A Covid-19 emergiu como a principal responsável pelas mortes associadas à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de origem viral no Brasil, concentrando aproximadamente metade dos óbitos registrados nas últimas quatro semanas epidemiológicas.
Essa predominância da Covid-19 como causa de morte em casos de SRAG viral acentua a importância da vigilância contínua e da análise de dados epidemiológicos para compreender a dinâmica das doenças respiratórias no país. A SRAG, caracterizada por um quadro agudo de insuficiência respiratória, pode ser desencadeada por diversos vírus, incluindo o influenza (causador da gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR), além do SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19.
O monitoramento constante da incidência e da gravidade dos casos de SRAG, bem como a identificação dos agentes etiológicos envolvidos, são cruciais para orientar as estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento, visando reduzir o impacto das doenças respiratórias na população. A análise detalhada dos dados sobre óbitos por SRAG viral, incluindo a participação da Covid-19, permite identificar grupos de risco e direcionar ações de saúde pública para proteger os mais vulneráveis.