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Justiça condena vereador que aumentou o próprio salário em Franca, SP

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Câmara de Franca, SP (Foto: Reprodução/EPTV)

Justiça de Franca (SP) condenou o vereador Nirley de Souza (PP) por se beneficiar de legislações que aumentaram o salário dele e de mais 15 parlamentares entre 2006 e 2008. A sentença proferida em primeira instância o obriga a devolver o valor-base de R$ 8,4 mil que deve passar por juros e correção monetária.

Ainda cabe recurso. O advogado de Souza, Tiago Jepy Matoso Pereira, informou que não tinha sido notificado e somente se posicionaria após tomar ciência da decisão.

O parlamentar, que atualmente está em seu quinto mandato no Legislativo, era um dos 16 vereadores eleitos para o período de 2005 a 2008 que obtiveram recursos em função de resoluções que atrelaram reajustes dos servidores aos agentes da Câmara por três anos consecutivos.

Por meio de termos de ajustamento de conduta (TACs) e ações individualizadas, a Justiça recuperou R$ 210,9 mil de 13 dos parlamentares.

Aumento ilegal

A prática foi alvo de ações civis individuais do Ministério Público, que acusou a ilegalidade do aumento.

Com base na Constituição Federal, a Promotoria apontou que os vereadores não poderiam ter legislado sobre os próprios salários. Os projetos, quando apresentados, só podem elevar subsídios para os mandatos seguintes.

Além disso, eles não poderiam ter atrelado, na mesma legislação, o aumento dos subsídios da Câmara aos do funcionalismo, segundo o MP.

No decorrer do processo, a defesa do vereador reforçou a regularidade administrativa dos rendimentos dele, mas o juiz Aurélio Miguel Penal acatou a acusação do MP.

“A inconstitucionalidade da legislação incidente é patente, pois frontalmente contra os preceitos Constitucionais”, afirmou o magistrado em sua decisão.

Na sentença voltada a Nirley de Souza, Pena determinou a devolução aos cofres públicos do dinheiro obtido pelo vereador, bem como o pagamento das custas processuais. A decisão é do final de setembro, mas chegou ao conhecimento do promotor Paulo Borges, autor das ações, esta semana.

“Declaro incidentalmente a inconstitucionalidade da legislação [Resolução nº 278/2004, artigo 3º] da Câmara Municipal de Franca, quando vinculou o reajuste dos subsídios dos vereadores à revisão geral do funcionalismo municipal prevista nas legislações [Leis nºs 6.560/2006, 6.805/2007 e 7.027/2008], e condeno o vereador Nirley de Souza na devolução dos valores recebidos no exercício da legislatura.”

Vereadores devolveram R$ 210,9 mil

Dos 16 vereadores que atuavam na Câmara, oito devolveram um total de R$ 67,4 mil por meio de termos de ajustamento de conduta. Cada um pagou R$ 8.437,19. São eles:

  • Graciela Lourdes David Ambrósio
  • Antônio Donizete Mercúrio
  • Joaquim Pereira Ribeiro
  • Luis Carlos Garaluz Fernandes
  • Marcelo Marques de Melo
  • Marcelo Mambrini
  • Valter Gomes
  • José Barbosa Silva

Outros R$ 143,5 mil foram devolvidos ao longo dos anos por cinco vereadores que foram alvos de ações civis públicas individualizadas. São eles:

  • José Eurípedes Jepy Pereira
  • Josivaldo Silva Vilas Boas
  • Marcelo Rodrigues Alves Caleiro
  • Maurício Chinaglia
  • Rui Engrácia Garcia Caluz: fez quitação; ainda tem remanescente de R$ 3,7 mil referente à diferença de cálculo na correção monetária.

Segundo o Ministério Público, mais R$ 29 mil estão pendentes. Decisões favoráveis determinaram o pagamento a três vereadores, mas estes recorreram ou estão em fase de recurso. São eles:

  • Gilson Donizete Pelizaro: aguardamento julgamento de apelação
  • Nirley de Souza: ainda tem prazo para recorrer
  • Silas Barbosa Cuba: aguardando julgamento de apelação

 

 

(Do G1)

 

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Farmácia Drogasil faz propaganda enganosa

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A Rede Drogasil realiza propaganda no site que lesa direito do consumidor.

A Drogasil além de realizar a venda de medicamentos e produtos cosméticos, tem a opção de serviço saúde, serviço este, que inclui a realização de vacinação em algumas unidades.

Acontece que, a Drogasil não informa na venda e agendamento de vacinas o preço real do serviço, o que faz com que o consumidor chegue a farmácia e se depare com valores divergentes e informações que não foram anunciadas previamente em seu site e aplicativo.

A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço. A Drogasil não informando a quantidade de doses corretas do imunizante, bem como o devido preço, fere a legislação nacional.

Um exemplo disso, são as vacinas em valores aproximados a R$ 1.000,00 reais. O consumidor chega ao local e lá descobre que terá que tomar duas ou três doses, de igual valor.

Foi o que aconteceu com uma cliente da Rede na cidade de Recife, a consumidora comprou um serviço de saúde para se vacinar e chegando lá, descobriu que não era o valor cobrado no agendamento pelo aplicativo. Ao chegar na sala de vacinação, depois de ter pago o valor, descobre que precisa tomar mais duas doses, uma quantia de quase R$ 3.000,00. Segundo a consumidora que nos contatou, ela precisou solicitar o cancelamento da compra e o estorno do valor, pois não tinha como tomar as outras duas doses.  “A responsável pela aplicação da vacina foi verificar a informação duas vezes, tanto no sistema quanto com outro funcionário pois não sabia ao certo se era uma dose ou mais. Fiz a compra de um serviço para me vacinar e só na sala de vacinação que fiquei sabendo que para a imunização completa eu deveria tomar mais duas doses de R$ 930,00 cada. É um valor muito alto para não ter especificado no site, me senti totalmente lesada. Solicitei o meu reembolso mas espero o contato da Drogasil, pois foi uma falta de respeito”, afirma.

O amparo legal de proteção e do dever de informar permeia todo o Código do Consumidor, ratificando a importância da informação nas relações de consumo para o efetivo esclarecimento do consumidor a fim de que faça uma contratação consciente.

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; (Redação dada pela Lei no 12.741, de 2012) Vigência.

IV – A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

O dever da informação é essencial para as boas práticas comerciais entre fornecedor e consumidor, ao qual se destaca o bem estar da social e pessoal, bem como a devida proteção do consumidor, tendo em vista a grade quantidade de produtos que estão em circulação diariamente.

Deixamos em aberto o espaço para a manifestação da Drogasil.

           

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Concurso Nacional Edificado é adiado

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O governo federal decidiu nesta sexta-feira (03/05) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (05/05). Uma nova data ainda não foi anunciada.

Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais. As informações são da Agência Brasil.

Foto: Freepik

           

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“Maior catástrofe meteorológica da história do RS”, diz ministro

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Ao comentar os estragos causados por temporais que atingem o Rio Grande do Sul, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse, nesta sexta-feira (3), em Brasília, que o estado vive sua maior catástrofe meteorológica.

Ele lembrou um enchente histórica registrada no Rio Grande do Sul em 1941 e cravou: “Nunca vi nada parecido. Conheço bastante o nosso estado. Já enfrentei várias situações delicadas, dramáticas. Mas posso assegurar a vocês que nunca houve uma enchente como essa. Quem é gaúcho sempre ouviu falar na famosa enchente de 1941, histórica. Essa enchente que estamos enfrentando vai ultrapassar e muito o que aconteceu no nosso estado em 1941”, afirmou.

“Tivemos uma situação muito grave no estado em setembro do ano passado, mas, com certeza, esse fenômeno vai ultrapassar, em termos de gravidade – e muito. Continua chovendo. Há uma perspectiva de que essa chuva, em algumas regiões, permaneça até o próximo domingo. Neste momento, estamos com 141 pontos de rodovias interrompidas, entre rodovias estaduais e federais. Isso faz com que algumas cidades já estejam sem combustível. Máquinas da prefeitura que estavam trabalhando na limpeza e desobstrução não têm diesel. Há cidades com desabastecimento de água e alimentos. As ambulâncias não conseguem circular no estado e médicos plantonistas não conseguem chegar nas cidades,” acentuou  o ministro.

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Pimenta avaliou que todo o foco do governo federal, neste momento, está voltado para o resgate de vítimas das enchentes e inundações.

“Temos ainda centenas de pessoas ilhadas. Agora pela manhã, tão logo amanheceu o dia, deslocamos praticamente todo o efetivo de helicópteros que nós temos para a região do Vale do Taquari. Vamos trabalhar com algo em torno de oito a nove helicópteros durante todo o dia”, revelou.

“Infelizmente, as condições climáticas dificultam muito o trabalho. Estamos falando daqueles helicópteros pesados, em que o salvamento é feito com o helicóptero no ar. As equipes têm que descer por corda, rapel, para buscar as pessoas que estão sobre telhados, em áreas alagadas, onde o helicóptero não pode pousar. Portanto, não é uma operação simples. Alguns desses helicópteros não têm capacidade de voar à noite. [Eles] precisam de visibilidade para isso, não pode estar chovendo, não pode ter neblina. Há regiões que têm rede de alta tensão e isso dificulta muito a operação por conta do risco de acidente.”

Números

Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul – divulgado na manhã desta sexta-feira (3) – contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas que assolam o estado.

Há, ainda, 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas. Ao todo, 235 municípios gaúchos, até o momento, foram afetados por temporais, totalizando 351.639 pessoas atingidas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165 em abrigos.

Em entrevista na última quinta-feira (2), o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, destacou que os números devem subir ao longo dos próximos dias. “Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, finalizou.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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