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Saúde

Vício em smartphones afeta a saúde cerebral dos jovens, diz estudo

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Estudo identificou um desequilíbrio químico no cérebro de adolescentes com idades entre 9 e 15 anos de idade que possuem o aparelho.

Smartphones são indispensáveis à vida moderna. Porém, excessos em relação ao uso do aparelho podem ser prejudiciais à saúde, principalmente, entre os jovens, faixa etária que mais utiliza smartphones atualmente. Um bom exemplo pode ser visto em um estudo apresentado recentemente na reunião anual da Sociedade Radiológica da América do Norte que identificou um desequilíbrio químico no cérebro de jovens com dificuldade em deixar de usar o aparelho. “Estudos como esse são muito importantes. Além de comprovar os danos causados pelo vício em celulares, nos oferecem condições para que possamos agir preventivamente em diferentes situações”, afirma o médico radiologista, Dr. Abdalla Skaf, coordenador do Serviço de Radiologia do Hospital do Coração (HCor).

Realizada por pesquisadores da Universidade da Coréia, em Seul, na Coréia do Sul, o estudo envolveu 19 jovens, com idades entre 9 e 15 anos de idade, com diagnóstico de dependência de internet ou smartphones, e 19 jovens saudáveis na mesma faixa etária. Para avalia-los, utilizou-se uma Espectroscopia de Ressonância Magnética (ERM). “Esta técnica consiste em um tipo de ressonância magnética e é utilizada para medir a composição química do cérebro. Com ela, é possível obter uma visão mais detalhada da condição cerebral do paciente para fins de análise e comparação”, explica o Dr. Abdalla Skaf.

Outra iniciativa adotada durante a pesquisa sul-coreana foi submeter jovens considerados dependentes a nove semanas de um tipo de terapia comportamental cognitiva modificada, a partir de um programa indicado para o vício em jogos eletrônicos. Paralelamente, eles também responderam testes para medir o quanto a sua dependência em internet e smartphones afetava a sua rotina diária, vida social, produtividade, padrões de sono e estado emocional. “O que se se verificou foi que, em maior ou menor grau, todos os participantes apresentavam sintomas, como depressão, ansiedade, insônia e impulsividade”, acrescenta o radiologista do HCor.

Os jovens dependentes ainda realizaram um número maior de exames de ERM – um antes e outro depois da terapia comportamental. Já entre os pacientes do controle saudável passaram apenas por um único estudo ERM. Em ambos os casos o objetivo foi medir níveis de ácido gama aminobutírico ou GABA (neurotransmissor capaz de inibir ou retardar sinais cerebrais e glutamato (Glx), cuja atuação no cérebro faz com que os neurônios se tornem mais excitados eletricamente. “Estudos anteriores sugeriram que o GABA tem relação com a visão, com o controle motor e com a regulação de várias funções cerebrais, o que inclui a ansiedade”, afirma o médico.

Os resultados da ERM então revelaram que, em comparação com os controles saudáveis, a proporção de GABA para Glx foi significativamente aumentada no córtex cingulado anterior de jovens dependentes de smartphones e internet antes da terapia. “O excesso de GABA pode resultar em uma série de efeitos colaterais que incluem sonolência e ansiedade. Portanto, podemos afirmar que os resultados dessa pesquisa podem não só nos ajudar a entender melhor quais os reais efeitos do uso excessivo de smatphones, entre a juventude e a adolescência, mas também nos fornecer informações úteis para o tratamento deste novo tipo de dependência”, conclui o radiologista do HCor.

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Saúde

Dicas de Saúde: Infecções Vaginais Comuns

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1️⃣ Candidíase: Causada pelo fungo Candida, provoca coceira, corrimento branco e espesso, além de ardor ao urinar.

2️⃣ Vaginose Bacteriana: Caracterizada por um corrimento cinza e um odor forte. O desequilíbrio das bactérias vaginais é o principal responsável.

3️⃣ Tricomoníase: Uma infecção sexualmente transmissível causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que pode provocar corrimento amarelado ou esverdeado e coceira.

4️⃣ Clamídia: Outra IST que pode ser assintomática, mas também pode causar dor pélvica, corrimento e desconforto ao urinar.

5️⃣ Gonorreia: Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, pode provocar corrimento, dor ao urinar e sangramento entre as menstruações.

Se você suspeitar de alguma infecção, procure um ginecologista para diagnóstico e tratamento adequado.

Por Dra. Giannini Carvalho  – Ginecologista e Obstetra

 

           

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Saúde

Espirros, coriza, nariz entupido e fungando… É gripe ou rinite alérgica?

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Espirros, coriza, nariz fungando, entupido e dormir de boca aberta parecem sinais de gripe. Esses sintomas, contudo, também são características de uma crise de rinite alérgica.

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) explica que, diferentemente da gripe, a rinite alérgica não é transmitida e não causa febre. O nariz entupido diariamente é o que mais incomoda o paciente com rinite, pois essa condição faz com que ele não consiga respirar de forma adequada. Isso faz com que o paciente recorra a medicações não recomendadas para esses casos.

A mudança de temperatura e ácaros podem ser desencadeadores das crises de rinite alérgica. O diagnóstico correto é fundamental para se ter sucesso no tratamento. Não se automedicar e procurar por um especialista para que ele possa identificar o tipo de rinite são os primeiros passos para o sucesso do tratamento.

Uma criança com pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver uma doença respiratória, inclusive rinite alérgica, mais comum após os 2 anos de idade. Essa condição atinge cerca de 26% das crianças brasileiras. Em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância (ISAAC).

Confira abaixo 8 dicas para prevenir crises de rinite:

  1. Faça o controle ambiental, com retirada de objetos que podem acumular ácaros, como cortinas e tapetes.
  2. Mantenha os filtros dos aparelhos de ar-condicionado sempre limpos. Se possível, limpe-os mensalmente.
  3. Evite a exposição a temperaturas ambientes muito baixas e oscilações bruscas de temperatura. Lembrar que o ar-condicionado é seco e pode ser irritante.
  4. Evite o uso de vassouras e espanadores. Passar pano úmido diariamente na casa ou usar aspiradores de pó com filtros especiais duas vezes por semana. Afastar o paciente alérgico do ambiente enquanto se faz a limpeza.
  5. Lave as roupas de inverno que estão guardadas antes de começar a usá-las.
  6. Encape colchão e travesseiro com capa impermeável.
  7. Evite bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas de papelão ou qualquer outro local onde possam ser formadas colônias de ácaros no quarto de dormir. Substitua-os por brinquedos de tecido para que possam ser lavados com frequência.
  8. Deixe o ambiente iluminado e bem arejado.

Como tratar a rinite?

O uso de medicações e imunoterapia, conhecidas como vacinas para alergias, são formas de tratamento que podem ser definidas pelo especialista de acordo com o tipo de rinite que for diagnosticada.

Rinite é contagiosa?

A rinite alérgica não é contagiosa e pode começar em qualquer período da vida, porém, é pouco frequente antes dos 12 meses de idade.

Sintomas da rinite

Os sintomas clássicos da rinite alérgica são: crises de espirros, coriza clarinha, coceira no nariz (podendo atingir também os olhos, ouvidos e a garganta) e entupimento nasal.

Fonte: JC

           

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Anvisa aprova novo tratamento para câncer de bexiga

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O Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que mais de 11 mil novos casos de câncer de bexiga sejam diagnosticados por ano de 2023 a 2025, sendo os homens os mais impactados pela doença (7.870 novos casos/ano em homens; 3.500 novos casos/ano em mulheres).

 A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na segunda-feira (15) uma nova indicação de tratamento oncológico para pacientes com câncer de bexiga já avançado ou metastático (espalhado pelo corpo), não tratado anteriormente.

Um estudo clínico da empresa farmacêutica estadunidense MSD mostrou que a imunoterapia (pembrolizumabe) aliada a um anticorpo droga conjugada (enfortumabe vedotina) reduziu o risco de progressão da doença ou morte em 55% e o risco de morte em 53% em comparação com a quimioterapia.

Segundo o estudo, a sobrevida mediana foi aproximadamente duas vezes maior no grupo de pacientes que receberam o tratamento de P+EV (pembrolizumabe em combinação com enfortumabe vedotina) do que naqueles que receberam quimioterapia.

A farmacêutica se apoia nos resultados para sugerir o uso de P+EV como um possível novo padrão de cuidado.

O Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que mais de 11 mil novos casos de câncer de bexiga sejam diagnosticados por ano de 2023 a 2025, sendo os homens os mais impactados pela doença (7.870 novos casos/ano em homens; 3.500 novos casos/ano em mulheres).

A imunoterapia é um tratamento usado contra o câncer que potencializa as defesas do organismo. A estratégia treina o sistema imunológico para reconhecer e combater células cancerígenas e é considerada um avanço importante na medicina oncológica, apesar de não chegar ao SUS (Sistema Único de Saúde).

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

           

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