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Vacina contra Covid pode ser obrigatória na Itália, diz governo

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O governo italiano foi o primeiro a tornar compulsória a imunização de profissionais de saúde

A desaceleração na vacinação contra Covid pode fazer da Itália o primeiro país europeu a tornar as injeções obrigatórias para todos os adultos, disseram o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, e o ministro da Saúde, Roberto Speranza, em duas entrevistas distintas.

O governo italiano foi o primeiro a tornar compulsória a imunização de profissionais de saúde, no que foi seguido pelos da França, da Hungria e da Grécia. Também aprovou a obrigatoriedade de comprovantes de vacinação para a entrada em vários locais públicos, como outros países.

A vacina obrigatória geral -implantada atualmente na Indonésia, na Micronésia e no Turcomenistão, além de em ao menos 12 cidades chinesas- seria o último passo, num momento em que muitos países europeus parecem estar batendo em uma espécie de teto de vacinação.

No caso italiano, os números mostram um acomodamento da porcentagem de pessoas totalmente vacinadas, por volta de 80% para os que têm de 50 a 59 anos e abaixo desse limite para os que têm menos de 50 anos.

Como resultado, o número de doses aplicadas diariamente no país, que já foi de 981.200, estava em menos da metade no último domingo, quando 455.500 injeções foram administradas.

Na média, 63% dos italianos com 12 anos ou mais foram totalmente vacinados, um número que Draghi quer elevar a 80% até o final deste mês. Para isso, precisa convencer pessoas desinteressadas, desinformadas ou resistentes às injeções.

Epidemiologistas têm reforçado a recomendação de que se amplie o máximo possível a porcentagem de cidadãos completamente imunizados, principalmente após a disseminação da variante delta, mais transmissível e capaz de levar mais pessoas aos hospitais, em relação às outras versões do coronavírus.

Quanto maior a proporção de indivíduos protegidos, menor a chance de o patógeno infectar outra pessoa e manter em nível preocupante sua transmissão.

Em julho, Draghi já havia criticado ativistas antivacinas: “O apelo para não se vacinar é, basicamente, um apelo mortal. Ou você fica doente e morre, ou contamina alguém morre”.

Na última quinta (2), o premiê afirmou considerar a hipótese de tornar obrigatória a vacinação depois que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovasse definitivamente os imunizantes -no momento, estão autorizados de forma emergencial os da AstraZeneca, Pfizer, Moderna e Janssen.

Uma decisão da agência é esperada para este mês, mas, neste domingo, o ministro Roberto Speranza afirmou ao jornal italiano Corriere della Sera que não seria necessário esperar o aval definitivo, já que a segurança e a eficácia dos fármacos já estão provadas.

A obrigatoriedade geral de vacinação é criticada pela oposição de ultradireita, o partido Irmãos da Itália, mas também por membros da própria coalizão de Draghi, como a Liga, também de direita radical. O premiê afirmou que qualquer novo passo em relação às vacinas será discutido com com os líderes que compõem a coligação.

Nas últimas semanas, grupos antivacina atacaram especialistas em saúde pública, membros do governo, cientistas e jornalistas que defenderam a imunização.

Em Turim, o Ministério Público abriu uma investigação após membros de um canal de rede social ameaçarem o ministro das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, com frases como “Você tem que morrer” ou “Outro rato a ser executado”.

Na semana passada, a regional europeia da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontou os movimentos antivacina como um entrave relevante para conter de forma efetiva a pandemia global.

A obrigatoriedade, porém, não é a melhor estratégia para isso, diz o diretor responsável por imunização da OMS/Europa, Siddhartha Datta. “As pessoas podem ter desconfianças, dúvidas sobre a vacina, e isso não é uma falha. Elas não devem levar a culpa por isso. Devemos ouvi-las, entender seus medos e ter os dados e os argumentos necessários para responder”, disse ele.
Além de entrar na pauta de governos, a obrigatoriedade da imunização já chegou a grandes corporações, como Netflix, Facebook e Google. As empresas anunciaram que apenas funcionários totalmente vacinados poderão entrar em seus escritórios.

SAIBA ONDE E PARA QUEM A VACINAÇÃO É OBRIGATÓRIA
(Segundo a agência Reuters)

Para todos os adultos

Indonésia, Micronésia, Turcomenistão

Para profissionais de saúde

Itália, França, Grécia, Hungria, Fiji

Para funcionários de asilos

Austrália, Grécia, Reino Unido (a partir de outubro), parte do Canadá

Para funcionários de locais de quarentena

Austrália

Para funcionários públicos

Rússia, Canadá, Fiji, alguns estados dos EUA

Para pessoas de alto risco

Polônia (em estudo)

Em casas noturnas ou locais com grandes multidões

Reino Unido

Em locais fechados como cinemas e teatros

Grécia, alguns locais dos EUA

Para passageiros de avião, trem e navio de cruzeiro

Canadá

Para todo estrangeiro que entrar no país

Malta

Por Folhapress

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Mundo

Adolescente de 12 anos sofre infarto e morre após ficar isolada em escola na França

Escola foi isolada após um ataque com faca numa outra escola nas redondezas.

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Uma jovem de 12 anos sofreu uma ataque cardíaco e morreu depois de a sua escola ter sido isolada, devido a um ataque com faca.

Nesta quinta-feira (18), duas meninas, de 6 e 11 anos, foram esfaqueadas em Souffelweyersheim, na França, junto a uma escola.

Depois de tomar conhecimento dos fatos, a diretora da escola emitiu um alerta para proceder ao fechamento, que foi simultaneamente efetuado por uma outra escola localizada nas proximidades.

“Os professores fizeram isso com extrema precisão e rigor e, infelizmente, esta estudante sofreu um episódio de pânico crítico que lhe provocou uma parada cardíaca”, explicou um diretor da escola, Olivier Faron.

A menina foi transportada para uma unidade hospitalar “em estado grave”. O Le Monde revelou que ela não resistiu e morreu.

“Foi socorrida por professores, que rapidamente chamaram os bombeiros. Morreu ao fim da tarde”, declarou Olivier Faron, reitor da autoridade educativa, à Agence France-Presse (AFP).

O agressor, que fontes de investigação identificam como um homem de 30 anos com problemas psiquiátricos, foi detido após o ataque.

A polícia francesa declarou que o suspeito não tem antecedentes criminais e a Procuradoria de Estrasburgo informou que os motivos do ataque permanecem desconhecidos e que não há razão para suspeitar de intenções terroristas.

Foto Getty Images/MATHILDE CYBULSKI/

Por Notícias ao Minuto

           

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Guerra Mundial: entenda riscos de um conflito entre Israel e Irã

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O risco de uma nova guerra mundial existe caso Israel revide o último ataque do Irã, o que pode arrastar o planeta para uma crise econômica de grandes proporções, segundo especialistas entrevistados pela Agência Brasil.

O mundo aguarda qual será a resposta militar de Israel ao ataque sofrido do Irã que, por sua vez, estava revidando o ataque à sua embaixada em Damasco, na Síria. Os aliados de Tel Aviv apelam, publicamente, para que o país não amplie a guerra no Oriente Médio, Já o Irã promete uma “resposta feroz”, rápida e “ainda mais dura” caso Israel revide o ataque.

O doutor em história pela Universidade de São Paulo (USP), José Arbex Junior, avalia que estamos caminhando para um cenário que, se não for contido, pode levar a uma guerra mundial.

“Quando você engaja o Irã no conflito, você está mexendo com toda a estrutura geopolítica de poder e, historicamente, os Estados Unidos mantém uma relação bastante hostil com o Irã desde pelo menos 1979, quando teve a Revolução Iraniana”, comentou.

Para o especialista, os Estados Unidos (EUA) e seus aliados vivem agora um novo impasse. “Eles não têm como entrar com tudo em uma guerra contra o Irã. Afinal, isso arruinaria a economia mundial e arruinaria as chances do [Joe] Biden se reeleger presidente dos EUA”, destacou.

Arbex lembrou que o Irã controla o Estreito de Hormuz, pequeno pedaço de oceano por onde passa boa parte do comércio mundial de petróleo. “Imagina se o Irã, em uma situação de conflito, resolve fechar o Estreito de Hormuz? O preço do barril do petróleo sobe, tranquilamente, para 150 dólares ou mais. Isso explode a economia europeia. Por isso que os europeus estão em pânico”, completou.

O professor de jornalismo da USP, que foi correspondente internacional em Moscou e Nova Iorque, citou ainda que o Irã é fundamental para economia chinesa.

“[O petróleo do Irã] é o sangue da economia chinesa. Então, se for interrompido o fornecimento de petróleo para a China, por força da guerra, não tenho dúvida nenhuma de que a China vai se alinhar com o Irã”, completou José, acrescentando que, diplomaticamente, Pequim já é próximo de Teerã.

A professora de Relações Internacionais do Ibmec de São Paulo, Natalia Fingermann, também avaliou que a guerra, hoje regional, pode escalar para uma guerra global devido ao cenário de grande instabilidade, que vem se agravando desde a Guerra na Ucrânia.

“O risco existe. Não é uma coisa totalmente distante, louca ou sem sentido nenhum. O risco existe e acho que ele nunca foi tão possível, pelo menos nos últimos 40 anos”, destacou a professora, acrescentando que há ainda o risco do uso de armas nucleares.

Fingermann lembrou que a escalada do conflito pode aumentar a inflação global, afetando todo o mundo. “[Se o conflito aumentar], vamos ter um aumento do preço do petróleo e, consequentemente, um processo de inflação global porque, querendo ou não, o petróleo ainda é a principal fonte de energia e de transporte do alimento do mundo”, acrescentou

O professor José Arbex avaliou que Israel atacou a Embaixada do Irã, em Damasco, com objetivo de envolver Teerã no conflito para, com isso, tentar trazer os EUA para mais perto de Tel Aviv.

O especialista argumentou que Israel estava isolado internacionalmente e, internamente, o governo vinha sofrendo pressões pela saída do primeiro-ministro, Benjamim Netanyahu, que corre o risco ser preso se deixar o poder. Além disso, citou a econômica do país, parcialmente paralisada pela guerra, como outro fator preocupante para Israel.

“Netanyahu jogou todas as fichas no agravamento do conflito com o Irã para puxar apoio dos Estados Unidos, que ele estava perdendo por causa das eleições nos EUA.” Ele acrescentou que Gaza tem afetado a perspectiva eleitoral de Biden.

A professora Natalia Fingermann lembrou que, oficialmente, Israel justificou o ataque contra a embaixada do Irã para desarticular o apoio que do país ao Hezbollah, grupo do Líbano em conflito na fronteira Norte de Israel. Porém, ela avaliou que Netanyahu teve outros ganhos com o envolvimento direto do Irã.

“Primeiro, ele tira o foco sobre Gaza, que sai da pauta internacional, e ele volta a ter apoio internacional e doméstico. Então, em certa medida, ele consegue fazer a sua manutenção de poder”, resssaltou.

Fingermann disse ainda que a entrada do Irã pode ter consequências negativas para causa palestina. Para a especialista, Netanyahu foi quem mais tirou vantagem na nova situação.

“Quando todos os grandes aliados de Israel, como Estados Unidos, França e Inglaterra, param de olhar para Gaza e focam mais no Irã, a gente tem, assim, o receio de que aquela população fique abandonada.”

Para o professor José Urbex, a questão palestina se fortalece, pois mostra que eles não estariam sozinhos contra Israel. Ele citou ainda a manifestação da presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, que, apesar de condenar o Irã, pediu que a questão palestina seja resolvida.

“Não é por acaso que ela faz uma declaração dessa. O Irã demonstrou que, se essa coisa prosseguir e a guerra prevalecer, a coisa vai ficar muito feia”, disse. Além disso, Arbex avaliou que o ataque do Irã revelou certa fragilidade de Israel, que precisou dos aliados para conter os drones de Teerã.

“[Ajudaram Israel] os Estados Unidos, Inglaterra, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e a fragata francesa, que está estacionada lá perto. O que sobrou para Israel fazer? Sobrou pouquíssima coisa. Israel é integralmente dependente desses aliados externos”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil.

 

           

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Mundo

Israel lança ataque contra o Irã, diz imprensa dos EUA

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Israel lançou um ataque contra o Irã, informou a imprensa dos Estados Unidos, na noite desta quinta-feira (16), citando um oficial dos Estados Unidos. Segundo o jornal “The New York Times”, autoridades israelenses confirmaram o ataque sob condição de anonimato. Explosões foram ouvidas próximas de uma base militar.

No sábado (13), o Irã lançou mais de 300 mísseis e drones em um ataque sem precedentes contra Israel. Desde então, o governo israelense avaliava uma resposta militar.

A imprensa do Irã informou que, por volta das 21h30 (horário de Brasília), três drones que sobrevoavam a área de Isfahan foram abatidos. A região fica a 450 km de Teerã e tem instalações nucleares. O espaço aéreo chegou a ser fechado, e voos foram cancelados.

Uma autoridade iraniana confirmou que não houve ataque com mísseis e disse que o sistema de defesa aérea foi ativado. Explosões ouvidas na região, segundo a autoridade, são resultado da ação do sistema de defesa.

Um militar do Irã disse que nenhum estrago foi causado. A imprensa local afirmou também que as instalações nucleares iranianas permanecem intactas.

Outro militar sênior ouvido pela agência Reuters disse que o Irã não tem planos para uma retaliação imediata contra Israel, já que as circunstâncias do ataque não estão claras.

Por Vila Bela

           

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