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“Não fizemos mal a ninguém”, diz líder supremo do Irã após ataque aos EUA

O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, afirmou nesta segunda-feira (23), sem citar diretamente o ataque do Irã às bases militares dos Estados Unidos, que “Não fizemos mal a ninguém. E não aceitaremos nenhum tipo de assédio de ninguém, sob nenhuma circunstância”. Foi o primeiro pronunciamento do líder supremo do Irã desde o ataque realizado pelo país contra as bases militares norte-americanas.

O ataque
Nesta segunda-feira (23), o Irã lançou pelo menos seis mísseis contra a base militar de Al Udeid, no Catar, que abriga mais de 10 mil soldados americanos e é a maior instalação dos EUA no Oriente Médio. 

O Irã afirmou que a ofensiva foi uma resposta aos bombardeios americanos realizados no fim de semana contra instalações nucleares iranianas. De acordo com fontes do governo iraniano, o número de mísseis disparados foi equivalente ao número de bombas lançadas pelos EUA contra o território do país.

As Forças Armadas do Irã classificaram o ataque como bem-sucedido, afirmando que os projéteis tiveram “alto poder destrutivo”. No entanto, o governo do Catar informou que todos os mísseis foram interceptados antes de atingirem a base, e não há registros de mortos ou feridos.

“Não fizemos mal a ninguém. E não aceitaremos nenhum tipo de assédio de ninguém, sob nenhuma circunstância. E não nos submeteremos ao assédio de ninguém; Essa é a lógica da nação iraniana.” Afirmou o líder supremo do Irã na rede social X.

Aviso antecipado

Autoridades iranianas confirmaram ao The New York Times e à agência Reuters que informaram previamente tanto o Catar quanto os Estados Unidos sobre a operação, chamada de “Anunciação da Vitória”. 

Segundo as reportagens, o Irã utilizou dois canais diplomáticos para alertar os EUA sobre o ataque e forneceu informações detalhadas ao governo do Catar. Pouco antes do ataque, o Catar fechou seu espaço aéreo e a embaixada dos EUA no país pediu que cidadãos americanos permanecessem em locais seguros.

Imagens de satélite obtidas pelo The New York Times mostraram que a base estava praticamente desocupada na data do ataque, com apenas uma aeronave no local. Há poucas semanas, o espaço abrigava diversos aviões militares.

Foto Reprodução/ pt.wikipedia.org

Por Guilherme Bernardo

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