Um dia após o STF condenar o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) a 16 anos de prisão e à perda do mandato, um parlamentar bolsonarista defendeu a “retirada” de Hugo Motta (Republicanos-PB) da presidência da Câmara.
A saída de Motta foi defendida pelo deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), o qual, embora não seja filiado ao PL de Jair Bolsonaro, é um dos defensores do ex-presidente no Congresso Nacional.
“Chegou a hora (ou já passou) de retirarmos Hugo Motta da presidência da Câmara dos Deputados”, escreveu o deputado em sua conta no X, ao compartilhar uma notícia de que Motta cumpria a decisão do STF sobre a perda de mandato de Ramagem.
Como mostrou a coluna, o julgamento do STF que condenou Ramagem e outros sete réus, incluindo Bolsonaro, colocou mais um abacaxi nas mãos de Motta, que terá de decidir sobre a perda de mandato do deputado.
Parlamentares do Centrão defendem que a situação de Ramagem é semelhante à de Carla Zambelli (PL-SP) e que caberia ao plenário da Casa definir se o deputado do PL perde ou não o mandato, após a condenação judicial.
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