Depois de chamar Lula de “ladrão” e o PT de uma “organização criminosa” o senador Jarbas Vasconcelos (MDB) não teve a menor vergonha de subir no palanque para pedir votos para Paulo Câmara (PSB), Humberto Costa (PT) e Fernando Haddad (PT). O povo deu o troco e ele conseguiu se reeleger apenas por 1% dos votos no lugar de Mendonça Filho (DEM).
Já era um aviso. Agora, depois de ter declarado o voto na senadora Simone Tebet ele não apareceu na reunião do MDB e colaborou para a vitória de Renan que será o candidato do partido a presidência do Senado. Todo mundo em Brasília estranhou o comportamento do senador.
Há 20 dias, Jarbas se reuniu reservadamente com Renan Calheiros. E Renan, claro, cobrou a fatura já que o senador alagoano foi decisivo para que ele ganhasse o controle do partido, durante as negociações para a filiação do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
Sua ausência na reunião foi mais um golpe importante na candidatura de Simone já que ele próprio havia dito, publicamente, que preferia a candidatura da emedebista do Mato Grosso do Sul. Aliados de Simone se disseram “chocados” já Jarbas estava em Brasília e, mesmo assim, não apareceu.
Levando em conta essas duas situações, poderia ter ocorrido um empate de 6 a 6 na votação interna do MDB para decidir o candidato do partido à presidência do Senado. A outra “traição” foi a de Eduardo Gomes, o único senador eleito pelo Solidariedade, que se filiou ao MDB dois dias atrás e votou no alagoano.
Depois de pagar a fatura devida a Renan, para enganos os bobos Jarbas vai votar em Tasso Jereissati (PSDB). É mesmo muito cinismo desse povo.
(Por PE notícias)
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A deputada federal Carla Zambelli (PL) teve o mandato cassado nesta quinta-feira (30) por decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que também determinou sua inelegibilidade por oito anos.
Com 5 votos contra 2, a ação foi proposta pela deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL) e o TRE-SP reconheceu que Zambelli fez uso indevido das redes sociais e também praticou abuso de poder político nas eleições de 2022. Carla Zambelli ainda poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em nota divulgada após decisão do TRE, Carla Zambelli propõe que o estado ‘anulou’ a decisão dos moradores de São Paulo. “O TRE-SP entendeu por anular os votos de 946.244 cidadãos paulistas e cassar meu mandato de deputada federal”, afirmou.
“PERSEGUIÇÃO POLÍTICA”
Além disso, a parlamentar ainda afirma que os conservadores estão sofrendo “perseguição política” no Brasil.
“Essa decisão não tem efeitos imediatos, e irei continuar representando São Paulo e meus eleitores até o encerramento dos recursos cabíveis. Fica claro que a perseguição política em nosso país, contra os conservadores, é visível como o Sol do meio-dia. Continuarei a lutar todos os dias de minha vida ao lado de vocês, para que tenhamos a esperança de um Brasil próspero e digno para o povo brasileiro”, disse Carla Zambelli.
O CASO
Em dezembro teve início o julgamento do caso, com o voto do relator José Antonio Encinas Manfré pela cassação e inelegibilidade de Zambelli. Durante o voto, ele reafirmou que a parlamentar frequentemente publicava conteúdos que visavam desacreditar o sistema eleitoral e disseminar notícias falsas.
Um exemplo citado por José Antônio, foram as notícias inverídicas publicadas nas eleições de 2022, que falavam sobre uma suposta manipulação das urnas eletrônicas de Itapeva, no interior de São Paulo.
“Não é demasiado se reconhecer que as condutas da representada alcançaram repercussão e gravidade aptas a influenciar na vontade livre e consciente do eleitor e em prejuízo da isonomia da disputa eleitoral. Portanto, realidades justificadoras da cassação do diploma de deputada federal e da declaração de inelegibilidade, sanções a ela impostas por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação”, argumentou.
Além de Manfré, os desembargadores Cotrim Guimarães, Silmar Fernandes e os juízes Rogério Cury e juiz Claudio Langroiva também votaram pela cassação do mandato. Já Maria Claudia Bedotti e Régis de Castilho votaram contra.
Para a juíza Maria Claudia Bedotti, que votou contra a cassação, os vídeos publicados e citados no processo não foram suficientes para comprometer a integridade das eleições e igualdade entre candidatos.
Fonte: JC
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Após a decisão do PP, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) vai deixar o atual formação do bloco governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Com a dissolução do bloco, que tinha como representante do MDB apenas o deputado estadual Jarbas Filho, o governo mantém no ‘blocão’ o PSDB, PRD, Solidariedade e União Brasil.
“Com o fim do antigo bloco formado pelo PP, MDB, PSDB, PRD, União Brasil e Solidariedade na Alepe, reafirmo minha posição de independência, transparência e compromisso que assumi com cada pernambucano que me confiou seu voto. Seguirei trabalhando de forma sensível e responsável em projetos e iniciativas do Governo do Estado que busquem o desenvolvimento econômico e social de Pernambuco. Meu mandato continuará sendo exercido sempre em sintonia com as necessidades da população e focado na construção de um Estado mais inclusivo, justo e eficiente para todos”, disse em nota o deputado Jarbas Filho.
NOVO BLOCO
O Partido Progressistas (PP), por sua vez, encabeçará novo bloco governista na Alepe, após articulação com o governo Raquel Lyra (PSDB). A bancada do PP definiu o novo direcionamento em reunião na última terça-feira (28), segundo o deputado Kaio Maniçoba, líder do PP.
Fonte: JC
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A governadora Raquel Lyra (PSDB) nomeou mais políticos para a Secretaria Estadual da Casa Civil. Na nova lista, publicada na edição desta quinta-feira (30) do Diário Oficial de Pernambuco, constam outros quinze nomes, entre eles: sete ex-prefeitos, seis ex-vereadores, quatro do Recife, um ex-vice-prefeito e um ex-candidato a prefeito.
Além disso, a edição desta quinta traz a correção do nome da ex-prefeita de Itaíba Maria Regina Cunha, que foi publicado incorretamente na edição dessa quarta-feira (29).
Confira lista dos ex-prefeitos nomeados:
Antônio Cassiano da Silva (Condado);
Bernardo de Moraes Ferraz (Itacuruba);
Cláudio José Gomes de Amorim Júnior (São Benedito do Sul);
Joamir Alves de Oliveira (Araçoiaba);
Manuel Plácido Filho (Machados);
Rolph Casale (Belém de Maria);
Sebastião Leite da Silva (Pesqueira).
Ex-vereadores também entraram na lista, veja abaixo:
Alcides Cardoso – ex-vereador do Recife pelo Partido Liberal (PL). Atuou como oposição ao prefeito do Recife, João Campos (PSB);
Ronaldo Lopes – ex-vereador pelo Partido Progressista (PP). Conquistou cerca de 7 mil votos no último pleito municipal;
Josué Varela de Oliveira (Doduel) – ex-vereador pelo PSD;
Amaro Cipriano (Maguary) – ex-vereador pelo PP;
Além de ex-vereadores pelo Recife, Raquel contemplou nomes do interior de Pernambuco. A ex-vereadora de Petrolina Lucinha Mota, e Nelson Diniz Moura, de Caruaru.
Raquel Lyra também contemplou o ex-vice-prefeito de Salgueiro, Edilton Alves de Carvalho Nunes. Além dele, o ex-candidato a prefeito de Bonito, Edson Monteiro, também estará na Casa Civil.
Com essas novas designações, Lyra contempla 37 nomes políticos na Secretaria Estadual da Casa Civil.
Outros nomes
Raquel já tinha nomeado, nessa quarta-feira (29), outros políticos para compor o governo. Só na Região Metropolitana do Recife, foram nomeados o ex-prefeito de Olinda, Professor Lupércio (PSD), a ex-prefeita de Camaragibe, Nadegi Queiroz (Republicanos), e a ex-prefeita de Ipojuca, Célia Sales (PTB).
Em nota, o governo informou os políticos nomeados “atuarão na articulação das demandas da população das 12 Microrregiões de Desenvolvimento do Estado junto à Secretaria da Casa Civil”.
Veja a lista completa dos 37 nomeados pela governadora
Região Metropolitana do Recife
Célia Sales – Ex-prefeita de Ipojuca;
Nadegi Queiroz – Ex-prefeita de Camaragibe;
Professor Lupércio – Ex-prefeito de Olinda;
Joamir Alves de Oliveira – Ex-prefeito de Araçoiaba.
Zona da Mata
Judite Botafogo – Ex-prefeita de Lagoa do Carro;
Xisto Freitas – Ex-prefeito de Aliança.
Mata Norte
Antônio Cassiano da Silva; ex-prefeito de Condado.
Mata Sul
Cláudio José Gomes de Amorim Júnior – Ex-prefeito de São Benedito do Sul;
Rolph Casale – Ex-prefeito de Belém de Maria.
Agreste
Giorge Bezerra – Ex-prefeito de Camocim de São Félix;
Emerson Cordeiro – Ex-prefeito de Poção;
Luiz Aroldo – Ex-prefeito de Águas Belas;
Regina da Saúde – Ex-prefeita de Itaíba;
Renato Lima de Sales – Ex-prefeito de Vertentes do Lério;
Uilas Leal – Ex-prefeito de Alagoinha;
José Maria – Ex-prefeito de Cupira;
José Soares da Fonseca – Ex-prefeito de Salgadinho;
Matheus Emídio de Barros Calado – Ex-prefeito de Terezinha;
Severino Soares dos Santos – Ex-prefeito de Tupanatinga;
Edson Monteiro – ex-candidato a prefeitura de Bonito;
Manuel Plácido Filho – Ex-prefeito de Machados;
Sebastião Leite da Silva – Ex-prefeito de Pesqueira.
Sertão
Domingos Sávio da Costa Torres – Ex-prefeito de Tuparetama;
José Torres – Ex-prefeito de Iguaracy;
Haroldo Silva Tavares – Ex-prefeito de Verdejante;
Manuca – Ex-prefeito de Custódia;
Rafael Cavalcanti – Ex-prefeito de Afrânio;
Raimundinho Saraiva – Ex-prefeito de Exu;
Edilton Alves de Carvalho Nunes – Ex-vice-prefeito de Salgueiro;
Raimundo Pimentel – Ex-prefeito de Araripina;
Bernardo de Moraes Ferraz – Ex-prefeito de Itacuruba.
Vereadores
Alcides Cardoso – ex-vereador do Recife pelo Partido Liberal (PL). Atuou como oposição ao prefeito do Recife, João Campos (PSB);
Ronaldo Lopes – ex-vereador pelo Partido Progressista (PP). Conquistou cerca de 7 mil votos no último pleito municipal;
Josué Varela de Oliveira (Doduel) – ex-vereador pelo PSD;
Amaro Cipriano (Maguary) – ex-vereador pelo PP;
Lucinha Mota – ex-vereadora de Petrolina e ex-secretária Justiça e Direitos Humanos do governo Raquel;
Nelson Diniz Moura – ex-vereador de Caruaru.
Fonte:JC
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