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Moraes vota para tornar réu trio que colocou bomba no Aeroporto de Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou para aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornar réus os três homens apontados como responsáveis pela tentativa de atentado com bomba no Aeroporto de Brasília.

O caso ocorreu na véspera do Natal de 2022. O julgamento sobre o aceitamento da denúncia teve início nesta sexta-feira (12/12). Até o momento, apenas Moraes, relator do processo, votou.

O empresário George Washignton de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e o blogueiro e jornalista Wellington Macedo de Souza são os acusados. O trio já foi condenado pelo caso no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Posteriormente, parte do processo que trata dos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e atentado contra a segurança de transporte aéreo foi remetida ao STF.

No voto, Moraes afirmou que “são inconstitucionais as condutas e manifestações que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a força do pensamento crítico, indispensável ao regime democrático, quanto aquelas que pretendam destruí-lo”.

O julgamento é virtual. Após o voto do Moraes, os outros ministros da Primeira Turma vão apresentar os respectivos posicionamentos. O prazo termina às 23h59 da próxima sexta-feira (19/12).

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George Washington foi preso e condenado por tentativa de explosão de ônibus no aeroporto de Brasília

Imagem cedida ao Metrópoles

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George Washington de Oliveira Sousa

Agência Senado

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Alan Diego dos Santos

Reprodução/CLDF

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Alan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília

Matheus Veloso/Metrópoles

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O blogueiro Wellington Macedo de Souza

Hugo Barreto/Metrópoles

6 de 7Hugo Barreto/Metrópoles
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Wellington Macedo de Souza foi denunciado pelo Ministério Público por envolvimento no episódio da bomba no Aeroporto de Brasília

Reprodução

Denúncia da PGR

Na denúncia apresentada ao STF, a PGR afirmou que Wellington dirigiu o veículo por meio do qual o artefato explosivo foi levado ao aeroporto. Já Alan Diego confessou ter sido responsável pela colocação do artefato no caminhão que estava estacionado no local.

George, segundo a denúncia, “adquiriu R$ 60 mil em armamentos e explosivos” e “fez pesquisas na internet sobre explosivos, no Youtube e em plataforma de compras antes da data do atentado, além de ter acessado notícias sobre o fato”. A PGR considerou que ele “participou do planejamento do atentado”.

Relembre o caso

Na véspera do Natal de 2022, equipes da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF), com apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF), se mobilizaram em área próxima ao Aeroporto de Brasília para desarmar uma bomba com potencial de provocar sérios danos ou “uma tragédia”, como definiu o diretor-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, à época.

A bomba estava acoplada a um caminhão-tanque e só não foi acionada por um erro técnico. A polícia identificou e prendeu o suspeito de tentar explodir o artefato no mesmo dia.

O empresário que planejava atentado em Brasília foi identificado como George Washington Oliveira Sousa. Logo em seguida, os outros dois nomes foram apontados.

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Equipe do Esquadrão de Bombas

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosão

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Se necessário, um robô dotado de sistema de câmeras poderia ser utilizado para desativar os artefatos explosivos

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Segundo a acusação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) no TJDFT, inconformados com a vitória de Lula nas eleições de 2022, Wellington Macedo de Souza, George Washington de Oliveira Souza e Alan Diego dos Santos Rodrigues arquitetaram para provocar o que chamavam de “comoção social” capaz de desencadear a decretação de estado de sítio e intervenção militar, o que, segundo o plano, tiraria o petista do poder.

Condenados no TJDFT, os três cumpriam a pena em regime aberto quando foram novamente presos a pedido do ministro Alexandre de Moraes.

Fonte: Metropole

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