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Ex-juiz da Lava Jato é visto furtando champanhe francesa de R$ 400

Imagens de segurança em supermercado de Blumenau mostram magistrado Eduardo Appio com garrafa avaliada em R$ 400, resultando em afastamento e processo disciplinar.

Ex-juiz da Lava Jato, Eduardo Appio, foi flagrado por câmeras de segurança em Blumenau supostamente furtando champanhe, sendo afastado e alvo de processo disciplinar.

Câmeras de segurança de um supermercado em Blumenau, Santa Catarina, registraram imagens que mostram o juiz Eduardo Appio, que sucedeu o senador Sérgio Moro na Operação Lava Jato, supostamente furtando uma garrafa de champanhe francesa Moët Chandon, avaliada em mais de R$ 400. O episódio, ocorrido em 18 de outubro de 2025, levou ao afastamento do magistrado e à instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na Corte Especial Administrativa do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

Ao jornal Estadão, Appio categoricamente negou as acusações, afirmando que o “vídeo é fraudulento” e que pretende provar sua inocência assim que for intimado pelo TRF4 para se manifestar. O juiz declarou ter 31 anos de experiência no sistema judicial e reiterou sua confiança na Justiça.

O Contexto do Magistrado

Eduardo Appio ganhou notoriedade em 2023 ao assumir a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, conhecida como o berço da Operação Lava Jato. Sua gestão foi marcada por confrontos com o então ministro da Justiça e atual senador, Sérgio Moro (União Brasil-PR), que havia comandado os processos da operação por cinco anos. Appio rapidamente se tornou um desafeto do senador, criando um ambiente de tensão no cenário jurídico.

O vídeo, com aproximadamente 20 minutos de duração, detalha a sequência dos eventos. As imagens mostram o juiz Appio circulando pelos corredores do supermercado na data mencionada, vestindo camiseta azul e bermuda.

Em determinado momento, ele se dirige ao setor de bebidas, pega a garrafa de champanhe e, em seguida, continua a caminhar pelo estabelecimento, colocando a bebida dentro de uma sacola.

Logo após, Appio desce uma rampa em direção ao estacionamento, mas é abordado por dois seguranças antes de conseguir deixar o local. Escoltado pelos vigilantes, ele retorna ao supermercado e é conduzido a uma sala, onde um dos seguranças retira a garrafa da sacola e a coloca sobre uma mesa.

O juiz então exibe um cartão aos funcionários, sugerindo uma intenção de pagar pela champanhe que teria subtraído. O processo disciplinar contra Appio foi instaurado com base em um boletim de ocorrência da Polícia Civil de Santa Catarina, que atribui a ele o furto das garrafas de champanhe.

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