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Política

Projetos aprovados após eleições deixarão fatura de R$ 41 bilhões para novo governo

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Deputados e senadores deixarão uma fatura de até R$ 41 bilhões para o presidente eleito, Jair Bolsonaro, em projetos aprovados apenas após as eleições de outubro. Parte da pauta – que inclui novas despesas e renúncias de arrecadação, que vão pesar nos cofres públicos pelos próximos quatro anos – contou com apoio do governo Michel Temer.

Depois das eleições, em que parte do Congresso saiu derrotado, parlamentares aprovaram aumento salarial para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com efeito cascata no funcionalismo público; benefícios para montadoras; reajuste para agentes comunitários de saúde; extensão de benefícios para empresas instaladas em áreas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e benefícios para a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

Além disso, deputados aprovaram nesta semana uma resolução que aumenta o número de servidores sem concurso nos novos gabinetes a partir de 2019, cujo impacto ainda não foi informado. E também discutem subir seus próprios salários, equiparando os valores aos novos vencimentos dos ministros do Supremo.

– Essas pautas são uma lembrança de que o próximo presidente vai ter que enfrentar também esse tipo de problema. Não é só aprovar reformas, mas conter esse tipo de matéria – disse a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif.

Negociado com Temer, o aumento salarial de 16,38% para ministros do STF foi aprovado em novembro. Apenas para a União, o impacto estimado é de R$ 6,4 bilhões em quatro anos, período do mandato de Bolsonaro, que chegou a manifestar “preocupação” com o reajuste.

Nesta semana, Temer sancionou a lei que cria o novo regime automotivo brasileiro, chamado de Rota 2030. Montadoras terão incentivos em troca de investimentos. A renúncia será de R$ 6,6 bilhões em quatro anos. O impacto fiscal causado com a lei só não foi maior porque Temer vetou benesses incluídas pelo Congresso no projeto.

Também nesta semana, a Câmara aprovou a prorrogação, até 2023, de incentivos fiscais para empresas instaladas nas áreas de atuação de Sudam (Norte), Sudene (Nordeste) e Sudeco (Centro-Oeste). O impacto será de R$ 3,5 bilhões por ano, segundo o Ministério da Fazenda. Ou seja, no mandato de Bolsonaro, a perda de arrecadação será de R$ 14 bilhões. Já aprovada no Senado, à proposta está na mesa de Temer para sanção.

‘Falta de responsabilidade’

Para a economista Ana Carla Abrão, sócia da Consultoria Oliver Wyman, há um grande desafio em fazer a classe política entender que gastar mais não resolve os problemas do país:

– O Congresso ainda não entendeu que as mazelas da população estão conectadas à falta de responsabilidade fiscal. Gastar mais vai aprofundar os problemas.

A Câmara tem nas mãos, tramitando em regime de urgência, outro projeto polêmico já aprovado no Senado, também depois das eleições. A proposta perdoa uma dívida de R$ 4 bilhões que a Cemig tem com a União. Esse valor é referente ao período em que a empresa operava hidrelétricas sem contrato. O mesmo projeto tira dinheiro do pré-sal, que seria usado para gastos com saúde e educação, para financiar a construção de gasodutos.  

Logo após o primeiro turno das eleições, o Congresso derrubou o veto presidencial a um reajuste nos salários dos agentes comunitários de saúde com despesa total de R$ 4,8 bilhões. Na mesma semana, o Parlamento aprovou a renegociação de dívidas de produtores rurais, com impacto de R$ 5,2 bilhões.

– Parece que tem dois mundos. Um onde a maioria das pessoas aguenta as consequências negativas do desequilíbrio fiscal, e outro que empurra gastos para o próximo governo – disse o professor José Carlos Oliveira, da Universidade de Brasília. (Por PE notícias)

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Política

Eduardo da Fonte pede à governadora a implantação de bancos e postos de coleta de leite materno no interior de Pernambuco

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O deputado federal Eduardo da Fonte enviou um ofício à governadora Raquel Lyra solicitando a implantação de bancos e postos de coleta de leite materno no interior de Pernambuco. 

De acordo com dados da Secretaria de Saúde de Pernambuco e do Portal da Rede Global de Bancos de Leite Humano da Fiocruz, a rede de saúde pernambucana conta hoje com 18 estabelecimentos credenciados. Desse total, apenas 3 Bancos de Leite Humano encontram-se implantados no interior. 

O deputado já havia feito a mesma solicitação à governadora em julho. 

“A distância entre o interior e a capital dificulta o acesso das mães aos serviços de coleta de leite materno. É essencial que instalemos novos bancos e postos em regiões mais afastadas para democratizar o acesso e garantir que todas as mães, independentemente de onde vivam, possam contribuir e se beneficiar desse recurso vital para a saúde dos bebês”, enfatizou Eduardo da Fonte. 

No documento enviado, o deputado lista, de acordo com orientações de profissionais de saúde do estado, oito locais onde devem ser instalados as unidades. 

Foto divulgação

Por Folhapress

           

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Política

Carlos Bolsonaro diz que vai processar Marçal após ser chamado de retardado

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vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) disse que vai processar Pablo Marçal (PRTB-SP) após ser chamado de “retardado” pelo candidato à prefeitura de São Paulo. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também afirmou pode apoiar Marçal em um eventual segundo turno nas eleições municipais, desde que a disputa seja contra o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), a quem chamou de “soldado do Lula”.

“Acionarei a Justiça através de meu advogado, Antônio Carlos, devido a crimes contra minha honra, injúria e difamação cometidos por Pablo Marçal e também para provar as inverdades ditas em recentes oportunidades. Não posso deixar que tais desinformações criminosas sejam levadas adiante prejudicando a todos, como temos visto há anos”, disse Carlos, nas redes sociais.

Embate entre Bolsonaro e Marçal

Marçal protagonizou uma discussão com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais na quinta-feira (22/08). No Instagram, o candidato à prefeito comentou em uma publicação de Bolsonaro: “vão sentir saudades de nós”. O ex-presidente respondeu em tom irônico. “Nós? Um abraço”, questionou.

Em seguida, Marçal respondeu, dizendo ter colocado R$ 100 mil na campanha de Jair Bolsonaro. “Isso mesmo! Coloquei 100 mil reais na sua campanha pra presidente, te ajudei nas estratégias digitais, fiz você gravar mais de 800 vídeos no Planalto. Entrei pra lista de investigados da PF por te ajudar. Se não existe o nós, seja mais claro. Entendo sua palavra ao Valdemar Costa Neto, mas a honra e a gratidão são frutos de um homem sensato. Todos os nossos desentendimentos foram resolvidos, almoçamos esses dias, você me deu a medalha e eu continuo te respeitando”, declarou.

Por: Aline Gouveia – Correio Braziliense

           

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Política

Eleições 2024: como eu vejo onde meu candidato foi mais votado?

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O eleitor conta com ferramentas digitais da Justiça Eleitoral que permite acessar informações detalhadas sobre os resultados das eleições e sobre a votação recebida pelo candidato de sua preferência.  Basta acessar o item Eleições, no menu superior, na página principal do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
Como pesquisar
No menu superior na página principal do TSE, selecione Eleições e, em seguida, Estatísticas. 
Em Estatísticas, escolha Estatísticas eleitorais.
Na página Estatísticas eleitorais selecione Resultados. 
Na página Resultados, é possível selecionar Estatísticas de Votação, Votação Nominal, entre outros tópicos.
Em ambas as opções, a pessoa interessada pode obter as informações por meio dos Filtros Aplicados (ano, região, UF, município, zona, tipo de eleição, turno, eleição e cargo).
Preencha os dados das opções dos filtros dos quais deseja receber as informações.
As informações disponíveis nesta aba são feitas com base na replicação diária dos dados fornecidos pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) para formar uma base consolidada no TSE. 
Foto: Divulgação/TSE
Por: Diario de Pernambuco

           

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