O prefeito João Campos assinou, nesta quarta-feira (8), a ordem de serviço para a construção do primeiro Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) do Distrito Sanitário VIII, que atenderá crianças e adolescentes da Zona Oeste do Recife. O equipamento, que funcionará 24 horas por dia, será erguido no terreno do antigo Mercado do Jordão e marca um avanço histórico na política municipal de saúde mental.
Durante a assinatura, o prefeito ressaltou a importância do novo equipamento para a região. “Hoje podemos dar o início simbólico a essa obra e destacar alguns pontos importantes: o conselho de saúde e a comunidade participaram da escolha do local. Decidimos construir aqui porque essa região do Distrito Sanitário VIII não tinha nenhum CAPSi para atender crianças e adolescentes. Este também será o segundo equipamento 24 horas da cidade, garantindo que quem mora no Jordão, Ibura, Cohab e arredores possa receber atendimento especializado em saúde mental perto de casa”, afirmou.
João Campos também destacou a parceria com o Governo Federal para viabilizar o projeto. “Sabemos o que é precisar de atendimento médico, ainda mais de uma especialidade como a saúde mental, que tem grande demanda hoje. Esse serviço é uma parceria dentro do PAC, do Governo Federal, que está viabilizando a construção de equipamentos como este em todo o Brasil”, completou.
Com investimento de R$ 2,77 milhões e previsão de conclusão em junho de 2026, o novo CAPSi vai atender adolescentes de 12 a 18 anos dos bairros de Ibura, Jordão, Cohab e áreas vizinhas. A unidade vai descentralizar os serviços de saúde mental infantil, ampliar o acesso da população ao cuidado especializado e reduzir a fila de espera nos demais CAPS, oferecendo um atendimento mais ágil e humanizado.
A secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, destacou o impacto social do projeto. “Estamos diante de uma conquista para a região, que vai garantir acolhimento especializado a adolescentes em sofrimento psíquico. É uma resposta concreta a uma necessidade antiga, num território onde as vulnerabilidades sociais e ambientais exigem uma rede de cuidado forte e próxima da população”, afirmou.
Por Ponto de Vista

