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Uruguai adverte para risco grave de guerra civil ou intervenção

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O chefe da diplomacia uruguaio insistiu que o seu país “não facilitará direta ou indiretamente uma justificação para o uso da força”

ministro dos Negócios Estrangeiros uruguaio garantiu nessa segunda-feira (25), em Genebra, que o seu país não quer contribuir para uma polarização das posições na Venezuela, perante “o grave risco de confronto civil e militar, ou mesmo de uma intervenção estrangeira”.

No seu discurso de abertura da 40ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU e diante de dezenas de dignitários, Rodolfo Nin sublinhou que o Uruguai rejeita uma intervenção estrangeira na Venezuela “nos termos mais firmes” e deve, em vez disso, apostar no diálogo.

Nesse sentido, referiu as iniciativas do Grupo Internacional de Contato sobre a Venezuela, copresidido pelo Presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, e pela Alta Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Federica Mogherini.

Esse grupo de contato, de que fazem parte o Uruguai, a Bolívia, a Costa Rica e o Equador (junto com países europeus como Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Holanda e Suécia), “é uma aposta no entendimento e na paz e a procura de uma solução política, pacífica, democrática e adequada à Venezuela”.

Estes países defendem a realização de novas eleições presidenciais na Venezuela, embora Nicolás Maduro tenha até agora apenas aberto a porta a possíveis eleições legislativas.

O chefe da diplomacia uruguaio insistiu hoje que o seu país “não facilitará direta ou indiretamente uma justificação para o uso da força, muito menos uma intervenção armada interna ou externa”.

Em termos mais globais, Nin denunciou “a erosão do multilateralismo”, em um momento em que “o valor dos compromissos internacionais é posto em dúvida e a eficácia do trabalho coletivo” dos países latino-americanos “é questionada”.

Por sua vez, a Costa Rica criticou hoje Maduro no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas rejeitou uma intervenção armada na Venezuela.

A primeira vice-Presidente costa-riquenha, Epsy Campbell, denunciou a “angustiante situação que a Venezuela vive e as violações de direitos humanos naquele país”, embora manifestando a oposição do seu governo a qualquer intervenção militar.

“A Costa Rica rejeita qualquer curso de ação que implique o exercício da violência contra o povo venezuelano, o uso da força ou a intervenção militar”, sublinhou Campbell no mesmo fórum em que na terça-feira (26) intervirá o ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Jorge Arreaza.

Campbell reafirmou o compromisso do seu país para ajudar a Venezuela a sair da “grave crise política, econômica, social e humanitária que atravessa” através “de “uma solução pacífica e negociada nos termos do direito internacional”.

A vice-presidente costa-riquenha referiu-se também à crise que desde abril de 2018 atinge a vizinha Nicarágua, onde se vive “uma deterioração das instituições e uma erosão sistemática dos direitos humanos”.

“A repressão seletiva, a intimidação e a criminalização minaram uma a uma as liberdades do povo nicaraguense”, sustentou Campbell, recordando a perseguição de manifestantes pacíficos, jornalistas, líderes estudantis e funcionários de organizações internacionais.

“Pedimos à comunidade internacional que recorde à Nicarágua que a principal via para a paz é sempre o cumprimento das obrigações internacionais em matéria de direitos humanos”, frisou.

A governante costa-riquenha, que salientou os progressos no seu país para lidar com as minorias, como a comunidade afrodescendente (a que ela pertence), defendeu ainda que “não se pode ficar em silêncio perante as tentativas de atores internacionais de destruir o multilateralismo e menosprezar as instituições”. Com informações da Lusa.

(Por Notícias ao minuto)

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Mundo

Putin considera absurda ideia de que Rússia quer atacar Europa

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O presidente russo, Vladimir Putin, qualificou como absurdas as declarações do Ocidente de que a Rússia, depois da Ucrânia, se prepara para atacar a Europa. Ele falou durante reunião com pilotos militares na região de Tver, no norte do país.

“O que dizem sobre irmos atacar a Europa, depois da Ucrânia, é um disparate total, é intimidação da sua população”, disse Putin citado hoje por agências russas.

Ele afirmou que os satélites dos Estados Unidos (EUA) temem uma Rússia grande e forte”, mas garantiu que não têm razão para esse receio.

“Não temos nenhuma intenção agressiva em relação a esses países”, destacou.

Putin disse ser um “total absurdo” falar sobre a possibilidade de “um ataque a outros países, como à Polônia e aos países bálticos”. Acrescentou que as declarações sobre a ameaça russa são “simples delírios”.

O presidente lembrou que em 2022, a despesa militar dos Estados Unidos, líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), foi de US$ 811 bilhões, enquanto a da Rússia foi de US$ 72 bilhões.

“Com essa correlação vamos lutar com a Otan? É um disparate”, observou.

Ao mesmo tempo, Putin alertou que os caças F-16, a serem fornecidos à Ucrânia, serão considerados “alvos legítimos”, independentemente de onde operem.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro de 2022, ofensiva militar na Ucrânia, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Espanha: Homem é encontrado vivo 21 anos após desaparecer e mudar de família

O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

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Um homem que sumiu de Bilbao, na Espanha, há 21 anos, sem deixar pistas, foi encontrado vivo na cidade de Caparroso, em Navarra.

De acordo com jornais espanhóis, o caso aconteceu em 2003. O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

Depois de desaparecer, o homem reconstruiu a vida em Caparroso. Lá, vive desde 2007 com uma nova família. Ele também se integrou a um grupo de feirantes que viaja pelo norte da Espanha.

Apesar do desaparecimento ter sido em 2003, a família só denunciou o caso seis anos depois, em 2009. Naquela época, eles acreditavam que ele ainda estivesse em Bilbao, no bairro de Zorrotza, vivendo em situação de rua.

A Guarda Civil investigou o caso e chegou a coletar o DNA de um dos filhos para identificação, mas não precisou usar. A polícia também não encontrou nenhum registro de óbito.

O paradeiro do homem foi descoberto através de uma conta bancária ativa em seu nome. A Guarda Civil identificou movimentações mensais na conta. No dia 19 de março, as autoridades o localizaram em Caparroso e confirmaram que ele estava bem de saúde.

Quando questionado sobre o interesse em contatar a família original, o homem disse não ter o telefone deles, mas que, se eles quisessem, poderiam entrar em contato através do número de um familiar da nova família para combinar um encontro. A imprensa não informa se o reencontro já aconteceu, mas diz que as famílias já tiveram um primeiro contato.

Foto Guardia Civil

Por Notícias ao Minuto

           

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Navio que bateu em ponte em Baltimore passou por inspeções em 2023

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O navio responsável pelo desabamento de uma ponte em Baltimore, nos Estados Unidos (EUA), no qual morreram seis pessoas, tinha a documentação em ordem e passou por duas inspeções em junho e setembro de 2023.

A Autoridade Marítima e Portuária de Singapura disse que o MV Dali, com bandeira do país desde 2016, foi classificado como “ClassNK” e tinha certificados válidos que cobriam “a integridade estrutural do navio e a funcionalidade do seu equipamento”, de acordo com comunicado.

Na vistoria de junho, o porta-contêineres tinha o monitor de pressão de bancas avariado, mas foi reparado, estando prevista nova avaliação da embarcação em junho deste ano.

A Autoridade Portuária afirmou que está em contato com a Guarda Costeira dos EUA para “prestar a assistência necessária”, indicando que vai também abrir investigação própria sobre o acidente.

O Synergy Group de Singapura, que opera o Dali, confirmou que nenhum dos 22 membros da tripulação ficou ferido e disse que trabalha com as autoridades para determinar a causa do acidente.

A “causa exata” da colisão do navio com um dos pilares da ponte Francis Scott Key, na cidade norte-americana no leste dos EUA, ainda não foi determinada. O choque provocou o desmoronamento da infraestrutura à 1h30 dessa terça-feira (horário local).

Antes da colisão, a tripulação do porta-contentores emitiu aviso de que estava à deriva, permitindo às autoridades cortar o tráfego na ponte e evitar tragédia maior.

Depois de procurar sobreviventes nas águas, a Guarda Costeira dos EUA indicou que, tendo em conta a hora e a temperatura, considerava que os seis desaparecidos estavam mortos.

O bloqueio do Porto de Baltimore, causado pela queda da ponte, deverá ter graves consequências econômicas para a região. O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu reconstruir a ponte o mais rapidamente possível.

O Porto de Baltimore é o nono maior dos EUA em termos de valor e carga estrangeira movimentada. Emprega mais de 15 mil pessoas diretamente e quase 140 mil de forma indireta.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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