Estima-se que a esclerose múltipla (EM) afete quase 3 milhões de pessoas em todo o mundo. A doença neurológica pode ter seus primeiros sinais detectados anos antes do diagnóstico formal, o que possibilita intervenções mais precoces e potencialmente melhores resultados no tratamento.
Embora a EM seja complexa e seus sintomas variem consideravelmente entre os indivíduos, alguns sinais iniciais têm sido observados em pacientes diagnosticados posteriormente com a doença. Estes sintomas, muitas vezes sutis, podem ser facilmente confundidos com outras condições, dificultando o diagnóstico precoce.
Entre os sintomas reportados, destacam-se alterações sensoriais, como dormência ou formigamento nos membros, problemas de visão, incluindo visão turva ou dupla, e dificuldades de equilíbrio e coordenação. Fadiga inexplicável e persistente também é um sintoma frequente relatado por pacientes antes do diagnóstico. Adicionalmente, problemas com a bexiga ou o intestino podem surgir em alguns casos.
A detecção precoce destes sinais pode ser crucial. Reconhecê-los e procurar avaliação médica imediata, ao notar que eles se repetem, é essencial. Um diagnóstico antecipado permite que os pacientes iniciem o tratamento mais cedo, o que pode ajudar a retardar a progressão da doença e melhorar sua qualidade de vida. Mais estudos são necessários para aprimorar os métodos de detecção precoce e desenvolver terapias mais eficazes.