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Saúde

Vacinação infantil é fundamental para barrar a ômicron, alertam especialistas

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A vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19, que começou ontem no Distrito Federal, será uma importante aliada no combate ao avanço da variante ômicron. A cepa, considerada por especialistas mais transmissível do que a delta, tem levado ao aumento de casos diários da doença no DF. Desde 24 de dezembro de 2021, o índice de contágio da capital federal está em patamares elevados. Na véspera de Natal, o valor estava em 0,8; no último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado na sexta-feira, o número chegou a 2,09. A taxa indica a reprodução da pandemia, e o resultado de 2,09 mostra que 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para outros 209 indivíduos. O ideal é que o índice permaneça abaixo de 1.
Infectologista do Hospital das Forças Armadas, Hemerson Luz defende que, quanto mais pessoas estiverem imunizadas contra a covid-19, menos espaço o vírus terá para se disseminar. Segundo o médico, estudos indicam que, em comparação com a variante delta, a ômicron é de menor letalidade e maior transmissibilidade. “Ela pode ser transmitida até oito vezes mais facilmente (do que a delta). Temos visto aumento no número de casos e internações, que podem refletir em crescimento no número de óbitos, pela grande quantidade de pessoas infectadas. Outros estudos demonstram que a vacinação é de suma importância para diminuir a gravidade e a possibilidade de quadros mais críticos e internações”, aponta o infectologista.
Felipe Teixeira infectologista pediátrico da Maternidade Brasília e do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) ressalta a importância da cobertura vacinal para conter a reprodução da doença. “Apesar de a vacina não interromper a transmissão, sabemos que reduz, sim. Crianças não vacinadas podem ter carga viral maior e são potenciais transmissores, inclusive para adultos”, pontua.
Como a imunização de crianças, Hemerson Luz destaca que a aplicação adicional da vacina também contribui para um combate mais incisivo e eficiente contra a doença. “A vacinação com a dose de reforço é essencial porque potencializa os anticorpos, e a vacinação das crianças também tem um papel fundamental, porque o coronavírus vai procurar brechas para continuar se disseminando. Essas brechas estão nas pessoas não vacinadas, inclusive nas crianças. Vaciná-las é conter os riscos de elas apresentarem quadros graves e diminuir a disseminação do vírus”, completa o especialista.
Respostas
Apesar de ser essencial para conter o avanço da pandemia, os efeitos da imunização não são instantâneos. “Toda medida tomada leva um tempo para começar a dar respostas. Ainda vamos conviver com número elevado de casos por duas a quatro semanas. Depois, teremos estabilização e, aos poucos, vai cair. A resposta da vacinação não é imediata. Existe um atraso de, pelo menos, 15 dias. Certamente, a diminuição do número de casos não será imediata, mas vai acontecer”, garante Hemerson Luz.
Quanto aos efeitos colaterais que o imunizante pode gerar em meninos e meninas, o infectologista pediátrico Felipe Teixeira frisa que os eventos são, na imensa maioria dos casos, leves, sendo o principal deles dor no local da aplicação da dose. “A vacina foi testada e a maioria dos efeitos colaterais são leves. São pouquíssimos os efeitos moderados e graves e não tem óbito de crianças por reação à vacina”, aponta.
Por:Diario de Pernambuco

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Saúde

Vacina da Dengue: governo amplia faixa etária que pode tomar doses perto de vencer; veja regra

Caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos.

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O Ministério da Saúde recomendou na quarta-feira, 17, que Estados e municípios ampliem o público-alvo da vacina contra dengue caso tenham doses a vencer até 30 de abril. Atualmente, a vacina é recomendada para o público de 10 a 14 anos, mas a pasta indica que caso haja risco de perda de vacina, as redes poderão aplicar doses em pessoas de 6 a 16 anos.

Segundo a nota técnica, a qual o Estadão teve acesso, caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos. Essa faixa etária está prevista na bula da vacina da dengue.

A pasta determina ainda que deve ser garantida a segunda dose para pessoas que forem imunizadas nesse contexto. No início da semana, o jornal “O Globo” noticiou que cerca de 145 mil doses de vacina da dengue estavam próximas do vencimento.

“Reforçamos que essa é uma estratégia temporária, aplicada apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de abril de 2024?, diz a nota do ministério.

O ministério também orientou que os Estados façam remanejamento das doses próximas ao vencimento entre seus municípios.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Saúde

Ministério da Saúde amplia faixa etária de vacinação da dengue; vacinas estão perto de vencer

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A Câmara Técnica de Imunizações do Ministério da Saúde publicou nessa quinta-feira (17/4), uma nota técnica na qual aponta uma estratégia temporária para vacinação contra dengue das doses com validade até 30 de abril de 2024. Dessa forma, a pasta decidiu liberar a ampliação das faixas etárias no Sistema Único de Saúde (SUS).

As vacinas com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas em pessoas de 4 a 59 anos. Contudo, a ampliação da faixa etária ficará a critério dos próprios municípios que tiverem doses sobrando.

Uma segundo nota técnica será enviada aos estados com a nova orientação.

Fonte: DP

 

           

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Saúde

Parkinson: terapia de estimulação cerebral profunda melhora qualidade de vida de pacientes

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Tremores, rigidez e instabilidade postural, dificuldade de locomoção, dor e comprometimento cognitivo. Esses são alguns dos sintomas do mal de Parkinson, uma doença progressiva do sistema nervoso central que atinge  1% da população mundial. No Brasil, os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que mais de 200 mil pessoas convivam com o diagnóstico. Visando melhorar a qualidade de vida de pacientes, a Terapia de Estimulação Cerebral Profunda ou TErapia DBS (conhecido como Deep Brain Stimulation = DBS) é o tratamento mais moderno para alguns casos da doença, chegando a apresentar uma taxa de 80% de sucesso na melhora dos sintomas motores.

A terapia é realizada através de um procedimento cirúrgico e consiste na implantação de uma espécie de marcapasso no cérebro do paciente. Similar ao aparelho utilizado em cirurgias cardíacas, o eletrodo é conectado a uma bateria abaixo da clavícula e oferece alívio e controle dos sintomas de forma imediata a partir da estimulação elétrica do cérebro.

“O estímulo acontece em uma região do cérebro responsável pelos movimentos anormais e modifica a frequência de certas redes neurais, deixando-as próximo da normalidade. A Terapia DBS faz algo semelhante a sintonizar um rádio que está com barulho, só que no cérebro do paciente com Parkinson”, explica Dr. Nêuton Magalhães, neurocirurgião do Hospital Jayme da Fonte.

Apesar de ser o que há de mais moderno no tratamento da doença, nem todos os diagnosticados estão aptos para passar pelo procedimento. Apenas pacientes com a condição confirmada há mais de quatro anos e que apresentam dificuldades para controlar os sintomas com as medicações são indicados para a Terapia DBS.

Esses sintomas se manifestam em duas fases: na perda súbita do efeito das medicações e no encurtamento do efeito dos remédios. São os tremores, que não diminuem; e as discinesias, movimentos anormais decorrentes do efeito colateral de um medicamento específico utilizado para tratar os pacientes.

Para o especialista, os benefícios da terapia são inúmeros. “Com a cirurgia, a estimulação é contínua, permitindo a melhora dos sintomas debilitantes e proporcionando uma estabilidade para os pacientes. Com isso, eles poderão controlar os sintomas motores, praticar exercícios físicos, ter mais independência para atividades da vida diária, além de melhorar a qualidade de vida”, conta Dr. Nêuton Magalhães. “É como se o portador do Parkinson pudesse voltar cerca de cinco anos na doença”.

O Hospital Jayme da Fonte é referência no atendimento de urgência e emergência, inclusive na área de neurologia e neurocirurgia. Consagrado no polo de saúde de Pernambuco, a unidade conta com uma equipe médica de excelência e dispõe de um moderno centro de diagnóstico, garantindo um atendimento humanizado, com conforto e segurança, e especialistas para realização de cirurgias neurológicas.

Fonte: DP

 

 

           

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