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Diante da “ameaça” dos EUA, qual é o poder militar da Venezuela?

Caças russos, drones iranianos, tanques franceses e um velho submarino alemão: a Venezuela conta com 343 mil “homens e mulheres em armas” e um equipamento obsoleto em suas Forças Armadas para enfrentar uma – muito improvável por enquanto – invasão dos Estados Unidos.

O presidente Nicolás Maduro denuncia “a maior ameaça já vista em nosso continente nos últimos 100 anos” após a mobilização de navios de guerra dos Estados Unidos para o Caribe em operações contra o narcotráfico.

“Eles estão buscando uma mudança de regime através da ameaça militar e manchar as mãos de Donald Trump com sangue”, disse Maduro a correspondentes estrangeiros. “Se a Venezuela fosse atacada, entraria imediatamente em um período de luta armada”.

Analistas descartam uma operação militar convencional dirigida à Venezuela por parte dos Estados Unidos, que têm o exército mais poderoso do mundo.

Batizada como boliviana por Hugo Chávez, a Força Armada venezuelana não esconde sua politização. “Chávez vive!” é hoje seu cumprimento oficial e se define como “socialista e anti-imperialista”.

Os desfiles militares mostram soldados em uniforme tático, rostos pintados, armados com fuzis AK47, bazucas e morteiros que marcham aos gritos de palavras de ordem políticas.

Não há número oficial de integrantes ativos. Um relatório do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) o fixa em 123 mil, mais 220 mil milicianos e 8 mil reservistas.

A Milícia, criada por Chávez em 2009, é o quinto componente da Força Armada, depois do Exército, da Marinha, da Aviação e da Guarda Nacional. É composta por civis com alta carga ideológica.

Maduro também impulsionou a formação de corpos de defesa em empresas públicas e comunidades: a “ameaça gringa” tem sido o centro da propaganda oficial, com apelos à unidade nacional e anúncios na TV estatal onde figuras de líderes geradas por inteligência artificial chamam ao “Eu me alisto”.

Maduro disse que a Venezuela conta com mais de 8 milhões de milicianos e reservistas, equivalente a um terço da população. Analistas consideram o número irreal. Com informações da AFP.

Foto: FEDERICO PARRA / AFP

Por Diário de Pernambuco

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