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Jornal dos EUA diz que Bolsonaro é o ‘Trump brasileiro’

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Deputado irá se candidatar à Presidência em 2018.

Após o deputado Jair Bolsonaro aparecer em segundo lugar em pesquisas de intenções de votos à Presidência, o jornal norte-americano “Quartz” publicou uma comparação entre o brasileiro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que também era tido como candidato improvável nas eleições à Casa Branca em 2016.

“A eleição de Trump ensinou aos norte-americanos que qualquer candidato, não importa o quanto ele pareça, deve ser levado a sério por todos antes que seja tarde demais”, diz o texto.

De acordo com a publicação, embora a população dos EUA não conheça a história de Bolsonaro, ela é parecida com a do republicano e, portanto, “os brasileiros precisam entender isso agora”.

O deputado, que representa o Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados do Brasil, tem feito reivindicações racistas, homofóbicas e xenófobas desde que entrou na política em 1988.”Eu não tento agradar a todos. Eu não sou bom, mas os outros são muito ruins. Eles tentam me derrubar, mas continuo a subir nas pesquisas”, declarou o brasileiro ao portal “Vice News”.

O “Quartz” define Bolsonaro como um “fenômeno popular” na política brasileira e suas declarações polêmicas podem ser comparadas por diversas vezes as de Trump. O magnata também é conhecido por seu estilo excêntrico e politicamente incorreto.Segundo o jornal, o discurso do deputado é centrado em suas visões conservadoras sobre uma série de questões sociais. Ele já deixou claro que “preferiria ter um filho morto do que um homossexual” e que a comunidade LGBT está tentando assumir a sociedade.

Para Bolsonaro, “esses grupos querem alcançar nossos filhos para transformá-los em adultos gays para satisfazer a sexualidade dos homossexuais no futuro”, diz a publicação.

O deputado do Partido Social Cristão (PSC) irá se candidatar à presidência nas eleições de 2018, principalmente após a onda de escândalos e corrupção que envolvem a maior parte dos políticos.

De acordo com o jornal, “os brasileiros, assim como os norte-americanos, estão com sede de mudança. A inflação é alta, o crime é alto, o desemprego é alto, mas o quadro de políticos é corrupto. Bolsonaro tem uma mensagem diferente que se encaixa” no atual cenário.

“Eu sou uma pessoa autêntica. Minhas propostas são diferente de tudo o que está lá fora”, disse ao “Vice News” o político que acredita que um retorno à lei e à ordem significa mudar a política de direitos humanos no Brasil, porque “não podemos tratar os criminosos como vítimas. Você luta contra a violência com violência”.

No texto norte-americano é destacado outro ponto que teria impulsionado Bolsonaro: o movimento evangélico do Brasil. No Congresso, a Igreja está cada vez mais dominante, inclusive a maioria de seus membros votaram a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Além disso, a publicação ressalta que a população conservadora sente que o país está perdido com políticas liberais e a solução é ter políticas mais duras como as do futuro candidato ao Palácio do Planalto.

O Brasil enfrenta a sua pior recessão econômica desde a década de 1930. Quatro brasileiros em cada 10 estão desempregados. A ascensão de Bolsonaro, segundo o “Quartz”, tem gerado repercussão mundial. “Eu faço novidades, então é claro que as pessoas etão atrás de mim”, disse o deputado ao jornal.

Mas Bolsonaro ainda acredita que a mídia o retrata injustamente. A narrativa de como a mídia e a oposição estão tentando sufocar seu movimento também está presente no discurso do político. Esta é mais uma das histórias que os norte-americanos estão familiarizados. Trump já denunciou diversas vezes que as declarações da imprensa sobre sua vida pessoal e política são “mentirosas”.

A publicação ainda diz que o brasileiro se compara com outros candidatos de extrema-direita. “Da mesma forma que a oposição está tentando sufocar o movimento de Le Pen na França, eles estão tentando prejudicar minhas chances em 2018”, ressaltou Bolsonaro na entrevista.

A chance de Bolsonaro de ser eleito começou a aumentar. Em 30 de abril, ele apareceu com 15 % das intenções de votos atrás apenas no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o petista é alvo de investigação por corrupção e lavagem de dinheiro.

Na publicação, Bolsonaro ainda argumenta que os resultados da pesquisa também podem ser enganadores. Ele cita as pesquisas de opinião pública norte-americanas que não previram a vitória de Trump. “Apesar do retrato da mídia dele, ele ainda ganhou”, disse.

Para o jornal, mesmo que Bolsonaro não vença no próximo ano, essa perda não descarta futuras campanhas. “Os brasileiros estão com sede de mudança e estão procurando por alguém diferente – um estranho. É hora de começar a pensar seriamente em Bolsonaro”, finaliza a publicação.

(ANSA)

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Concurso Nacional Edificado é adiado

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O governo federal decidiu nesta sexta-feira (03/05) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (05/05). Uma nova data ainda não foi anunciada.

Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais. As informações são da Agência Brasil.

Foto: Freepik

           

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“Maior catástrofe meteorológica da história do RS”, diz ministro

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Ao comentar os estragos causados por temporais que atingem o Rio Grande do Sul, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse, nesta sexta-feira (3), em Brasília, que o estado vive sua maior catástrofe meteorológica.

Ele lembrou um enchente histórica registrada no Rio Grande do Sul em 1941 e cravou: “Nunca vi nada parecido. Conheço bastante o nosso estado. Já enfrentei várias situações delicadas, dramáticas. Mas posso assegurar a vocês que nunca houve uma enchente como essa. Quem é gaúcho sempre ouviu falar na famosa enchente de 1941, histórica. Essa enchente que estamos enfrentando vai ultrapassar e muito o que aconteceu no nosso estado em 1941”, afirmou.

“Tivemos uma situação muito grave no estado em setembro do ano passado, mas, com certeza, esse fenômeno vai ultrapassar, em termos de gravidade – e muito. Continua chovendo. Há uma perspectiva de que essa chuva, em algumas regiões, permaneça até o próximo domingo. Neste momento, estamos com 141 pontos de rodovias interrompidas, entre rodovias estaduais e federais. Isso faz com que algumas cidades já estejam sem combustível. Máquinas da prefeitura que estavam trabalhando na limpeza e desobstrução não têm diesel. Há cidades com desabastecimento de água e alimentos. As ambulâncias não conseguem circular no estado e médicos plantonistas não conseguem chegar nas cidades,” acentuou  o ministro.

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Pimenta avaliou que todo o foco do governo federal, neste momento, está voltado para o resgate de vítimas das enchentes e inundações.

“Temos ainda centenas de pessoas ilhadas. Agora pela manhã, tão logo amanheceu o dia, deslocamos praticamente todo o efetivo de helicópteros que nós temos para a região do Vale do Taquari. Vamos trabalhar com algo em torno de oito a nove helicópteros durante todo o dia”, revelou.

“Infelizmente, as condições climáticas dificultam muito o trabalho. Estamos falando daqueles helicópteros pesados, em que o salvamento é feito com o helicóptero no ar. As equipes têm que descer por corda, rapel, para buscar as pessoas que estão sobre telhados, em áreas alagadas, onde o helicóptero não pode pousar. Portanto, não é uma operação simples. Alguns desses helicópteros não têm capacidade de voar à noite. [Eles] precisam de visibilidade para isso, não pode estar chovendo, não pode ter neblina. Há regiões que têm rede de alta tensão e isso dificulta muito a operação por conta do risco de acidente.”

Números

Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul – divulgado na manhã desta sexta-feira (3) – contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas que assolam o estado.

Há, ainda, 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas. Ao todo, 235 municípios gaúchos, até o momento, foram afetados por temporais, totalizando 351.639 pessoas atingidas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165 em abrigos.

Em entrevista na última quinta-feira (2), o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, destacou que os números devem subir ao longo dos próximos dias. “Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, finalizou.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Brasil tem 10 das 50 cidades mais violentas do mundo; veja ranking

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O Brasil tem dez municipios no ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, segundo o levantamento elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal. Os dados se referem ao ano de 2023.

Feira de Santana, na Bahia, voltou ao primeiro lugar em 2023 após figurar na quarta posição entre os municípios brasileiros em 2022. A cidade baiana tem a pior taxa de homicídios por 100 mil habitantes do país (58.69) e ocupa a 19ª posição na lista mundial.

Das dez cidades brasileiras com mais mortes violentas, sete estão na região Nordeste e três estão no Norte. Na comparação com o levantamento de 2022, o Brasil melhorou os índices, uma vez que a cidade mais violenta ocupava a 11ª posição e agora está apenas na 19ª colocação.

Mossoró, que era a cidade mais violenta de 2022, deixou o ranking em 2023, assim como Natal e Vitória da Conquista. Caruaru, Macapá e Porto Velho, que não estavam no levantamento do ano anterior, entraram no ranking que indica as mais violentas

As cidades brasileiras mais violentas, de acordo com ranking mundial:

19ª – Feira de Santana

27ª –  Manaus

31ª – Salvador

33ª – Recife

34ª – Macapá

37ª – Maceió

39ª – Fortaleza

41ª – Porto Velho

46ª –  Teresina

47ª – Caruaru

Por Exame

           

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