Um ato de violência extrema silenciou o debate académico na universidade de Pisa, quando o professor o professor Rino Castelli, foi espancado por um grupo de manifestantes pró-palestinianos após um confronto verbal sobre a sua posição contrária ao boicote académico a Israel.
Ao intervir, o professor Castelli, que leciona Língua e Literatura Alemã, expressou a sua forte oposição à medida, argumentando que o boicote é uma forma de censura e é incompatível com os princípios da liberdade de investigação e do diálogo académico. A discussão elevou-se de tom rapidamente, transformando-se numa troca de acusações.
Quando o docente se preparava para sair, foi cercado e agredido fisicamente por vários indivíduos. As imagens de videovigilância, a que a imprensa teve acesso, mostram Castelli a ser empurrado, atingido com pontapés e socos até cair no chão. Os agressores fugiram em seguida, deixando o professor ferido. Castelli foi transportado para o hospital, onde foi tratado de ferimentos e contusões, recebendo alta horas depois.
Em declarações à imprensa a partir de casa, um professor Castelli visivelmente abalado afirmou: “Defendi apenas o direito de ter uma opinião diferente. O que aconteceu é a negação do pensamento, da razão e do diálogo. Eles não querem debater, querem impor e silenciar”.
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