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Como é feita a “Maria Louca”, cachaça dos presos de Tremembé

Na série Tremembé, sucesso do Prime Video lançado na última sexta-feira (31/10), um detalhe curioso chamou a atenção do público: a bebida que aparece nas cenas de confraternização entre os detentos da “prisão dos famosos”. Trata-se da Maria Louca, uma cachaça artesanal e clandestina, preparada dentro das celas de presídios brasileiros.

A receita mistura cascas de frutas fermentadas, água, açúcar e fermento, que pode ser substituído por pão ou até arroz cru. O preparo acontece em garrafas PET, galões ou tambores tampados, onde o líquido fica fermentando por até quinze dias, embora muitas vezes o tempo seja reduzido para evitar a descoberta pelos agentes penitenciários.

“O principal ingrediente é a casca de fruta — qualquer uma que fermenta: laranja, limão, maçã, manga, banana. O ideal são quinze dias, mas a gente tirava com uma semana, para correr menos risco”, contou Maurício Monteiro, 56 anos, sobrevivente do Massacre do Carandiru, em entrevista ao Terra.

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Marina Ruy Barbosa como Suzane von Richthofen em Tremembé

Divulgação/Prime video

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Marina Ruy Barbosa, Leticia Rodrigues e Carol Garcia em Tremembé

Divulgação/Prime video

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Teaser de Tremembé revela caracterização de criminosos famosos: veja

Divulgação/Prime Video Brasil

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Prime Video Divulga Teaser, Primeiras Imagens e Cartazes de Tremembé

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Marina Ruy Barbosa (Suzane von Richthofen), Letícia Rodrigues (Sandrão) e Carol Garcia (Elize Matsunaga) em Tremembé

Divulgação/Prime Vídeo

A escolha das frutas e a criatividade no preparo definem o sabor final da bebida. “A folha de eucalipto dá um gosto de Cointreau. Maçã também dá um sabor diferenciado. Difícil é conseguir o fermento, tem que contrabandear. Tudo que é proibido tem mais valor na cadeia”, relembrou Edilberto Soares, 62 anos, ex-detento que passou vinte anos em presídios do Rio de Janeiro, como Bangu II.

A série Tremembé, inspirada em casos reais e baseada em livros do jornalista Ulisses Campbell, dramatiza histórias de crimes que chocaram o Brasil como os casos de Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga, Roger Abdelmassih e mais.

Fonte: Metropole

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