A inteligência humana sempre despertou curiosidade. Afinal, por que algumas pessoas parecem mais inteligentes que outras? A ciência já tem uma resposta: a inteligência é resultado tanto da genética quanto do ambiente em que a pessoa vive.
Até 80% da inteligência geral pode ser explicada pelos genes herdados dos pais. Mas os estudos indicam que os genes mais importantes vêm da mãe.
Pesquisas mostram que o cromossomo X está mais relacionado às capacidades intelectuais. Como os homens possuem apenas um X, herdado da mãe, e um Y do pai, estão mais sujeitos a variações, seja para déficits, seja para altas habilidades. Já as mulheres contam com dois cromossomos X, o que ajuda a equilibrar essas diferenças.
Apesar da forte influência genética, o ambiente também desempenha papel crucial, especialmente nos primeiros anos de vida. Durante a infância, apenas 20% da inteligência depende dos genes. O restante está ligado às experiências, ao estímulo familiar e à educação.
Nesse ponto, a figura materna costuma ter maior presença. Dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais revelam que mais de um milhão de bebês foram registrados sem o nome do pai desde 2016.
Além disso, levantamento do Ibope mostra que, em 86% dos casos, as mães são as principais responsáveis pelo desenvolvimento dos filhos. Outro estudo, da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, indica que 3 em cada 5 mães acompanham a vida escolar das crianças.
Com isso, fica evidente que a mãe exerce dupla influência sobre a inteligência: tanto pela herança genética quanto pela presença no dia a dia da formação intelectual.
Os cientistas destacam que a inteligência geral, herdada geneticamente, só se transforma em habilidades específicas quando é estimulada. Em outras palavras, não basta ter predisposição genética para ser inteligente: é preciso que esse potencial seja lapidado pelo ambiente, pela educação e pelas experiências de vida.
Por Portal de Prefeitura