O uso de condicionadores de ar deve ser evitado sempre que possível na exposição de bebês e crianças.
Sabe-se que em crianças pequenas o sistema imunológico ainda não está muito bem formado, o que propicia um maior índice de infecções. E essa situação se intensifica durante a educação infantil – no qual as crianças permanecem cerca de 6 horas em creches e escolinhas – e, por estarem em maior contato com coleguinhas e elementos externos dos quais não estavam acostumadas, aumentam as chances de desenvolverem doenças respiratórios.
Estima-se que neste período a criança tenha em média de seis a oito infecções respiratórias por ano e as doenças mais comuns são os resfriados, amigdalites, rinites, sinusites, otites, bronquite, asma e pneumonias. Para o médico de Rinosoro, Edgard da Veiga Lion Neto, cuidados simples, tanto da escola como dos pais, diminuiria a incidência ou ao menos minimizaria os efeitos das doenças. Confira as dicas do especialista e coloque em prática já!
Mantenha a imunidade do seu filho nas alturas
Uma boa alimentação composta por mel, probióticos, frutas cítricas como limão e laranja, ômega 3, verduras e legumes como cenoura e couve, além da hidratação, contribuem para uma imunidade saudável. Em pacientes específicos e com indicação específica, pode-se utilizar agentes que reforçam a imunidade, como imunomoduladores.
Ainda assim a doença respiratória apareceu?
Evite levar a criança que já esta infectada para a escola. No entanto, se isso não for possível, comunique a escola sobre a doença do aluno e não descuide dos princípios gerais de cuidados com a criança – hidratação e alimentação. É importante realizar uma boa higiene nasal e manter o calendário de vacinação da criança sempre em dia.
Evite o ar-condicionado nos pequenos
O uso de condicionadores de ar deve ser evitado sempre que possível na exposição de bebês e crianças, pois esses aparelhos retiram a umidade do ar, ressecando muito as mucosas e potencialmente causando complicações para a fisiologia nasal normal. Prefira sempre métodos de alívio da temperatura que mantenham ao máximo a umidade do ar que se respira, como humidificadores a base de água.
Lave bem as mãos e com frequência
Infecções das vias aéreas no período escolar infantil são comuns, principalmente as virais. O contato de crianças portadoras dos agentes infecciosos com outras crianças é quase que inevitável, mas, a educação no sentido de lavar as mãos, não levar os dedos aos olhos ou nariz e não compartilhar utensílios da criança infectada com as outras crianças são medidas que ajudam a prevenir a incidência de transmissão.
Evite crises alérgicas: opte sempre por cortinas e quadros que não acumulem pó
Cortinas de tecidos e quadro negro concentram mais pó do que os produzidos por outros tipos de materiais. Substituir por materiais fáceis de limpar e que concentre menos poeira é uma boa opção. De acordo com o Ministério da Saúde, a rinite é considerada a doença respiratória crônica de maior prevalência, atingindo cerca de 20 a 25% da população em geral.
“Doenças respiratórias em ambiente escolar são afecções comuns. Pequenos cuidados por parte da família e da escola, no entanto, podem favorecer a não proliferação destes problemas, por isso precisamos ficar atentos. Uma vez a doença instalada é preciso de orientação médica para diagnosticar qual o tipo de infecção e tratamento mais adequado”, alerta o especialista.
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