Brasil
Vacinação em crianças indígenas traz esperança a aldeia em São Paulo
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4 meses atrásem
Em São Paulo, as crianças de 5 a 11 anos com qualquer tipo de comorbidades ou deficiência permanente, e indígenas aldeadas podem receber a primeira dose da vacina contra a covid-19
A indígena Bianca Para Poty, de 9 anos, recebeu a primeira dose da vacina pediátrica contra covid-19 nesta terça-feira (18) na Unidade Básica de Saúde (UBS) Aldeia Jaraguá Kwaray Djekupe, que fica na aldeia de etnia Guarani localizada no Pico do Jaraguá, região noroeste da cidade de São Paulo. Segundo a prefeitura de São Paulo, vivem na aldeia 616 indígenas.
A mãe de Bianca, Jacqueline de Castro, disse que está feliz com a vacinação da filha. “A gente, como mãe, se preocupa muito com a saúde dos filhos. Vacinei a minha filha para o bem dela, me preocupa muito a saúde dela. E a vacina é muito importante para nossos filhos, fiquei muito feliz por ter vacinado minha filha. É uma proteção para [a doença] não atingir minha filha.”
Bianca e outras crianças indígenas da aldeia estão entre os grupos prioritários para receber a dose pediátrica da vacina da Pfizer contra covid-19.
O infectologista pediátrico e presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo, Eitan Berezin, explicou que crianças indígenas têm prioridade na vacinação por serem mais vulneráveis. “Estudos mostram que as crianças indígenas tiveram cerca de duas vezes mais chances de morte relacionadas à covid-19 que as não indígenas. Então, as crianças indígenas acabam sendo mais suscetíveis que a população não indígena. Isso faz com que elas se tornem prioritárias, assim como as quilombolas, que também são prioritárias por serem mais suscetíveis e com maior tendência à pobreza”, disse o médico.
Berezin lembrou a importância de vacinar todas as crianças contra a covid-19. “Apesar de o número de casos descritos de covid-19 na infância ser menor que na idade adulta, ainda assim a doença tem importância, faz com que haja perda de dias de escola, e há problemas de contaminação, já que a criança pode ser um veículo e contaminar professores e familiares. Então, a vacinação da criança se torna indispensável para completar o ciclo de prevenção.”
A indígena Valéria da Silva também levou a filha para vacinar. Paola Poty de Castro da Silva, de 9 anos, tomou a primeira dose na UBS da aldeia. “É importante tomar a vacina para não pegar covid, porque essa doença, que agora está vindo com nova variante, é muito forte. Por isso, é importante tomar a vacina, é importante para ela e para mim.”
Segundo o cacique da aldeia, Sérgio Fernandes dos Santos Oliveira, são cerca de 100 crianças na faixa etária elegível para receber a vacina na Aldeia Jaraguá Kwaray Djekupe.
Leonice Reté de Quadro, mãe de Ivandro Karai de Quadro Martins, de 11 anos, que também tomou a primeira dose, disse que ficou feliz e que a vacina é importante para todo mundo, “O Ivandro tomou a vacina e meus cinco filhos, também. Todo a família tomou já, graças a Nhanderu!” Em guarani, “Nhanderu etê” significa “Deus verdadeiro”.
Em São Paulo, as crianças de 5 a 11 anos com qualquer tipo de comorbidades ou deficiência permanente, e indígenas aldeadas podem receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 em uma das 469 UBSs e Assistências Médicas Ambulatoriais AMAs/UBSs Integradas, que funcionam das 8h às 19h.
Pais ou responsáveis têm que acompanhar as crianças no ato da vacinação e apresentar documento de identificação, carteira de vacinação e comprovante de condição de risco, em caso de comorbidade, que pode ser exame, receita, relatório ou prescrição médica, contendo o CRM do médico e com até dois anos de emissão. Os documentos podem ser físicos ou digitais.
Também são aceitos como comprovantes de deficiência laudos médicos, cartão de gratuidade no transporte público, documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas, ou documento oficial de identidade com a indicação da deficiência.
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5 horas atrásem
23 de maio de 2022Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.
Brasil
Após 52 dias em greve, médicos peritos do INSS voltam a trabalhar hoje (23)
A categoria se comprometeu a repor os 52 dias parados.
Publicado
6 horas atrásem
23 de maio de 2022Após firmarem acordo com o governo federal, os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) encerraram a greve, que durou quase dois meses, e retomam o atendimento aos beneficiários nesta segunda-feira (23).
A categoria se comprometeu a repor os 52 dias parados e a trabalhar para reduzir o estoque de perícias não realizadas durante a paralisação.
O anúncio do fim da greve foi feito após reunião entre o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, e a Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais, na última sexta-feira (20).
A categoria comemorou o acordo que resultou no atendimento de 18 itens da pauta de reivindicações.
Em transmissão pela internet, o vice-presidente da associação, Francisco Eduardo Cardoso Alves, explicou o que ficou acertado em relação ao reajuste salarial:
“A questão do aumento tem uma condicionante: se o governo for dar aumento linear para todas as carreiras do serviço público federal, sem nenhuma exceção, a gente, obviamente, vai entrar nesse aumento linear. Porém, se o governo quiser privilegiar uma ou outra carreira, que seja, automaticamente nós vamos entrar nos 19,9% [de reajuste]”.
Para reduzir a fila de exames periciais agendados, foi definida a realização de até 12 atendimentos diários por profissional. No entanto, de acordo com lei de 2019, os médicos que ultrapassarem essa quantidade, vão receber R$ 61,72 por perícia extraordinária.
Os servidores terão 8 meses para compensar os dias não trabalhados de modo presencial ou remoto.
Por Agência Brasil
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Brasil
Madrasta suspeita de envenenar enteados com feijão é presa; jovem morreu
Publicado
15 horas atrásem
23 de maio de 2022O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) mandou prender na sexta-feira (20), Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, acusada de envenenar os dois enteados com chumbinho. Ela é suspeita de ter assassinado a jovem Fernanda Carvalho, de 22 anos, em março e, um mês depois, tentar repetir a prática com o irmão dela, de 16 anos.
Fernanda foi internada em 15 de março com mal-estar e dificuldade para respirar. Ela ficou internada por 13 dias, mas não resistiu e morreu no hospital.
Na época, os médicos atestaram a morte de Fernanda em decorrência de causas naturais. As suspeitas de envenenamento surgiram quando o irmão mais novo dela passou mal após um almoço na casa da madrasta e precisou ser levado, às pressas, para o hospital.
De acordo com a 33ª Delegacia de Polícia (DP), em Realengo, o adolescente deu entrada no Hospital Municipal Albert Schweitzer, na zona oeste da cidade, com “tonteira, língua enrolada, babando e com a pele branca após comer feijão servido por Cíntia”.
O jovem foi submetido a uma lavagem estomacal e a um exame de sangue, que detectou níveis elevados de chumbo em seu organismo. A mãe dos jovens procurou a delegacia para registrar a suspeita de envenenamento no mesmo dia.
Os policiais foram até a casa de Cíntia para recolher o feijão para análise laboratorial. Ela foi levada para a 33ª DP, em Realengo, para prestar depoimento, onde teve a prisão decretada.
No mandado de prisão, a juíza Raphaela de Almeida Silva, da 3ª Vara Criminal do TJ-RJ, diz que a liberdade da madrasta “poderá causar prejuízos irreparáveis para o prosseguimento das investigações policiais”: “Isso porque poderá exercer pressão sobre as testemunhas, levando em conta que os presentes na residência no momento do crime são familiares, filhos inclusive da suspeita”.
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