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Aécio: “houve uma ação planejada com a PGR”

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Senador tucano se diz vítima de ‘armadilha’ e classifica prisão de sua irmã, Andréa Neves, como experiência ‘traumática’. Aécio diz que houve uma ação planejada com a participação da PGR..

Em sua primeira entrevista exclusiva após ser denunciado por corrupção e obstrução da Justiça com base na delação do Grupo J&F, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) negou que tenha cometido crime e disse que foi gravado por Joesley Batista em “uma ação planejada com a participação de membros da Procuradoria-Geral da República”. Após a Operação Patmos, Aécio chegou a ser afastado do mandato, teve prisão preventiva solicitada e ficou em recolhimento domiciliar noturno. Ele admite apenas que cometeu “um erro” ao pedir R$ 2 milhões para o empresário. Leia os principais trechos da entrevista concedida ao Estado na quinta-feira passada.

Após um 2017 turbulento, qual é o seu projeto eleitoral para 2018? Está no seu radar voltar à Câmara?

Essa possibilidade não existe. Minha prioridade é responder de forma serena, mas muito firme, a todas essas denúncias que envolveram meu nome. Sou o primeiro a reconhecer que cometi um erro ao aceitar, de alguém que se dizia amigo, uma ajuda para pagar meus advogados. Mas não cometi crime. Quem foi lesado? O Estado foi lesado nisso? Houve alguma contrapartida? Não houve. Eu sei que a forma como isso é divulgado gera na opinião pública um sentimento muito negativo. Tenho 32 anos de mandatos honrados, dignos. Fiz um governo em Minas Gerais que virou referência para o Brasil. Fui candidato à Presidência da República defendendo aquilo que eu acreditava. Sem dúvida, parte dos ataques que eu recebo vem da forma como enfrentei o PT em uma disputa extremamente dura. No processo que culminou com o afastamento da presidente da República tivemos um papel que buscou tirar o Brasil da paralisia. Não tenho do que me arrepender da minha trajetória pessoal.

Mas e o episódio da delação do Grupo J&F…

Reconheço que errei nesse episódio (sobre a conversa gravada por Joesley Batista), principalmente na forma de me comunicar. Ainda que em uma conversa privada, com um linguajar pelo qual me penitencio pessoalmente. Mas os fatos vão demonstrando de forma clara que eu fui vítima de uma grande armadilha. Seja nas novas gravações – em especial uma, que parece ter sido omitida inicialmente – na qual minha irmã (Andrea Neves) oferece um apartamento de família e convida ele a visitar. Novos depoimentos mostram de forma clara que houve uma ação planejada com a participação de membros da Procuradoria-Geral da República. Vou dar aqui um dado que ainda não é de conhecimento público. No dia 24 de março, depois de uma reunião de várias horas na Procuradoria-Geral, aqui em Brasília, com a presença do senhor Joesley Batista, dos seus advogados, do (diretor jurídico da J&F) Francisco de Assis, ele (Joesley) pega um avião e vai a São Paulo para me gravar. Essa gravação foi feita após uma reunião em que o senhor Francisco de Assis afirma em seu depoimento que a gravação foi objeto de conversa dessa reunião na sede da PGR. Há um depoimento do advogado da JBS confirmando essa reunião. É óbvio que se deduz que ele saiu da conversa com procuradores com uma pauta.

Quais membros da PGR? Rodrigo Janot estava presente?

Não tenho informação de que ele estivesse, mas é muito difícil que isso não fosse de conhecimento interno na Procuradoria. Para obter benefícios da delação, ele (Joesley) transformou a oferta da venda de um apartamento em uma grande armadilha. Mas tenho absoluta confiança na Justiça.

A Polícia Federal filmou, com autorização do Supremo, a entrega de uma mala com R$ 500 mil em espécie para seu primo, Frederico Pacheco, que depois repassou esse dinheiro para um ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). Isso depois do diálogo no qual o senhor pediu R$ 2 milhões ao Joesley. Como explicar uma mala de dinheiro?

Ele ofereceu um empréstimo para eu pagar os advogados dessa forma. Isso obviamente negociado no objetivo da sua delação. Ele disse que ia me emprestar esses recursos das “suas lojinhas”. Recurso privado em dinheiro. Eu aceitei. Foi um erro. Pagaria com a venda de um apartamento. Esse recurso depois foi integralmente devolvido. O Estado não foi lesado. Não há contrapartida. Concordo que as imagens dão a impressão disso, no contexto negativo. Pago um preço altíssimo.

Como paga hoje sua defesa?

Estou pagando com toda a dificuldade do mundo, vendendo parte do meu patrimônio com ajuda da minha família. Todos esses pagamentos são registrados com origem específica. E muito aquém das expectativas iniciais dos advogados.

Após o 2º turno de 2014, o sr. disse que perdeu não para um partido político, mas para uma “organização criminosa”. O argumento do combate aos desvios éticos na política permeou sua defesa do impeachment e a ação para cassar a chapa Dilma-Temer. Depois o sr. foi denunciado por corrupção, citado por delatores e passou a ser alvo de inquéritos no STF. Como explicar isso aos eleitores que lhe deram quase 50 milhões de votos naquela eleição?

Dizendo sempre a verdade. Quais são as acusações pelas quais eu respondo hoje? Apoio para campanhas eleitorais, feitos como a lei determinava.

Mas com caixa 2?

Não é caixa 2, mas apoio às campanhas eleitorais feita por empresas. O que houve é que, a partir de um determinado momento, os delatores foram levados a dizer que todos os apoios às campanhas eram tratados como propina. Umas das denúncias do (ex-)procurador-geral (Rodrigo Janot) diz respeito aos recursos doados à campanha do PSDB registrados na Justiça Eleitoral.

O sr. teve medo de ser preso? Como se sentiu ao ser afastado do mandato e depois ficar em recolhimento domiciliar noturno?

Foi uma injustiça (o pedido de prisão da PGR), mas recebo com serenidade. Eu sei quem eu sou. Não houve crime algum. Fui vítima de ação controlada sem autorização do STF. Uma armação de alguém que estava vendendo a sua alma para ter benefício da delação. Acharam que eu poderia ser uma cereja desse bolo.

E sobre a prisão preventiva da sua irmã, Andrea Neves?

Foi uma coisa extremamente traumática pelo absurdo e pela enorme injustiça. Ela teve 10 minutos com ele (Joesley) na vida. Ofereceu um apartamento da nossa família (para venda), que havia sido oferecido a outras pessoas das nossas relações e isso tudo já está documentado no processo. O outro contato foi telefônico, ela o convidando para conhecer o apartamento. Ponto. Essa foi a participação dela. Mas ela tem astral grande e energia elevada. Está muito bem. Vamos em frente.

O sr. vê abusos da Lava Jato?

Não sou a pessoa mais adequada para fazer esse julgamento. Vai parecer que é minha defesa. Mas, as denúncias existem de toda a parte e, ao final, muitos desses vazamentos que não se confirmaram vão ter alguma consequência. É preciso separar o joio do trigo. Quem lesou os cofres públicos precisa ser punido, quem é vítima das consequências políticas das suas atuações – e me vejo nesse caso – tem de dar suas explicações, mas (eles) serão absolvidos.

O ministro Luiz Fux cobrou do sr., ao apresentar um voto, um “gesto de grandeza” de pedir licença do Senado…

Não vou comentar uma manifestação do ministro do Supremo. Ele deve avaliar se foi adequada.

Já que o sr. descarta disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, para qual cargo pretende concorrer no ano que vem?

Não há hipótese da Câmara. Não faria sentido. Existem em Minas manifestações das mais variadas para que eu dispute cargos majoritários. Teremos uma candidatura para ser contraponto ao governo do PT. O caminho natural é o Senado.

Será uma eleição sem doação empresarial. Como pretende financiar sua campanha?

Defendi que nós deveríamos manter o financiamento empresarial em limites muito mais estreitos do que aqueles que já existiam, com controle maior. Fomos voto vencido. Perdemos aqui com o voto de muita gente que se arrepende um pouco disso. Coube ao Estado financiar as campanhas. É uma nova experiência. Meu sentimento é que após essas eleições nós vamos estar discutindo o retorno do financiamento privado.

Por quê? 

Porque a tendência é cada vez mais você onerar o Estado nesse financiamento. Os recursos que serão destinados nesse ano, pelo que estou percebendo, serão maiores do que aqueles anunciados inicialmente. Esse assunto fatalmente voltará.

O financiamento empresarial não é a origem de todos esses casos de corrupção?

Não acho que seja o financiamento privado. A questão da corrupção é de caráter e posicionamento pessoal de cada um. O que houve foi uma apropriação de determinadas empresas do processo político. Defendemos limites estreitos. Não podemos ter mais no Brasil o cenário em que uma empresa financia 300 parlamentares e cria vínculos com eles.

O sr. foi vaiado na convenção do PSDB. Sentiu um clima hostil por parte de ex-aliados? Chegaram a pedir que não fosse ao evento?

Pelo contrário. Eu fui recebido de forma entusiasmada por centenas de militantes do partido, que me homenagearam. Reconhecem o trabalho que eu fiz no PSDB. Se existiram insatisfações, não cheguei a ouví-las. Mas considero natural que possa ter ocorrido, principalmente daqueles que estavam descontentes com a eleição de Geraldo Alckmin presidente do PSDB. Porque tinham outras preferências. Fiquei feliz de ver o governador Geraldo Alckmin tendo a possibilidade de receber um partido unido. Ele terá o grande desafio de resgatar o DNA reformista do PSDB. O PSDB não pode apoiar as reformas da boca para fora. Não pode ser caudatário da ação de outros partidos. Somos vanguarda. Sempre fomos. Foi muito positivo que o PSDB fechasse questão (obrigar a votar em bloco) em relação à votação da reforma da Previdência. Mas é óbvio que esse fechamento de questão precisa de alguma consequência. Alguma sanção tem de haver, senão fica parecendo jogo de cena.

O governo Temer defende um projeto único de poder, com um candidato que defenda o legado da atual gestão na eleição. Alckmin deve fazer esse papel?

Não acho que esse seja o papel do PSDB. Ao mesmo tempo, nós não temos de nos envergonhar em momento algum do apoio que demos à agenda do governo Temer. Essa foi uma decisão coletiva, não individual do presidente do partido. Muitos que hoje bradam pelo “fora, Temer”, foram lá entregar a ele um conjunto de propostas. O item 6 era exatamente a reforma da Previdência. Condicionamos nosso apoio à adoção dessa agenda. Goste ou não do presidente Temer, boa parte dela está em curso. É um governo impopular, mas o Brasil de hoje é melhor do que no final do governo Dilma. É governo dos sonhos? Não é. Não é o governo do PSDB. Sempre foi o governo do PMDB. Mas a saída do PSDB do governo não podia ser um jogo de cena. Seria oportunista. O partido corria o risco de repetir aquilo que sempre condenamos no PT. Não podemos jogar pedras no governo porque ele é impopular. Algumas alianças podem acontecer com naturalidade. Na vida como na política, a virtude nunca está nos extremos. O PSDB precisa resgatar esse espaço, do ponto de equilíbrio. Não devemos agora negociar alianças de forma açodada.

O que achou do agendamento do julgamento do recurso de Lula no TRF-4 para janeiro? O ex-presidente FHC disse que prefere enfrentar Lula nas urnas do que vê-lo preso.

Eu não torço pela prisão do Lula. Não torço pelo que ele representou para o País. Mas ele tem de responder para a Justiça, que não pode ser seletiva. O que o ex-presidente Fernando Henrique externou é um sentimento pessoal. Temos de resgatar na eleição a capacidade de discutir o País. Temos de sair da delegacia de polícia e voltar a falar ao coração das pessoas. Precisamos restabelecer um clima minimamente respeitoso.

Lula consegue se candidatar? 

Deve-se trabalhar com a possibilidade do Lula candidato. Não é apenas a decisão do TRF da 4.ª Região, mas os recursos que ele ainda pode entrar. Depois de um determinado período, em junho, quando as convenções são realizadas, acho difícil impedir uma candidatura presidencial. Quanto mais cedo essa questão for resolvida, melhor para o processo eleitoral. O PSDB precisa estar preparado para disputar com qualquer um, até mesmo com o Lula. 

Como sair da “delegacia de polícia” num momento em que a classe política enfrenta um desgaste tão forte, com ex-governadores e ex-ministros presos, assim como um ex-presidente da Câmara?

Isso não vai desaparecer. Vai estar presente nas eleições, mas não pode ser o mote da eleição. Se trouxermos o Supremo ou o juizado de primeira instância para ter protagonismo nas eleições, quem perde é a população. Mas reconheço que todos os partidos políticos passam por uma gravíssima crise de representação, no Brasil e no mundo. As pessoas estão buscando outra conexão com seus representantes, que não seja pelos partidos. 

O sr. chegou a dizer que a “falência da política” explicaria uma possível pré-candidatura do Luciano Huck à Presidência. Ele, por sua vez, disse que estava decepcionado com o sr… 

Depois de algum tempo, eu voltei a conversar com ele. Restabelecemos uma relação. O que eu quero em relação ao Luciano e a qualquer outra pessoa é uma oportunidade de apresentar minha defesa sem prejulgamento. Há um desgaste político enorme, mas não houve crime. Quando falo da falência da política, não me refiro a ele especificamente, mas ao surgimento de figuras fora do campo político. Serve para outros nomes chamados de outsiders.

Discute-se uma proposta de semipresidencialismo. Alguns partidos de esquerda disseram que é golpe. O que acha?

Eu defendo o parlamentarismo. Com 28 partidos no Congresso, seria inviável. Seria queimar uma bela saída para o Brasil.

Como vê a possibilidade de o Supremo restringir o foro privilegiado?

O foro vai acabar. É uma tendência natural. Defendo que acabe para todo mundo. Conversei com o presidente (da Câmara) Rodrigo Maia (DEM-RJ) sobre isso. Ele acha que até o fim de março será votado na Câmara.

O Estado de S.Paulo – Eduardo Kattah e Pedro Venceslau, Paulo Fernandes | Foto: Jonas Pereira, Agência Senado

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Haddad diz que queda do dólar e safra devem conter preço dos alimentos

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta terça-feira (4) que a pressão sobre os preços dos alimentos deve diminuir nos próximos meses com a queda do dólar e a safra recorde em 2025.

“O dólar estava a R$ 6,10, está a R$ 5,80. Isso já ajuda muito”, afirmou o ministro ao ser questionado sobre a mais recente ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que apontou um “cenário adverso” para a inflação dos alimentos no médio prazo.

Haddad disse estar “muito confiante de que a safra deste ano, por todos os relatos que eu tenho tido do pessoal do agro,

vai ser uma safra muito forte. Isso também vai ajudar”.

A ata do Copom destacou que os preços dos alimentos se elevaram de forma significativa, em função, dentre outros fatores, da estiagem observada ao longo do ano passado e da elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi.

O ministro da Fazenda observou que variáveis econômicas como o câmbio e a inflação “se acomodam em outro patamar, e isso certamente vai favorecer”. Ele lembrou que o governo e o Congresso promovem um esforço de contenção de R$ 30 bilhões no Orçamento, com o objetivo de reduzir pressões fiscais sobre a política monetária.

O Copom estima que a inflação de 12 meses deverá se manter acima da meta do Banco Central até junho, o que configuraria “descumprimento da meta”, de acordo com o novo modelo de metas contínuas.

Para Haddad, esse novo modelo, que prevê uma busca contínua por se manter na faixa de tolerância, “permite uma melhor acomodação” da política monetária pelo BC.

O regime de meta de inflação atual determina que o índice deve ficar em 3% no acumulado em 12 meses, com bandas de 1,5 p.p. para cima ou para baixo. Se ficar acima do limite da banda por mais de 6 meses seguidos, há o descumprimento da meta.

Por Agência Brasil

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Vereador Pitel Filho adere à base aliada do prefeito Fabinho

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O vereador Pitel Filho, uma das novas revelações da política de Salgueiro, eleito para a Câmara de Vereadores pela primeira vez em 2024, aderiu à base aliada do prefeito Fabinho Lisandro. Nesta terça-feira, 4, Fabinho e Pitel conversaram na sede da administração municipal, chegando a um entendimento para marcharem juntos em prol do desenvolvimento do município.

Com a nova adesão, o prefeito soma 10 vereadores em sua base aliada na Casa Epitácio Alencar, o que ajudá-lo na aprovação de projetos importantes do seu Plano de Governo. O primeiro já passou pelo crivo do legislativo, que foi a reestruturação do Funpressal (Fundo de Previdência dos Servidores de Salgueiro).

Fabinho demonstra assim muita habilidade e capacidade de dialogar, sobretudo com aqueles que pensam em favor do desenvolvimento e progresso de Salgueiro.

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Policial é alvo de inquérito após selfie com filho de traficante no Rio

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Um policial está sendo alvo de um inquérito por parte da Polícia Militar, no Rio de Janeiro, por ter tirado uma selfie com o rapper Oruam, filho de Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho, uma das maiores organizações criminosas do Brasil.

O homem tirou a fotografia fardado e durante o horário de trabalho. O momento ficou registrado em vídeo e passou a circular em grupos de agentes no WhatsApp, onde o policial foi criticado pelos colegas.

“Determinei a abertura de inquérito policial, de cunho interno, que será realizado pela corregedoria. Não farei julgamento preliminar, mas entendo que não é recomendável associar um órgão policial a um rapper que exalta o fato de ser filho de um traficante”, justificou o comandante-geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Menezes de Nogueira, citado pelo Metrópoles.

Entre os colegas do policial houve quem defendesse que Oruam não pode ser associado aos crimes do pai, mas a maioria criticou o colega de profissão, argumentando que as letras do músico incentivam o tráfico de drogas e armas.

Uma das letras mais famosas do rapper chama-se ‘Filho do Dono’ e conta a história de um menor de idade que teve de pegar em armas para “mudar de vida”. Na mesma canção, o rapper também critica a polícia, afirmando que “o Estado é genocida com morador”.

Foto Reprodução X @profpaulamarisa

Por Notícias ao Minuto

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