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China Ascende na Saúde Global: Lições e Oportunidades para o Brasil

Nos últimos 15 anos, a China consolidou-se como uma das maiores potências econômicas globais, rivalizando com os Estados Unidos e ganhando terreno em setores como saúde, transição energética e indústria automotiva. O país asiático, que é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009, tem expandido sua influência.

A ascensão chinesa na área da saúde foi tema de um evento recente, onde executivos e especialistas discutiram as experiências e potenciais para o Brasil. A China se destaca como um dos maiores fabricantes de medicamentos, equipamentos e dispositivos médicos, exportando para diversos países. Hospitais brasileiros já utilizam tecnologias chinesas em exames de imagem.

Embora os sistemas de saúde chinês e brasileiro apresentem diferenças, a China oferece aprendizados valiosos em inovação e integração. Especialistas enfatizam a importância da integração de dados para impulsionar o avanço.

Em um cenário global de sanções, a China pode fortalecer ainda mais sua posição comercial. Para o Brasil, a estratégia é equilibrar as relações com diferentes nações, buscando parcerias que beneficiem o sistema de saúde nacional.

Especialistas observam que, apesar do notável progresso econômico da China, o conhecimento sobre o país ainda é limitado. Muitos associam os produtos chineses a falsificações, uma visão considerada ultrapassada.

A China se preparou estrategicamente para se tornar uma potência na saúde. Com uma vasta população e um sistema de saúde com coparticipação, o país enfrenta desafios como o envelhecimento da população, dificuldades de acesso e custos elevados, semelhantes aos do Brasil. Para enfrentar esses desafios, a China adotou uma abordagem focada na prevenção e em um planejamento de longo prazo.

A transformação na área da saúde envolveu a criação de uma estrutura regulatória alinhada com as principais agências globais, o investimento em saúde digital e o desenvolvimento da biotecnologia. A agenda “Healthy China 2030” estabeleceu metas para melhorar a saúde da população, implementando as transformações necessárias.

Parcerias entre o Brasil e a China se desenvolvem em áreas como medicamentos biossimilares, transferência de tecnologia e produção de vacinas. O Brasil também tem potencial para atrair investimentos em pesquisas clínicas, devido à sua diversidade genética. O governo brasileiro anunciou a criação do primeiro hospital inteligente, com automação e gestão preditiva, em parceria com a China.

A abordagem chinesa de integrar a medicina convencional com a medicina tradicional é vista como um exemplo de integração. Há avanços na busca por comprovação científica, e os tratamentos são cumulativos, complementando medicamentos e terapias tradicionais.

A organização da saúde digital na China e a integração para solucionar problemas foram pontos de destaque para executivos brasileiros que visitaram o país. A desburocratização e a escala de trabalho também são fatores que contribuem para o desenvolvimento de tecnologias e modelos de negócios inovadores na China.

No entanto, especialistas alertam para a necessidade de atenção ao tratamento de dados, já que as políticas chinesas divergem das adotadas na Europa e nos Estados Unidos. A capacidade de utilizar dados para aprendizado automatizado é vista como uma vantagem competitiva.

Empresas brasileiras já utilizam equipamentos chineses, destacando a competitividade em qualidade e custos. A visão de que a China apenas copiava tecnologias foi superada, com o país demonstrando capacidade de inovação e produção científica. Plataformas de sequenciamento genético de fabricantes chineses, por exemplo, oferecem custos menores sem comprometer a qualidade.

A confiança nos fornecedores chineses é resultado de visitas às empresas, validações próprias, aproximação do corpo médico e entrega de inovação. A necessidade de suporte no Brasil também é um fator essencial. A integração de dados e a digitalização são exemplos valiosos para o sistema de saúde brasileiro, visando ganhos de eficiência.

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