bem antes do planejado”.

O presidente admite que a notícia poderia beneficiá-lo na eleição. “Não era mal, não era mal. Mas eu não estou fazendo isso por causa da eleição. Quero a vacina rapidamente porque quero salvar muitas vidas.”

Teme-se que Trump esteja disposto a fazer de tudo, até anunciar uma vacina que ainda não tem comprovação científica e pode causar efeitos colaterais. Trump espera que a vacina apague seu desempenho pífio no combate à doença, que já matou mais de 170 mil pessoas e contaminou mais de 5 milhões nos EUA, o país mais afetado no mundo.

Há várias vacinas em testes, e um anúncio não é improvável. Resta saber se não haverá nenhuma surpresa desagrável antes, no front judicial. Em tese, há uma moratória de 60 dias antes da eleição em que o Departanmento de Justiça e agências federais ficam impedidos de anunciar ações que possam influenciar a votação.

Mas essa regra já foi desrespeitada várias vezes. Em 2016, por exemplo, o então diretor do FBI, James Comey, revelou a uma semana da eleição uma investigação sobre possível irregularidades no uso de e-mails por Hillary Clinton enquanto era secretária de Estado. (Da Folha PE)

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Putin considera absurda ideia de que Rússia quer atacar Europa

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O presidente russo, Vladimir Putin, qualificou como absurdas as declarações do Ocidente de que a Rússia, depois da Ucrânia, se prepara para atacar a Europa. Ele falou durante reunião com pilotos militares na região de Tver, no norte do país.

“O que dizem sobre irmos atacar a Europa, depois da Ucrânia, é um disparate total, é intimidação da sua população”, disse Putin citado hoje por agências russas.

Ele afirmou que os satélites dos Estados Unidos (EUA) temem uma Rússia grande e forte”, mas garantiu que não têm razão para esse receio.

“Não temos nenhuma intenção agressiva em relação a esses países”, destacou.

Putin disse ser um “total absurdo” falar sobre a possibilidade de “um ataque a outros países, como à Polônia e aos países bálticos”. Acrescentou que as declarações sobre a ameaça russa são “simples delírios”.

O presidente lembrou que em 2022, a despesa militar dos Estados Unidos, líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), foi de US$ 811 bilhões, enquanto a da Rússia foi de US$ 72 bilhões.

“Com essa correlação vamos lutar com a Otan? É um disparate”, observou.

Ao mesmo tempo, Putin alertou que os caças F-16, a serem fornecidos à Ucrânia, serão considerados “alvos legítimos”, independentemente de onde operem.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro de 2022, ofensiva militar na Ucrânia, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Espanha: Homem é encontrado vivo 21 anos após desaparecer e mudar de família

O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

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Um homem que sumiu de Bilbao, na Espanha, há 21 anos, sem deixar pistas, foi encontrado vivo na cidade de Caparroso, em Navarra.

De acordo com jornais espanhóis, o caso aconteceu em 2003. O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

Depois de desaparecer, o homem reconstruiu a vida em Caparroso. Lá, vive desde 2007 com uma nova família. Ele também se integrou a um grupo de feirantes que viaja pelo norte da Espanha.

Apesar do desaparecimento ter sido em 2003, a família só denunciou o caso seis anos depois, em 2009. Naquela época, eles acreditavam que ele ainda estivesse em Bilbao, no bairro de Zorrotza, vivendo em situação de rua.

A Guarda Civil investigou o caso e chegou a coletar o DNA de um dos filhos para identificação, mas não precisou usar. A polícia também não encontrou nenhum registro de óbito.

O paradeiro do homem foi descoberto através de uma conta bancária ativa em seu nome. A Guarda Civil identificou movimentações mensais na conta. No dia 19 de março, as autoridades o localizaram em Caparroso e confirmaram que ele estava bem de saúde.

Quando questionado sobre o interesse em contatar a família original, o homem disse não ter o telefone deles, mas que, se eles quisessem, poderiam entrar em contato através do número de um familiar da nova família para combinar um encontro. A imprensa não informa se o reencontro já aconteceu, mas diz que as famílias já tiveram um primeiro contato.

Foto Guardia Civil

Por Notícias ao Minuto

           

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Navio que bateu em ponte em Baltimore passou por inspeções em 2023

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O navio responsável pelo desabamento de uma ponte em Baltimore, nos Estados Unidos (EUA), no qual morreram seis pessoas, tinha a documentação em ordem e passou por duas inspeções em junho e setembro de 2023.

A Autoridade Marítima e Portuária de Singapura disse que o MV Dali, com bandeira do país desde 2016, foi classificado como “ClassNK” e tinha certificados válidos que cobriam “a integridade estrutural do navio e a funcionalidade do seu equipamento”, de acordo com comunicado.

Na vistoria de junho, o porta-contêineres tinha o monitor de pressão de bancas avariado, mas foi reparado, estando prevista nova avaliação da embarcação em junho deste ano.

A Autoridade Portuária afirmou que está em contato com a Guarda Costeira dos EUA para “prestar a assistência necessária”, indicando que vai também abrir investigação própria sobre o acidente.

O Synergy Group de Singapura, que opera o Dali, confirmou que nenhum dos 22 membros da tripulação ficou ferido e disse que trabalha com as autoridades para determinar a causa do acidente.

A “causa exata” da colisão do navio com um dos pilares da ponte Francis Scott Key, na cidade norte-americana no leste dos EUA, ainda não foi determinada. O choque provocou o desmoronamento da infraestrutura à 1h30 dessa terça-feira (horário local).

Antes da colisão, a tripulação do porta-contentores emitiu aviso de que estava à deriva, permitindo às autoridades cortar o tráfego na ponte e evitar tragédia maior.

Depois de procurar sobreviventes nas águas, a Guarda Costeira dos EUA indicou que, tendo em conta a hora e a temperatura, considerava que os seis desaparecidos estavam mortos.

O bloqueio do Porto de Baltimore, causado pela queda da ponte, deverá ter graves consequências econômicas para a região. O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu reconstruir a ponte o mais rapidamente possível.

O Porto de Baltimore é o nono maior dos EUA em termos de valor e carga estrangeira movimentada. Emprega mais de 15 mil pessoas diretamente e quase 140 mil de forma indireta.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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