Um “troféu”, no contexto sombrio de um assassinato, define-se como um objeto subtraído da vítima pelo perpetrador, servindo como uma lembrança sinistra do ato hediondo. O assassino, movido por motivações complexas e perturbadoras, busca preservar um fragmento da experiência, transformando-o em uma representação tangível de seu poder e controle.
A natureza desses objetos varia amplamente, refletindo a psicopatia individual de cada criminoso. Podem ser itens de valor sentimental para a vítima, como joias, fotografias ou peças de vestuário, ou objetos aparentemente banais, desprovidos de significado intrínseco, mas carregados de simbolismo para o assassino. O ato de roubar o troféu em si torna-se parte integrante da ritualística do crime, reforçando a fantasia de dominação e alimentando a obsessão.
Estes objetos macabros funcionam como gatilhos de memória para o assassino, permitindo-lhe reviver mentalmente o ato e reafirmar sua identidade distorcida. Para as autoridades, a recuperação de troféus pode ser crucial na elucidação de crimes, oferecendo pistas valiosas sobre a identidade do criminoso, seus métodos operacionais e as motivações subjacentes ao comportamento assassino. A análise meticulosa desses objetos pode revelar conexões entre casos aparentemente isolados, fornecendo uma visão mais abrangente do perfil do serial killer.