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Deputado Gustavo Gayer é indiciado pela PF por desvio de cota parlamentar

A Polícia Federal indiciou, nesta quinta-feira (11/12), o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) por suspeita de desvio de cota parlamentar e participação em associação criminosa. O filho do parlamentar e integrantes de seu gabinete também foram indiciados no inquérito, que apura o uso de recursos públicos por meio de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)

Segundo as investigações, o grupo teria falsificado documentos para criar a organização e direcionar recursos da cota parlamentar, o que configura crimes de peculato-desvio, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e formação de associação criminosa.

Em outubro do ano passado, a PF realizou buscas contra o deputado e seus assessores. Na ação, policiais cumpriram 19 mandados em Goiás e no Distrito Federal e apreenderam mais de R$ 70 mil com um funcionário ligado ao gabinete.

Em vídeo publicado na rede social X, Gayer afirmou ter sido indiciado “junto com praticamente todo o gabinete e até mesmo o filho”. Em tom irônico, o parlamentar alegou perseguição política e classificou as acusações como “absurdas”.

“URGENTE!! MINHA CASA CAIU! Moraes descobriu minha Associação Criminosa e fui INDICIADO”, escreveu.

O deputado disse que a PF usou informações desatualizadas sobre uma escola de inglês que ele manteve até 2020, chamada Gustavo Gayer Language Institute. Segundo ele, o endereço onde funcionava a escola passou a ser, anos depois, um escritório político e o “Bolso Point”, espaço onde gravava podcast e vendia produtos ligados ao bolsonarismo durante a campanha de 2022.

Gayer afirma que a escola havia migrado para o formato online e que o contrato social nunca foi atualizado, o que teria levado à confusão. “Estão dizendo que eu escondi uma escola de inglês dentro do meu escritório político”, declarou.

O parlamentar também comentou a acusação envolvendo uma loja virtual registrada em nome do filho, que vendia roupas e itens políticos. Ele disse que a operação nunca prosperou e que a PF usa o registro formal da atividade para justificar o indiciamento do jovem.

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